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Detento teme transferência para o Acre após ser condenado à morte por facção criminosa
Bruno Augusto de Andrade, acusado de matar líder do Bonde dos 13 em confusão, pede para permanecer em presídio de Goiás por medo de represálias
Bruno Augusto de Andrade, detento da Central de Triagem do Presídio de Aparecida de Goiânia, em Goiás, está em pânico com a possibilidade de ser transferido para o Complexo Penitenciário de Rio Branco ou qualquer outra unidade prisional do Acre. O faccionado alega ter sido condenado à morte pelo Tribunal do Crime após matar Jeremias Lima de Souza, fundador e principal líder do Bonde dos 13, facção atuante na Cidade do Povo, em Rio Branco.
O crime ocorreu na manhã de 9 de dezembro do ano passado, quando Bruno e Jeremias perseguiam um homem que dirigia um carro com uma criança de sete anos. Ao perceber os tiros, o motorista tentou fugir e buscou refúgio na 2ª Regional de Polícia Civil, mas encontrou o local fechado. Na tentativa de escapar, ele atropelou um dos atiradores ao manobrar o veículo em marcha à ré, forçando o outro a fugir. Quando a polícia chegou, Jeremias já estava morto. Exames do IML revelaram que a causa da morte foi um tiro nas costas, disparado acidentalmente por Bruno.
As investigações da Delegacia de Homicídios apontaram que a dupla tentou assassinar a pessoa errada, um civil sem ligação com o crime organizado, que apenas levava o filho para a escola. Bruno fugiu do Acre após o crime, mas foi preso em um hotel em Goiânia no dia 15 de dezembro.
Agora, ele teme pela própria vida caso seja transferido para o Acre, onde sua segurança estaria em risco. Sua defesa entrou com um pedido na 1ª Vara do Tribunal do Júri para que ele permaneça no Presídio de Aparecida de Goiânia, alegando ameaça concreta de execução. O juiz Robson Ribeiro Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, reconheceu que a transferência poderia representar risco à integridade física do detento, mas destacou que a decisão final cabe ao juiz responsável pela Comarca de Aparecida de Goiânia, que deverá avaliar as condições de segurança antes de deliberar sobre o caso.
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Sabia que a DHPP de Rio Branco tem canal de denúncias anônimas? Saiba como utilizar
O canal de denúncias da DHPP, disponível pelo número de WhatsApp 68-99912-2964, tem sido amplamente utilizado pela população
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DHPP é uma unidade especializada da Polícia Civil dedicada a investigar crimes de homicídio e proteger a vida das pessoas. Foto: Arquivo/PCAC
Com Luan Rodrigo
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tem intensificado a campanha para conscientizar a população sobre a importância das denúncias anônimas no auxílio às investigações de crimes, especialmente homicídios.
Em entrevista, o delegado titular Alcino Júnior destacou que o canal de denúncias via WhatsApp tem sido uma ferramenta vital para a resolução de casos complexos, pois permite que a população colabore de forma segura e anônima.
Segundo o delegado, a DHPP enfrenta desafios comuns em investigações, como a dificuldade de identificar suspeitos ou obter informações precisas sobre crimes. Nesse contexto, as denúncias da população têm sido fundamentais para direcionar as investigações e garantir que os responsáveis pelos crimes sejam levados à Justiça.
“A população tem sido uma grande parceira da Polícia Civil. Muitos casos foram solucionados graças a informações valiosas recebidas por meio de denúncias”, afirma Alcino Júnior.
O canal de denúncias da DHPP, disponível pelo número de WhatsApp 68-99912-2964, tem sido amplamente utilizado pela população. O serviço é totalmente anônimo e permite o envio apenas de mensagens de texto, sem identificação do denunciante. As informações recebidas são analisadas e validadas pela equipe de investigação, que as cruza com outros dados já levantados durante as apurações.
“Não identificamos quem envia as mensagens. Existe um protocolo rigoroso para tratar essas informações, garantindo a segurança de quem colabora”, explica o delegado.
Alcino Júnior ressaltou que as denúncias não são consideradas verdades absolutas, mas servem como peças-chave para orientar as investigações. O delegado também fez um apelo para que as pessoas não hesitem em denunciar crimes dos quais tenham conhecimento ou testemunhado.
“Cada informação recebida é avaliada dentro do contexto da investigação em andamento. A participação da população é essencial para que possamos agir com celeridade e eficiência. Seja um herói anônimo. Você não precisa se identificar, mas sua denúncia pode fazer a diferença. Confie na polícia, estamos empenhados em solucionar o maior número de crimes possível”, afirma.
Recentemente, a DHPP obteve sucesso em um caso em que a colaboração da população foi decisiva. Após um pedido público por informações, diversas denúncias anônimas ajudaram a identificar e prender os responsáveis pelo crime.
“Esse caso é um exemplo claro de como a parceria com a população pode ser eficaz”, destaca o delegado.
Para facilitar o contato, a DHPP mantém um banner com o número do WhatsApp disponível em nas redes sociais e materiais de divulgação. A expectativa é que, com o aumento das denúncias, mais crimes sejam solucionados e os autores levados à Justiça.
“Estamos de braços dados com a população. Cada denúncia é um passo a mais na direção da justiça e da segurança pública”, conclui Júnior.
Serviço:
Para fazer uma denúncia anônima à DHPP, entre em contato pelo WhatsApp: 68-99912-2964.
