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Deputado Tadeu Hassem defende ampliação das emendas e avalia audiência da LOA 2026 na Aleac
Parlamentar destaca participação de todos os poderes e reforça continuidade do debate antes da votação final do orçamento
O deputado Tadeu Hassem, presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF), conduziu a audiência pública desta sexta-feira que discutiu a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 na Assembleia Legislativa do Acre. Durante o encontro, o parlamentar defendeu que o valor das emendas parlamentares seja reajustado para acompanhar o crescimento das receitas estaduais.
“Hoje o valor é de R$ 4 milhões, mas queremos que isso acompanhe o crescimento das receitas, refletindo nas emendas. Portanto, que chegue a R$ 5 milhões”, afirmou.
A audiência reuniu representantes de todos os poderes e instituições do Estado, incluindo Executivo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública e Assembleia Legislativa. Hassem destacou que a participação ampla cumpre o que determina a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Promovemos um debate com a presença dos sindicatos, das categorias e dos diversos segmentos da sociedade. Tivemos representantes da Secretaria de Comunicação, além de servidores da saúde, educação e segurança reivindicando seus direitos. Esse é o papel da Assembleia: intermediar ações em benefício da população”, afirmou.
O deputado também explicou que a COF analisará o texto da LOA na próxima semana, quando poderá aprovar, rejeitar ou propor emendas ao orçamento antes de encaminhá-lo ao plenário.
Hassem avaliou positivamente a participação do público. “Quero agradecer a todos que participaram. O objetivo é debater, dialogar, construir. Existem divergências, mas também muitos pontos de convergência”, disse.
A sessão terminou sem consenso final, mas com o compromisso de continuidade das discussões. A votação da LOA 2026 está marcada para os dias 16 e 17, última semana de atividades da Aleac neste ano.
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Vereador denuncia possível negligência em caso de morte fetal no Hospital Regional do Alto Acre durante audiência pública

A audiência pública realizada nesta quinta-feira, 11 de dezembro, pela Câmara Municipal de Brasiléia na sede da secretaria de cultura e esporte do município, ganhou um tom mais grave quando o vereador Jeso Batista (PL), de Epitaciolândia, relatou um caso que chocou os presentes: a morte de um bebê após a mãe, grávida e com dores de parto, receber alta do Hospital Regional do Alto Acre mesmo sem atendimento médico adequado.
Segundo o vereador, a gestante procurou o hospital pela manhã sentindo dores intensas. Não havia médico de plantão no momento e o atendimento foi realizado por uma enfermeira. Após ser examinada, a paciente recebeu alta e retornou para casa — apesar de continuar com dores.
Ao longo do dia, as dores se intensificaram. Já à noite, a mulher percebeu que não sentia mais a criança se mexer e voltou ao hospital. Foi então que a equipe constatou que o bebê havia morrido. Horas antes, pela manhã, o feto ainda se movimentava.
Para Jeso Batista, o episódio expõe de forma dura a falha na assistência:
“Essa criança estava pedindo socorro o dia inteiro. Se tivesse um médico, ou se o atendimento tivesse sido feito com responsabilidade, era possível identificar o risco. Isso é negligência”, denunciou o vereador durante sua fala.
A audiência pública reuniu autoridades do Acre, representantes do próprio Hospital Regional, e delegações de Xapuri, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia. O encontro tinha como objetivo discutir a situação do hospital — e o relato de Jeso Batista acabou se tornando um símbolo das fragilidades estruturais que atingem a regional.
O caso levantou questionamentos sobre a ausência de médicos, a responsabilidade no atendimento, e a necessidade urgente de revisão dos protocolos de triagem e acompanhamento de gestantes na unidade.
A audiência terminou com a cobrança, por parte de vereadores e autoridades presentes, por esclarecimentos e providências imediatas, para que episódios como esse não se repitam.
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ROTAM intercepta veículo e apreende 70 kg de cocaína, skunk e armas no Bujari
Policiais militares do II Curso de Operações ROTAM (II COR) apreenderam cerca de 70 kg de cocaína e prenderam dois homens durante uma ação realizada na tarde desta quarta-feira (10), no município do Bujari. A equipe havia recebido a informação de que um Fiat Uno branco havia saído de Cruzeiro do Sul com destino a Rio Branco transportando drogas.
Para verificar a denúncia, a guarnição se deslocou até a BR-364, nas proximidades do Bujari. Quando o veículo suspeito se aproximou, foi dada ordem de parada, mas os ocupantes tentaram fugir, entrando na Rua Pedro Mangabeira. Após breve acompanhamento, o carro foi interceptado e os dois homens abordados.
Os ocupantes foram identificados como Alisson Costa Azevedo, 22 anos, e Juan Carlos Vieira de Oliveira, 24 anos. Questionados, eles admitiram que transportavam ilícitos. Durante a busca, os militares localizaram dois sacos de fibra no banco traseiro, contendo 68 tijolos de droga análoga à cocaína, totalizando aproximadamente 70 kg, além de 250 gramas de skunk.
No interior do carro também foram encontradas duas armas de fogo: uma pistola Glock G19 calibre 9 mm e uma submetralhadora modelo FGC-9 MK2, fabricada em impressora 3D, ambas com carregadores, porém sem munições.
Diante do flagrante, os suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos à Superintendência da Polícia Federal, em Rio Branco, junto com o material apreendido. A ação integra operações realizadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), reforçando a atuação conjunta das forças de segurança no combate ao tráfico.
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Prefeito de Epitaciolândia e vereador orientam estudantes e recomendam que ninguém se matricule na UAP
O impasse envolvendo a Universidade Amazônica de Pando (UAP), instituição federal localizada em Cobija, na Bolívia — cidade que faz fronteira com o Acre — ganhou força nesta quarta-feira (10) e passou a contar oficialmente com o apoio do prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes. A mobilização começou após o bloqueio realizado na Ponte Internacional, onde acadêmicos, em sua maioria estrangeiros, protestaram contra o reajuste de 141% nas taxas cobradas pela universidade.
De acordo com os estudantes, diversas tentativas de diálogo já foram feitas com a reitoria, sem sucesso. A direção estaria irredutível e teria informado que novos aumentos estão previstos a partir de 2026. As denúncias afirmam ainda que os valores elevados atingem apenas os alunos estrangeiros, muitos deles brasileiros que cruzam a fronteira em busca de uma formação em Medicina com custos menores que no Brasil. Alguns estão em fase final do curso e dependem da residência médica, tornando a situação ainda mais delicada.

Vereador José (e) o prefeito Sérgio Lopes incentivam que procurem outras faculdades e evitem a UAP – Foto/captura
Em pronunciamento divulgado nesta quarta-feira, o prefeito Sérgio Lopes classificou o comportamento da universidade como desrespeitoso e pediu que mais estudantes se juntem ao movimento. Ele também recomendou que aqueles que pretendem estudar na Bolívia evitem a UAP até que o impasse seja resolvido.
O vereador José Henrique reforçou as críticas e destacou que o município oferece o Centro Integral de Apoio ao Acadêmico do Exterior (CIAE), iniciativa criada para atender estudantes brasileiros de Medicina no exterior. O centro fornece orientação, apoio institucional, auxílio documental e articulação com instituições brasileiras, buscando justamente minimizar os desafios enfrentados fora do país.
O caso segue em discussão, com expectativa de novos desdobramentos nos próximos dias.















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