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Eliane Sinhasique: “Os petistas são péssimos gestores, são desorganizados, gastam muito e mal”

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“A imensa maioria dos políticos não defende a coletividade. Estão lá com outros propósitos”

Uma das formas mais simplificadoras e mistificadoras de identificar as causas dos graves problemas sociais que afetam o Brasil consiste em dizer que eles se devem à falta de vontade política dos governantes. A expressão é utilizada a torto e a direito, à esquerda e à direita, quando se trata de disparar uma crítica rápida a um determinado grupo político no poder.

“O PT é desonesto na sua essência e método”, disse Sinhasique

“O PT é desonesto na sua essência e método”, disse Sinhasique

Simplificadora porque reduz uma série de causas econômicas, políticas e sociais a um aspecto voluntarista. Mistificadora porque esconde o caráter complexo das causas e sua relação com um determinado modelo político e econômico definidor da natureza das políticas públicas ou da ausência destas.

“O PT é desonesto na sua essência e método. No primeiro porque é uma legenda produtora e mantenedora de relações desiguais, disfarçada por uma falsa utopia de justiça social. Segundo porque utiliza os mais sórdidos e anti-republicanos expedientes para manter o seu projeto de poder”, dispara a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB), 46, que tem apenas três anos de atuação na vida pública.

Todavia, o partido da parlamenta no Acre precisa capacitar seus quadros e repensar um discurso em favor da ética, da moral e em defesa da transparência para se diferenciar das demais legendas. Além, é claro, de se afasta de maus exemplos, notadamente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sob pena de ser recepcionado a pedradas na campanha que se avizinha.

Nascida no Paraná e criada até os 16 anos no Projeto de Assentamento Dirigido (PAD) Pedro Peixoto, no município de Plácido de Castro, Sinhasique, embora não seja adepta a ideologias, tem muita vontade de fazer política. Com apenas dois anos de mandato, de longe foi a vereadora que mais apresentou proposições e fiscalizou a prefeitura.

A intensa ação parlamentar e política, aliadas a outros fatores, levaram-na a conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Talentosa como oradora e por ‘meter o dedo nas feridas do governo’, passou a pautar os principais debates, o que causou uma verdadeira fúria no núcleo do poder e entre seus colegas palacianos.

As críticas e as tentativas de desqualificação a projetaram ainda mais. Pesquisas domésticas realizadas até o momento a colocam em pé de igualdade com nomes como de Márcio Bittar (PSDB) e Tião Bocalom (DEM), hoje moribundos, mas que se eternizaram como os únicos candidatos de oposição.

Radialista, jornalista e publicitária, a pragmatíssima Eliane Sinhasique assume que é pré-candidata à Prefeitura de Rio Branco nas eleições do próximo no ano. Em seu gabinete na Aleac, ela recebeu a equipe da ContiNet e concedeu esta entrevista. Vejam os principais trechos:

ContilNet – Por que a senhora entrou na política partidária?

Sinhasique – Porque tem uma hora que a gente decide parar de reclamar e se envolver diretamente à procura de soluções, ou seja, quero dá a minha contribuição. Como jornalista, eu já estava me sentindo impotente. A gente faz as denúncias, apura para saber quem são os responsáveis e muitas vezes isso não dá em nada. Eu tinha por certo que era possível usar um mandato de forma consequente, coerente, propositivo e que isso pudesse contribuir para melhorar a vida das pessoas, porque elas, e todos nós, dependemos da política. Eu estou muito feliz em vê que o meu mandato está cumprindo esse papel.

Radialista, jornalista e publicitária, a pragmatíssima Eliane Sinhasique assume que é pré-candidata à Prefeitura de Rio Branco nas eleições do próximo no ano/Foto: Charlton Lopes/ContilNet

Radialista, jornalista e publicitária, a pragmatíssima Eliane Sinhasique assume que é pré-candidata à Prefeitura de Rio Branco nas eleições do próximo no ano/Foto: Charlton Lopes/ContilNet

ContilNet – A senhora exerceu apenas dois anos do mandato de vereadora. Como foi essa primeira experiência na vida pública?

Sinhasique – Eu avalio que foi bastante positivo. Eu consegui, por exemplo, incluir as pessoas negras nas propagandas institucionais da prefeitura. Foi um trabalho muito intenso. Além de tribuna, apresentei indicações, requerimentos, moções, anteprojetos, projetos e propus audiências públicas. Apesar de ter instigado os gestores a trabalhar, ainda me sinto impotente porque não disponho de máquinas, trabalhadores e o orçamento para resolver os problemas. A minha ação parlamentar é bastante limitada nesse aspecto.

ContilNet – Como a senhora avalia a administração do prefeito Marcus Alexandre?

