Acre
Dois mil pescadores no Acre podem perder o seguro defeso
Cerca de dois mil pescadores acreanos podem ser prejudicados, com as novas regras do decreto do governo federal que endurece os critérios de concessão do seguro defeso. Apesar das 15 colônias de pescadores e uma associação sediada na capital acreana terem encaminhado a matrícula de 9.592 pescadores artesanais, só 1.744 conseguiram sacar o abono que corresponde a um salário mínimo (R$ 937), nesta época da piracema nos rios amazônicos que encerra no mês de abril.
O advogado Wagner Alvares, ligado à Federação de Pescadores do Acre, informou que com as mudanças quem tiver vínculo empregatício ou residir em localidade que existir outras espécies que não estão fora da relação do Ministério do Meio Ambiente, ficarão impedidor de receber o benefício no fim deste ano.
O pescador poderá ser obrigado a passar por um curso de qualificação profissional durante o período de pagamento do abono, conforme uma das recomendações do decreto que começa a vigorar num prazo de 180 dias.
O superintendente regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luziel Carvalho aguarda a publicação da instrução normativa para fazer a atualização dos dados cadastrais dos pescadores artesanais acreanos, que está previsto para depois do encerramento do seguro-defeso.
Os pescadores que já receberam o benefício ficam dispensados de apresentar novamente o requerimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas o órgão poderá (a qualquer hora), convocar o beneficiário para apresentação de documentos que comprovem que preencha os requisitos básicos destinados à concessão do benefício.
Até o mês passado, a superintendência do INSS tinha processado 2.594 pedidos do benefício, mas 1.744 benefícios concedido, 724 pedidos em fase de análise e 126 indeferidos.
A Colônia de Pescadores e Aquicultores de Rio Branco, no entanto, encaminhou 800 pedidos do seguro-defeso para a agência do INSS, mas 200 pescadores rio-branquenses não tiveram acesso ao benefício, porque tinha restrição no CPF ou a carteira que não estava com os dados atualizados na data do aniversário.
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Acre
Vídeo: Joabe Lira reforça união entre poderes e celebra os 50 anos da ExpoAcre

Presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, Joabe Lira (Republicano)
Presidente da Câmara de Rio Branco destaca compromisso com o desenvolvimento da capital durante lançamento da maior feira agropecuária do estado
O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), participou do lançamento oficial da ExpoAcre 2025 na manhã deste sábado (19), que marca os 50 anos da maior feira agropecuária e cultural do Acre. O evento acontecerá entre os dias 26 de julho e 3 de agosto, no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.
Durante sua fala, Joabe destacou a importância da união entre os poderes Legislativo e Executivo para fortalecer ações em prol do desenvolvimento da capital acreana. Ele fez um balanço positivo dos seis primeiros meses de mandato à frente da Casa Legislativa, reafirmando o compromisso com a população e com as comunidades da cidade.
“Minha prioridade é continuar trabalhando, ouvindo as comunidades e entregando resultados concretos. O foco agora é mostrar serviço e fazer um mandato que realmente faça a diferença na vida das pessoas”, declarou o parlamentar.
Em seu primeiro mandato, Joabe Lira tem adotado uma postura de proximidade com a população, com visitas constantes aos bairros e atenção especial às demandas locais. Ele reforçou que a ExpoAcre é uma grande vitrine do potencial do estado e um símbolo da força do setor produtivo acreano.
Joabe falou da possibilidade da entrega da primeira fase da nova casa ainda neste ano, onde estão oferecendo um melhor espaço aos munícipes e aos representantes do povo. “Será um espaço maravilhoso. Uma nova Casa onde poderemos receber nossos eleitores”, destacou.
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Acre
Câmara Criminal nega liberdade a homem com cinco armas e drogas na Cidade do Povo
Por unanimidade, os integrantes da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) votaram pelo não provimento da Apelação Criminal interposta em favor de Kevin Eduardo de Souza Apurinã, contra a decisão que o condenou por tráfico de drogas. A defesa pleiteava a fixação da pena-base no mínimo legal e o direito de recorrer em liberdade. Com a decisão, Kevin, que responde a outros processos na Justiça, segue preso.
Kevin Eduardo Apurinã já era conhecido no submundo do crime, mas ganhou notoriedade na noite de 17 de maio de 2023, quando foi flagrado com mais quatro comparsas da mesma facção, transitando pela BR-364 em um automóvel. O grupo foi interceptado por uma viatura do 2º Batalhão da Polícia Militar. Durante a revista, os policiais encontraram no veículo um fuzil calibre 5.56 com 42 munições, duas pistolas automáticas, dois revólveres calibre 38, todos municiados, além de farta quantidade de drogas e munições. Por esses crimes, Kevin foi condenado a 2 anos e 4 meses de prisão, a ser cumpridos no regime semiaberto.
Após romper a tornozeleira eletrônica, Kevin voltou a ser preso por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no dia 12 de maio deste ano. Agora, a defesa interpôs recurso contra nova condenação por tráfico de drogas, alegando nulidade das provas obtidas por meio de busca domiciliar sem mandado judicial, além de pedir a fixação da pena-base no mínimo legal e a revogação da prisão preventiva, com a justificativa de que o réu poderia responder ao processo em liberdade.
Ao negar o recurso, o relator do processo justificou a decisão afirmando que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial é lícita quando fundada em suspeita concreta e imediata de flagrante delito, especialmente em crimes de natureza permanente. Também destacou que a pena-base pode ser fixada acima do mínimo legal com fundamento exclusivo na quantidade e na natureza da droga, conforme preponderância estabelecida no artigo 42 da Lei nº 11.343/2006.
O relator concluiu que a negativa ao direito de recorrer em liberdade se justifica pelos fundamentos da prisão preventiva e pelo regime inicial fechado da nova condenação. Os demais desembargadores da Câmara Criminal acompanharam o voto do relator, mantendo o acusado preso e à disposição da Justiça.
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