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Em ano eleitoral, prefeitos celebram presença de coordenador do Programa Calha Norte em assembleia da AMAC

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Na tarde da quinta-feira 13,, aconteceu a primeira assembleia geral da Associação dos Municípios do Acre (AMAC) em 2020.

Por Leônidas Badaró

O encontro, além da participação de 17 prefeitos, do governador Gladson Cameli e do coordenador da bancada do Acre em Brasília, Senador Sérgio Petecão (PSD), teve comoprincipal atrativo a presença do General Ubiratan Poty, Diretor do Programa Calha Norte.

O programa, criado em 1985 pelo Governo Federal diante de uma preocupação dos militares sobre a causa amazônica. Desde 1999 sob a coordenação do Ministério da Defesa, o Calha Norte tem o propósito de promover a ocupação e o desenvolvimento ordenado e sustentável da região amazônica. O programa abrange 379 municípios, distribuídos em oito estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (faixa de fronteira), Pará, Rondônia e Roraima.

A vertente civil do programa atua na promoção do desenvolvimento regional, com a construção de estradas, escolas, hospitais, portos, a implantação de rede elétrica urbana e rural, entre outros. A vertente militar desempenha ações em prol do desenvolvimento sustentável regional com a adequação de embarcações e o ajustamento das unidades militares e da infraestrutura dos pelotões especiais de fronteira.

Para os municípios acreanos, o Calha Norte tem tido um papel essencial para facilitar a chegada de recursos e tentar desburocratizar os trâmites em Brasília que tanto dificultam a liberação de dinheiro.

Fernanda Hassem, prefeita de Brasiléia.

No município de Brasiléia, por exemplo, a prefeita Fernanda Hassem explica que 80% dos recursos executados pela prefeitura são do Calha Norte. “Não é possível comparar a nossa realidade com a de outros locais, por conta das nossas peculiaridades. Para se ter uma ideia, estamos em 2020 e estamos recebendo emendas de 2017. Quando a gente vai começar a obra, os valores estão todos defasados”, diz Fernanda Hassem, prefeita de Brasiléia.

Se depender do conhecimento da realidade acreana, os prefeitos podem esperar um ano de muitos recursos. O General Poty morou no Acre quando serviu o Exército e depois voltou a morar no estado como comandante de Batalhão. “Eu morei em Assis Brasil quando era soldado do Exército. O Calha Norte se vale da estrutura e do conhecimento do Exército, Marinha e Aeronáutica para ajudar esses municípios. Acompanhamos todo o processo para que as prefeituras possam usar esses recursos da melhor forma possível e que beneficie o maior número de pessoas”, explica Poty.

Nos últimos 3 anos, somados com o que vai ser investido este ano, os valores do Calha Norte no Acre chegam a 167 milhões de reais. “Levando em consideração o tamanho do estado, se aplicarmos bem esses recursos irá melhorar muito a vida da população”, destaca o General.

O ano de 2020 é extremamente importante para os prefeitos. Afinal é ano de eleição e os gestores têm poucos meses para mostrar serviço, já que a maioria será candidato à reeleição ou dará apoio à algum candidato. Obras espalhadas pela cidade significa mais chances de vitória.

“Temos muitas obras em Sena do Calha Norte. Uma das principais é a orla de 1 milhão de reais que estamos construindo e esperamos concluir no verão ainda deste ano”, afirma Mazinho Serafim, prefeito de Sena Madureira.

A presidente da AMAC, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, ressaltou a importância o coordenador do Calha Norte conhecer a realidade acreana. “General Poty já morou no Acre, em Assis Brasil e Brasileia. Para nós prefeitos significa um fôlego novo ter alguém como coordenador de um programa tão importante que conhece a nossa realidade e que compreende as nossas particularidades, sem querer comparar, por exemplo, o custo de uma obra aqui em relação a outras regiões do país.

Fotos: Diego Gurgel/Secom

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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