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Brasil

Diesel fica R$ 0,02 mais caro com a volta de mais uma parte de tributos federais

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Além do retorno de imposto, o combustível sofre com a disparada do petróleo no mercado internacional

A partir deste domingo (1º), o litro do diesel ficará R$ 0,02 mais caro nas refinarias, com a volta de mais uma parte de impostos federais. O aumento deve ser repassado às bombas.

A estimativa é da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) e da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes).

O primeiro retorno parcial do PIS/Cofins foi no último dia 5 de setembro, quando passou a acrescer R$ 0,11 ao preço. Há também retomada da cobrança sobre o biodiesel, que representa 12% da mistura vendida nos postos.

A reoneração total dos encargos está prevista para acontecer no dia 1º de janeiro do ano que vem, com mais R$ 0,21, quando deve atingir a alíquota total de R$ 0,34 por litro.

Entenda a mudança

A isenção dos impostos federais sobre os combustíveis foi aprovada em 2022, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro, após o impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Em fevereiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu estender até março a desoneração para a gasolina e o etanol e até o fim de dezembro para o diesel.

No entanto, para compensar a perda de arrecadação com o aumento no valor do programa de incentivos do carro zero-km, que ocorreu em junho, o governo federal reverteu parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim de 2023.

Preço nas bombas

Segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço do litro do diesel nas bombas é de R$ 6,22, em média. O valor ficou estável na última semana, após oito altas consecutivas.

Segundo a prévia da inflação de setembro, o combustível dos caminhões ficou 17,93% mais alto. O dado é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Impacto no bolso do brasileiro

Para André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), apesar de o efeito direto do diesel na inflação ser pequeno, porque ele compromete uma fração modesta do orçamento familiar, algo em torno de 0,2%, o impacto indireto é grande.

“O diesel é usado para a geração de energia nas termoelétricas, para a movimentação das máquinas no campo, para o escoamento da produção agrícola e até para o transporte público urbano. O ônibus, o transporte público mais popular, de maior cobertura geográfica nas principais cidades do país, é movido a diesel. O efeito indireto é mais perigoso do que o direto”, avalia Braz.

Ele explica que esse aumento de quase 18% tem influência pequena no índice de inflação, porque o peso no orçamento familiar é baixo, dado que poucas famílias têm carro movido a diesel.

Ainda vale lembrar que o diesel é muito utilizado nos caminhões, responsáveis pela maior parte do transporte de carga no Brasil. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), 61,1% desse tipo de deslocamento é feito por rodovias.

Portanto, uma alta no preço do combustível nas refinarias pode aumentar o preço dos produtos que são transportados por caminhoneiros. Porém, não significa que necessariamente vai acontecer.

Pressão externa e paridade internacional

O preço do diesel está pressionado também pela disparada do petróleo no mercado global.

O petróleo Brent chegou a subir cerca de 3% na quarta-feira (27) e fechou acima de US$ 96 por barril, em seu maior patamar desde novembro de 2022, após notícias sobre uma queda expressiva dos estoques de óleo bruto nos Estados Unidos.

Já o petróleo americano WTI (West Texas Intermediate) fechou a US$ 93,68 por barril, máxima desde agosto de 2022.

Isso ocorre junto com uma alta do dólar, que ficou acima de R$ 5 pela primeira vez desde junho.

Uma vez que o Brasil não é autossuficiente em derivados de petróleo, especialistas recomendam que os preços da Petrobras, a principal fornecedora de combustíveis do Brasil, estejam em equilíbrio para não inviabilizar importações por terceiros.

Além de ser suprido pela Petrobras e por algumas refinarias privadas, o mercado brasileiro importa cerca de 25% do óleo diesel e 15% da gasolina.

A política de preços dos combustíveis da Petrobras passou por mudanças em maio. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, anunciou o fim do PPI (Preço de Paridade de Importação). Ele atrelava os valores nas bombas brasileiras aos praticados no mercado estrangeiro.

Porém, a companhia não deu detalhes de como será a nova definição de preços. A empresa se limitou a dizer, no dia do anúncio, que “os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

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“Foi o momento que Deus quis”: mãe revela detalhes do parto na porta da Expoacre e nome do bebê

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Pais relatam momentos de desespero e gratidão após parto inesperado na calçada; mãe e recém-nascido passam bem em alojamento conjunto

Mãe emocionada conta como foi dar à luz na calçada da Expoacre: “Eriel chegou no tempo dele” Foto: cedida 

O pequeno Eriel veio ao mundo de forma inesperada na noite de quinta-feira (31), na entrada da Expoacre 2025, em um parto que emocionou socorristas e visitantes. Os pais, Diovanna e Weverton, viveram momentos de aflição até receberem ajuda crucial de Naymara Lima – uma visitante que comemorava seu aniversário no local – e das equipes de emergência.

