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Duarte: se cúpula que criticou Petecão estivesse na rua, assaltos poderiam ser evitados
O deputado Roberto Duarte (MDB), abriu os trabalhos na sessão desta terça-feira, 10, destacando a crise institucional entre a cúpula da segurança do governo do Acre e o senador Sérgio Petecão, que neste final de semana, ao jornalista Luís Carlos Moreira Jorge, do ac24horas, afirmou que tem medo de andar nos bairros por causa da violência. A fala do parlamentar acabou provocando os gestores da segurança pública do Acre, que repudiaram o comentário por meio de nota, afirmando que o senador jamais encaminhou uma emenda parlamentar para a pasta da segurança combater a violência.
Em sua fala, Duarte criticou o peso das medidas da cúpula da segurança como exageradas e simulou ligações telefônicas com base no comentário do senador. “Alô é da pizzaria eu gostaria de uma pizza aqui na cidade do povo. Ah vocês não entregam porque aqui é violento, né?”, alfinetou.
“Essa é a situação do Estado do Acre. Essa violência que toma conta do Estado do Acre. Infelizmente estamos amedrontados de andar nos bairros. Isso não aflige apenas o senador, mas toda a população do Estado do Acre”, enfatizou.
“E o assalto que houve no açougue lá no Manoel Julião enquanto toda a segurança pública estava redigindo uma nota por causa das palavras do senador. Estavam reprimindo uma fala do representante do povo. Quem sabe se toda a cúpula da Segurança ao vez de fazer uma nota em conjunto, estivesse nos bairros, talvez lá no Julião, teria evitado, a tentativa de assalto frustrada pela própria população que não aguentando mais, está reagindo a violência”, criticou.
O parlamentar lembrou que os tempos em que deputados “eram tolhidos de falar, já passou”. “Hoje nós fizemos a mudança para acabar com isso. Nós estamos vendo que a situação está ficando muito pior”, argumento o parlamentar.
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Polícia Militar recupera motocicleta roubada em Cruzeiro do Sul
Assim que as guarnições da Polícia Militar tiveram ciência que havia ocorrido um roubo na região central de Cruzeiro do Sul iniciaram o patrulhamento e conseguiram localizar o veículo
Na noite de quinta-feira, a Polícia Militar de Cruzeiro do Sul recuperou uma motocicleta Honda/CG160, de cor cinza, minutos após ser roubada. Imediatamente após o registro do roubo, as guarnições iniciaram patrulhamento pela região central da cidade, logrando êxito em localizar o veículo, que estava escondido em uma área de mata.
A motocicleta foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia para ser devolvida ao proprietário.
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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