Sinhasique – Abaixo da média. Para ser mais didática, doou-lhe nota quatro. Por quê? Porque tem um excessivo número de secretarias e poucas soluções para os problemas da cidade.  Existe o setor, que empega pessoas, mas não existe orçamento para o serviço ser executado.

ContilNet – Mas as administrações petistas contam com apoio da ampla maioria dos parlamentares e do governo federal? Por que não existe orçamento para a execução dos trabalhos e a consequente resolução dos problemas?

Sinhasique – Porque eles (administradores petistas) são péssimos gestores. Dão calotes nos empresários. Não mantêm uma relação de respeito com essa classe. Por exemplo: não pagam em dias e isso gera uma crise econômica sem precedente. São desorganizados, gastam muito e mal. Os gestores petistas prometem, mas não cumprem. O prefeito Marcus Alexandre, por exemplo, prometeu construir 10 creches financiadas pelo projeto ‘Brasil Carinhoso’. Já está terminando a sua gestão e ele ainda não concluiu duas. Se eu não me engano só está funcionando uma, que fica no bairro Eldorado. Como é que se começa uma obra sem a previsão de recursos para terminá-la?  Isso cria uma série de transtornos que prejudica todos nós. Para ser um bom gestor tem que contratar e pagar.

 ContilNet – Por que todas as obras, na Estado e Prefeitura de Rio Branco, são suspeitadas de serem superfaturados?

Sinhasique – Acredito que isso faça parte da cultura e o modo petista de governar. É uma prática desonesta com a população em geral e com os empresários. Quando se paga em dia pode-se, inclusive, negociar o melhor preço. Nos superfaturamentos estão embutidos a propina e o caixa dois das campanhas. Uma parada de ônibus na Cidade do Povo custa R$ 19 mil. No mundo real, custa no máximo R$ 3 mil. Esse boxe dos engraxates, aqui em frente à Alaec, custou R$ 114 mil. Não preciso ser engenheira para saber que gastaria menos de 15 mil para deixa-lo do jeito que ele está agora.

ContilNet – Como a senhora avalia o governo de Tião Viana?

Sinhasique – Péssimo. Ele se mete a ser empresário. Governo nenhum pode gastar dinheiro público em indústrias, metendo-se na iniciativa privada. Nem afugentá-la como faz esse governo. Todos os empreendimentos que o governo esteve no meio deram errado: fábricas de tacos e preservativos, em Xapuri, de biscoitos em Cruzeiro do Sul. O governo do Tião Viana é um Rei Midas às avessas, ou seja, tudo que ele toca dá errado.

ContilNet – E o que a senhora faria para trazer desenvolvimento e melhoria na vida das pessoas?

Sinhasique – Faria tudo o que esse governo não está fazendo. Levaria investimentos e tecnologia para fomentar a produção agrícola, dotando os produtores de opções, uma vez que o desmatamento e uso do fogo estão proibidos. Abriria e recuperaria os ramais, pois a maioria está sem trafegabilidade. Faria fazer valer o zoneamento ecológico e econômico, isto é, cultivaríamos apenas aquilo que é vocacional para uma determinada região e sem agredir o meio ambiente. Traria a Suframa de Manaus para verdadeiramente investir em nosso estado, porque estamos na tríplice fronteira e, portanto, numa região estratégica. Diminuiria a carga tributária para que a iniciativa privada pudesse aqui se instalar. Faria, também, aquilo que chamo de inversão de prioridades, ou seja, ao invés de gastar exageradamente com propaganda, diárias de assessores, mordomias eu direcionaria esses recursos para a saúde, educação e segurança. Tentaria, ainda, ser transparente com a coisa pública, alargando a participação das pessoas na administração. Acabaria com essa simbiose com algumas instituições autônomas. Enfim, seríamos um governo democrático, respeitador do contraditório e do estado democrático de direito. Acredito na força da juventude e que os jovens acreanos, especialmente os que moram na periferia e no interior, precisam de alternativas para ingressar no mercado de trabalho, não obstante aos sagrados direitos ao lazer e entretenimento, afastando-os do perigoso mundo das drogas e do crime.

ContilNet – Nove em cada 10 brasileiros dizem política é  ‘coisa de bandido’. Como a senhora interpreta isso, levando em consideração a crise que atravessa o país e as constantes manifestações de ruas?

Sinhasique – Estamos vivendo uma crise de representatividade na classe política e em algumas instituições. A política é intrínseca ao ser humano. É o meio mais apropriado para melhorar a vida das pessoas. A política surge da necessidade de dialogar e de equacionar interesses. Para participar da política é preciso ter grandeza, espírito público e causas para defender na sociedade. É uma atividade nobre para expor e debater ideias. A imensa maioria dos políticos não defende a coletividade. Estão lá com outros propósitos. Daí a frustração e indignação das pessoas.