Corrida contra o tempo

Weverton relatou o desespero do casal:

“A ambulância do parque atendia um peão machucado no rodeio. Tentamos ir para a maternidade, mas não deu tempo”

Foi quando Naymara, sem experiência em partos, percebeu a emergência e ajudou no nascimento na calçada. O bebê, que nasceu antes dos 9 meses completos, foi estabilizado no local antes do transporte para a maternidade pelo SAMU.

Gratidão e recuperação

Diovanna expressou seu alívio:

“Foi o momento que Deus quis. Louvo a Deus pelas pessoas que nos ajudaram”

A direção da maternidade confirmou que mãe e bebê estão em alojamento conjunto, evoluindo dentro da normalidade. O caso, que começou com susto, transformou-se em uma história de solidariedade durante a maior feira do Acre.

Os pais da criança, Diovanna e Weverton, relataram os momentos de aflição e o sentimento de gratidão após o nascimento do filho fora da maternidade. Foto: cedida 

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Parto de emergência na porta da Expoacre 2025: mulher dá à luz com ajuda de populares e equipes de resgate

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Visitante que comemorava aniversário no rodeio auxiliou no parto improvisado; mãe e bebê foram encaminhados à maternidade em estado estável

Parto surpreende visitantes na saída da Expoacre; mãe e bebê são socorridos. Foto: captada 

Um parto de emergência mobilizou equipes de socorro e visitantes na noite de quinta-feira (31), na entrada principal da Expoacre 2025, em Rio Branco. A gestante, que deixava o Parque de Exposições, começou a ter contrações e foi atendida inicialmente por populares antes da chegada do Corpo de Bombeiros e do Samu, que prestam apoio diário ao evento.

Socorro improvisado por aniversariante

Entre os primeiros a ajudar estava Naymara Lima, que comemorava seu aniversário no rodeio com a família. Ao sair do local, ela viu a mulher pedindo ajuda, sem que ninguém se aproximasse. “Colocamos ela deitada e, quando vi a cabeça do bebê saindo, pedi pra ela fazer força”, contou Naymara, que nunca havia participado de um parto.

O recém-nascido veio ao mundo roxo e sem respirar, mas Naymara fez massagem cardíaca até ouvir seu choro. “Enrolei ele numa blusa até a ambulância chegar”, relatou. Horas depois, a mãe enviou um áudio agradecendo e confirmando que ambos estavam bem.

Resgate profissional

As equipes de emergência improvisaram um espaço seguro no local até o transporte para a maternidade. O estado de saúde da mãe e do bebê não foi oficialmente divulgado, mas ambos foram levados com vida ao hospital. O caso chamou atenção pela rapidez do parto e pela comoção entre os presentes.

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Operações de resgate: Bombeiros mantém 100% de sucesso em casos de desaparecimento em Cruzeiro do Sul

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Último caso envolveu mulher com transtornos mentais encontrada em chiqueiro após passar a noite no local; todos os desaparecidos foram localizados com vida

O caso mais recente, registrado nos dias 30 e 31 de julho, envolveu uma mulher de 37 anos com transtornos mentais. Foto: cedida

O Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul já atendeu 13 ocorrências de desaparecimento em áreas rurais e de mata em 2025, com um saldo positivo: todas as vítimas foram encontradas com vida.

O caso mais recente, registrado nos dias 30 e 31 de julho, envolveu uma mulher de 37 anos com transtornos mentais, que foi localizada após passar a noite em um chiqueiro de porcos.

Busca noturna com drones

O alerta foi recebido pelos bombeiros às 16h do dia 30 de julho, quando familiares informaram que a mulher estava desaparecida desde o meio-dia. A guarnição agiu rapidamente, iniciando as buscas em apenas 10 minutos. As primeiras operações, que incluíram o uso de drones com câmeras noturnas, se estenderam até as 19h sem sucesso.

No dia seguinte, uma nova equipe retomou os trabalhos às 6h30 da manhã, e por volta das 10h, a mulher foi encontrada no chiqueiro onde havia se abrigado. Apesar do susto, ela estava em boas condições de saúde e conseguia se comunicar normalmente.

Desafios nas operações

Segundo os bombeiros, a maior dificuldade nesses casos é a precisão das informações iniciais. “Com um ponto de partida confiável, conseguimos montar a estratégia e seguir vestígios com drones e equipe em campo”, explicou um dos responsáveis.

Em 2025, a média tem sido de dois desaparecimentos por mês em áreas de mata ou de difícil acesso. O trabalho das guarnições tem sido fundamental para garantir a segurança das vítimas e a tranquilidade das famílias.

Bombeiros de Cruzeiro do Sul já resgataram 13 desaparecidos em áreas rurais em 2025. Foto: cedida 

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