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Dia de Combate à Cefaleia: dores podem ser crônicas e até incapacitantes

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Dia de Combate à Cefaleia: dores podem ser crônicas e até incapacitantes
Yumi Kuwano

Dia de Combate à Cefaleia: dores podem ser crônicas e até incapacitantes

É claro que você já sentiu dor de cabeça pelo menos uma vez na vida, mas já observou a frequência com que ela aparece? É preciso manter-se atento, já que pode ser mais do que uma simples dor por causa do cansaço do dia a dia.

A cefaleia – termo médico para dor de cabeça – pode ser primária ou secundária. No primeiro caso, as dores indicam, ao mesmo tempo, a enfermidade e o sintoma. Os mais comuns são a cefaleia tensional, que pode ser aguda ou crônica, a cefaleia em salvas, uma dor pulsátil, e a famosa enxaqueca. No segundo caso, ela é causada por outras doenças. Quando os sintomas pioram ou mudam de padrão é preciso procurar um médico.

A jornalista Janayna Moradillo começou a sentir dores ainda na adolescência. Os médicos e a família achavam que estavam associadas a alguma alteração hormonal, mas nada foi encontrado nos exames. Hoje, aos 23, ela diz que aprendeu a conviver com a enxaqueca.

“Para mim esses episódios são normais. Alguns são muito fortes e geralmente vêm acompanhados por enjoo, aí tem a sensibilidade à luz, tudo dói. É realmente muito difícil, mas tem dias que eu só tenho dores de cabeça, que eu tomo remédio e passa”, relata.

O diagnóstico dela foi a enxaqueca: distúrbio neurovascular crônico, multifatorial e incapacitante. De acordo com Marcelo Lobo, neurologista do Hospital Santa Lúcia e membro titular da Sociedade Brasileira de Neurologia, a enxaqueca se diferencia pela dor de um lado da cabeça, geralmente na região temporal, latejante, associada a fotofobia, acompanhada por náuseas.

“Existe um perfil de incidência maior em mulheres. A gente acredita que pode ter relação com ciclo hormonal, principalmente de progesterona”, observa.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 20% das mulheres sofrem com a enxaqueca, enquanto 5 a 10% da população masculina é acometida.

O diagnóstico para a doença é sempre clínico, como explica o neurologista: “A gente vai ver as características da dor, fazer exame neurológico, em geral pedimos exames de imagem como ressonância e eventualmente a tomografia e de acordo com o padrão, com os exames físicos e complementares, a gente consegue fechar o diagnóstico da síndrome dolorosa que aquela pessoa tem”.

Tratamento

Janayna Moradillo já mudou a alimentação por causa das dores, o que pode ajudar no alívio dos sintomas.

“Diminuí o consumo de chocolate, porque é uma coisa que eu gosto muito, então não tem como cortar, mas a cafeína, que contribuía com a enxaqueca, e eu cortei ela da minha alimentação”, reforça.

O tratamento para a cefaleia é feito por meio de medicação para alívio das dores e, no caso de sintomas mais frequentes e intensos, pode ser utilizada medicação profilática, para evitar que a dor volte.

“Em algumas situações, quando esse tipo de medicação não é suficiente. A gente pode usar as medicações mais novas que foram desenvolvidas para as cefaleias crônicas, dependendo das indicações clínicas e do perfil do paciente. Pode ser utilizado também injeções de toxina botulínica”, completa Lobo.

O dia 19 de maio é dedicado à conscientização sobre os diferentes tipos de dores de cabeça, causas, sintomas e tratamentos.

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Fonte: Nacional

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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