ContilNet – A senhora é pré-candidata à Prefeitura de Rio Branco?

Sinhasique – Sim. Trabalho de forma a contribuir e construir uma nova realidade para a nossa sociedade. A mudança na vida das pessoas só acontece através de ações. Iremos trabalhar para criarmos uma nova cultura política, principalmente a do pertencimento. Os políticos precisam entender que esta cidade e este Estado pertencem às pessoas e estas, por sua vez, precisam se sentir proprietárias dos recursos, dos espaços públicos, enfim, de tudo que dispomos. Não é só o poder público que tem a obrigação de cuidar das cidades e do Estado.

ContilNet – Qual a sua opinião e posição acerca dos escândalos envolvendo o peemedebista e presidente da Câmara Eduardo Cunha?

Sinhasique – Sempre deixou claro que faço parte dos 49% que são contra a aliança nacional com o PT. Afirmo que deve haver investigação, inclusive dos peemedebistas que estão envolvidos em escândalos. O Eduardo Cunha está sendo investigado e está também passando pelo crivo do Conselho de Ética da Câmara. Se for apurado que ele cometeu crime, certamente deve sofrer as penalidades como toda e qualquer pessoa que cometer um crime. Ele terá que se explicar para o Brasil e para o partido.

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Aleac vota nesta quarta-feira Orçamento de 2026, estimado em R$ 13,8 bilhões

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Projeto representa aumento de 13,63% em relação a 2025 e será apreciado em sessão que encerra o ano legislativo; dezenas de outras matérias também estão na pauta

LOA de 2026 e dezenas de projetos serão votados na reta final de trabalhos na Aleac. Foto: captada 

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) encerra suas atividades de 2025 nesta quarta-feira (17) com a votação de dezenas de projetos, entre eles a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, estimada em R$ 13,8 bilhões – aumento de 13,63% em relação ao ano anterior. Do total, R$ 9,3 bilhões são de recursos próprios do estado e R$ 4,4 bilhões vêm de outras fontes.

A LOA será analisada exclusivamente pela Comissão de Orçamento e Finanças antes de seguir para o plenário. Os projetos foram encaminhados às comissões conjuntas nesta terça-feira (16) e devem ser votados em sessão única, marcando o fim do ano legislativo na Casa.

Detalhes do orçamento 2026
  • Total: R$ 13,8 bilhões
  • Aumento: 13,63% em relação a 2025
  • Recursos próprios: R$ 9,3 bilhões
  • Outras fontes: R$ 4,4 bilhões
Tramitação
  • Encaminhamento: Projetos vão às comissões nesta terça-feira (16)
  • LOA: Apreciação exclusiva pela Comissão de Orçamento e Finanças (COF)
  • Votação final: Todos os projetos devem ser votados na quarta-feira (17)

A sessão final do ano é crucial para garantir a continuidade de serviços públicos em 2026, especialmente em ano pré-eleitoral. A aprovação da LOA dentro do prazo é essencial para evitar contingenciamentos e garantir planejamento adequado das ações governamentais no próximo ano.

O deputado Tadeu Hassem, presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), conduziu a audiência pública que discutiu a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 na Assembleia Legislativa do Acre. Foto: captada 

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Brasiléia recebe carreta do Agora Tem Especialistas com atendimentos de ginecologia e mastologia até sexta-feira

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O espaço oferece consultas nas especialidades de ginecologia e mastologia, com o objetivo de reduzir a fila de espera de pacientes que aguardavam por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os atendimentos, no entanto, não são abertos ao público em geral

Secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes, destacou fortalecimento da saúde da mulher. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

Para reduzir o tempo de espera e ampliar o acesso da população ao atendimento especializado, a carreta do programa Agora Tem Especialistas chega a Brasileia por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com Ministério da Saúde e os Municípios da Regional do Alto Acre.

A cerimônia de abertura dos atendimentos foi realizada na manhã de segunda-feira, 15, no Hospital Regional do Alto Acre, local onde a carreta realizará atendimentos até sexta-feira, 19, retornando em 6 de janeiro e seguindo até o dia 30 do mesmo mês.

Durante a abertura, a secretária adjunta de Atenção à Saúde, Ana Cristina Moraes, destacou que a ação fortalece o cuidado com a saúde da mulher e garante a presença de especialistas mais próximos da população. “Essa carreta representa um avanço importante, porque leva atendimento especializado em saúde da mulher para Brasileia e também para os municípios de Xapuri, Epitaciolândia e Assis Brasil. É uma iniciativa que reduz a espera por exames e aproxima o serviço de quem mais precisa”, afirmou.