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Após um pedido público por informações, diversas denúncias anônimas ajudaram a identificar e prender os responsáveis pelo crime. Foto: cedida
Compromisso com a efetividade das investigações
O delegado-geral, Henrique Maciel, destacou a prioridade da PCAC nos crimes contra a vida, especialmente nas investigações de homicídios. “Os crimes contra a vida, especialmente as investigações voltadas ao crime de homicídio, são uma prioridade. Para atingir maior efetividade, as investigações têm buscado alcançar, identificar e colocar à disposição da justiça não somente os executores, mas, sobretudo, os mandantes e lideranças de organizações criminosas que tenham atuado, mesmo que indiretamente, para a ocorrência dos delitos”, afirmou Maciel.
Impacto positivo nas taxas de elucidação e redução de mortes violentas
O delegado da DHPP, Alcino Ferreira Júnior, ressaltou a importância da unidade especializada e a maturidade investigativa da equipe. “A Polícia Civil conta com sua unidade especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), criada no ano de 2016, além das delegacias regionais, no interior do estado, que realizam as investigações desta natureza. A maturidade investigativa da DHPP, aliada à intensa troca de informações entre as unidades de combate ao crime organizado e narcóticos (Draco/Denarc), foi fundamental e impactou positivamente nos resultados, tanto no aumento significativo das taxas de elucidação de homicídios (tentados e consumados), quanto na queda dos números de mortes violentas intencionais (MVIs)”, destacou Ferreira Júnior.
Alcino ressalta, ainda, que, nesse processo, muitos autores foram identificados, indiciados e colocados à disposição da Justiça, demonstrando a eficácia e o comprometimento da DHPP na luta contra o crime no Acre.
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Operação conjunta em Acrelândia e Plácido de Castro apreende três armas de fogo e prende suspeitos
Militares interceptam veículo em rodovia AC 475 após perseguição; dois pistolas e um revólver foram apreendidos
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Os militares encaminharam os envolvidos à delegacia de Acrelândia, juntamente com os armamentos e munições apreendidas. foto: cedida
Uma ação integrada entre militares que atuam nos municípios de Acrelândia e Plácido de Castro resultou na apreensão de três armas de fogo e na prisão de suspeitos nesta madrugada. A operação foi deflagrada após os militares receberem informações de que indivíduos armados estavam circulando na região.
Com base nas características do veículo usado pelos suspeitos, as equipes realizaram patrulhamento na rodovia AC 475. Durante a operação, foi montado um bloqueio na estrada, onde os militares avistaram a aproximação de um carro. Ao perceberem a presença das forças de segurança, os ocupantes do veículo reduziram a velocidade e fugiram para uma área de mata.
Após perseguição, os militares conseguiram capturar os suspeitos. Um deles estava armado, e, durante buscas no interior do veículo, foram encontradas duas pistolas e um revólver, além de munições. Os três indivíduos foram detidos e encaminhados à delegacia de Acrelândia, junto com as armas e munições apreendidas, para que as providências cabíveis fossem tomadas.
A operação reforça o trabalho de inteligência e patrulhamento das forças de segurança na região, visando coibir a circulação de armas ilegais e garantir a segurança da população. A apreensão das armas e a prisão dos suspeitos representam um importante avanço no combate à criminalidade na área de fronteira entre os dois municípios.
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BOPE realiza 7ª edição do “Bopeano Blindado” em comemoração aos 29 anos da unidade
Prova desafiadora testa força, resistência e habilidades de 135 integrantes da segurança pública; PMAC domina pódio
O Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar do Acre (PMAC), realizou neste sábado (22) a 7ª edição do “Bopeano Blindado”, uma competição que testa a capacidade física, técnica e emocional dos participantes. O evento, que celebrou os 29 anos de existência da unidade de elite, reuniu 135 integrantes da segurança pública, incluindo representantes de outros estados e das Forças Armadas.
A prova, conhecida por seu alto nível de dificuldade, incluiu uma série de desafios como corrida de 12 km, transporte de peso, tiro ao alvo, escalada em cordas, natação e superação de obstáculos em uma trilha rústica. O objetivo é simular situações reais que os militares podem enfrentar em operações de alto risco.
O comandante do BOPE, Tenente-coronel Igor Bandeira, destacou a importância do treinamento. “Toda prova é uma simulação das dificuldades que o militar pode enfrentar para cumprir sua missão. O cansaço de uma longa caminhada, a transposição de cursos d’água, carregar um companheiro, realizar um disparo com precisão – tudo isso faz parte dos desafios que um militar pode enfrentar em campo. Nossa prova prepara e coloca o policial nesse cenário”, explicou.
Os três primeiros colocados foram integrantes da Polícia Militar do Acre. O 2° sargento Fagner conquistou o primeiro lugar, seguido pelo 3° sargento Galileu e pelo 2° sargento W. Marques. O “Bopeano Blindado” não só testa as habilidades dos participantes, mas também promove a integração e a troca de experiências entre os profissionais de segurança pública.
O evento reforça o compromisso do BOPE com o treinamento contínuo e o aprimoramento de suas equipes, garantindo que estejam sempre preparadas para proteger a sociedade em situações de alto risco. A 7ª edição do “Bopeano Blindado” consolidou-se como um marco na rotina de preparação e excelência da unidade.
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