Conecte-se conosco

Brasil

Dólar é negociado a R$ 6,05 nesta terça, queda de R$ 0,01

Publicado

em

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, tem reunião com as vice lideranças do governo na Câmara. Ele disse que as medidas apresentadas pelo governo para a revisão de gastos não vão solucionar o problema em definitivo

Dólar teve queda de só R$ 0,01 de segunda para esta terça-feira. Foto: Fotos Públicas/Divulgação

O mercado de câmbio acompanha a queda externa do dólar nesta terça-feira (3) em meio a alta de petróleo e minério de ferro, após promessas do banco central da China (PBoC) de implementar políticas de apoio à economia em 2025. O contraponto é o avanço dos retornos dos Treasuries longos.

O dólar tem uma trégua ante o real, após quatro dias seguidos renovando recordes históricos até os R$ 6,05 na segunda-feira (2) em meio à descrença fiscal interna e cautela sobre tarifas comerciais no futuro governo Trump nos EUA.

O governo brasileiro publicou no Diário Oficial o texto da PEC, que contém parte das medidas do pacote fiscal. Houve alterações no abono salarial e no Fundeb. O presidente Lula espera aprovar as medidas ainda este ano. Em tramitação no Congresso estão um projeto que define novos gatilhos fiscais e autoriza bloqueios orçamentários, e outro que limita o aumento real do salário mínimo a 2,5% ao ano.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, tem reunião com as vice lideranças do governo na Câmara. Ele disse que as medidas apresentadas pelo governo para a revisão de gastos não vão solucionar o problema em definitivo, mas trarão algum alívio até 2026.

Os investidores olham a alta de 0,9% do PIB do Brasil no terceiro trimestre de 2024 ante o segundo trimestre de 2024 – ligeiramente acima da mediana do mercado, de 0,8%. Ante o 3º trimestre de 2023, o PIB subiu 4,0%, acima também da mediana, de 3,9%. O consumo das famílias e o PIB de serviços alcançaram recordes. Os dados podem elevar preocupação do BC com a inflação e reforçar a chance de alta de 0,75 pp da Selic neste mês, mas podem impulsionar apostas em 1,00 pp também.

Lá fora, investidores precificam expectativas de cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e de 25 pontos-base pelo Federal Reserve neste mês. O diretor do Fed Christopher Waller reforçou expectativa por relaxamento monetário em dezembro. O presidente da distrital de Nova York, John Williams, voltou a chamar atenção para o alívio recente na inflação. Por outro lado, o líder da regional de Atlanta, Raphael Bostic, reiterou que as decisões dependerão da evolução dos dados.

A moeda chinesa, o yuan, caiu aos menores níveis em 1 ano na comparação com o dólar, sob a expectativa de tarifas americanas no governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

A China não pretende desafiar ou substituir os EUA, afirma o ministro das relações exteriores Wang Yi, ressaltando que o desenvolvimento chinês tem uma “lógica história clara” e é uma tendência que “não pode ser interrompida”. “Os EUA não devem cair no mito de ‘competir para vencer’ a China”, reiterou a autoridade, segundo comunicado divulgado pelo ministério.

Nos EUA, a agenda traz o relatório Jolts de abertura de vagas em outubro às 12 horas, e falas de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed): da diretora Adriana Kugler às 14h35; e do dirigente de Chicago, Austan Goolsbee, às 15h30 e 17h45.

Às 9h50 (de Brasília), o dólar à vista caía 0,12%, a R$ 6,06.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

Publicado

em

• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

Comentários

Continue lendo

Brasil

Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

Publicado

em

Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

Publicado

em

Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

Comentários

Continue lendo