O espaço oferece consultas nas especialidades de ginecologia e mastologia, com o objetivo de reduzir a fila de espera de pacientes que aguardavam por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os atendimentos, no entanto, não são abertos ao público em geral. Apenas pacientes que já estavam cadastradas e foram pré-agendadas pela Regulação Estadual de Saúde serão atendidas no local.

Cerimônia de abertura dos atendimentos foi realizada na manhã desta segunda-feira, 15, no Hospital Regional do Alto Acre, em Brasileia. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

A coordenadora do grupo condutor do Estado e do programa Agora Tem Especialistas, Érika Oliveira, ressaltou que a iniciativa assegura atendimento digno e oportuno às mulheres da região. “Evitando deslocamentos até a capital, levamos a saúde até a população, garantindo acesso no tempo certo e de acordo com o que é preconizado pela política pública do SUS”, destacou.

Com uma equipe multiprofissional, a carreta oferece consultas, realiza exames e encaminha, quando necessário, casos mais complexos para o Hospital de Amor, em Rio Branco, instituição parceira do projeto, para que o tratamento tenha início de forma rápida e segura.

Para o secretário municipal de Saúde de Xapuri, Daniel Lima, a iniciativa representa um ganho concreto para os municípios mais distantes da capital. “Xapuri está a cerca de 200 quilômetros de Rio Branco, e esse deslocamento gera custos e desgaste, principalmente para os pacientes. Quando o atendimento especializado passa a ser ofertado na própria regional, o acesso se torna mais fácil e mais humano. Essa ação garante mais comodidade, reduz barreiras e fortalece a assistência em saúde para a população do interior”, afirmou.

Moradora da zona rural de Brasileia e uma das pacientes atendidas pela carreta, Águeda Augusta Alves relatou a experiência de realizar os exames sem precisar se deslocar até a capital, destacando a facilidade do acesso e a importância da iniciativa para quem vive longe dos grandes centros.

“Antes, para fazer esses exames, eu precisava ir até Rio Branco, o que é cansativo e exige tempo, além da espera pelo resultado. Com a carreta aqui, tudo fica mais perto e mais viável para quem mora na zona rural. Fui orientada pela agente de saúde, fiz o agendamento e consegui realizar os exames com mais facilidade. Esse projeto ajuda principalmente quem mais precisa e permite que, se for identificado algum problema, o encaminhamento para o tratamento aconteça de forma mais rápida”, relatou.

Com uma equipe multiprofissional, a carreta oferece consultas, realiza exames e encaminha, quando necessário, casos mais complexos para o Hospital de Amor, em Rio Branco. Foto: Tiago Araújo/Sesacre

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Pedro Longo pede agilidade no pagamento de verbas rescisórias e reforça apelo por festas sem fogos barulhentos

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Durante a sessão ordinária desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Pedro Longo (PDT) usou a tribuna para registrar votos de pesar, cobrar maior celeridade no pagamento de verbas rescisórias a servidores provisórios e reforçar um apelo à população e aos órgãos públicos para que as festas de fim de ano sejam realizadas sem o uso de fogos com estampido.

No início do pronunciamento, o parlamentar manifestou solidariedade pelo falecimento do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, destacando a relevância política e o respeito que ele construiu ao longo da vida pública. “Nilson foi uma pessoa extremamente marcante na vida política de Sena Madureira, muito respeitado e admirado pela população, algo que ficou evidente no momento do velório e do sepultamento”, afirmou, ao estender condolências à família do ex-parlamentar.

Em seguida, Pedro Longo voltou a tratar da situação dos servidores provisórios que aguardam o pagamento das verbas rescisórias vinculadas ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). O deputado reconheceu o compromisso do governo com a quitação dos valores, mas alertou para a necessidade de mais agilidade no processo. “O pagamento está garantido, mas não está ocorrendo com a rapidez que gostaríamos. Essas famílias enfrentam um momento difícil e precisam desses recursos, especialmente neste período que antecede o Natal”, ressaltou, agradecendo o acompanhamento feito pelo secretário Luiz Calixto e pelo secretário adjunto Guilherme Duarte.

Encerrando sua fala, o parlamentar também fez um apelo à sociedade acreana e às administrações públicas para que evitem o uso de fogos com barulho durante as festividades de fim de ano. Segundo ele, a prática causa sofrimento a pessoas com transtorno do espectro autista, crianças, idosos, pessoas enfermas e animais. “Reitero o pedido para que o poder público não utilize e fiscalize a utilização desses fogos. É uma questão de respeito e sensibilidade com quem mais sofre nesse período”, concluiu.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

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