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Depasa exonera Marcos Mansour da gerência do escritório em Xapuri

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Após uma enxurrada de denúncias de assédio moral e perseguição a servidores da unidade do Departamento de Águas e Saneamento (Depasa) em Xapuri, o gerente Antônio Marcos da Silva Mansour, que estava no cargo desde o começo da atual gestão estadual, teve a sua nomeação tornada sem efeito pela direção da autarquia.

A portaria tornando a nomeação de Marcos Mansour sem efeito foi publicada na edição desta segunda-feira (22) do Diário Oficial do Estado do Acre. A decisão saiu após o gerente ter sido afastado depois de se envolver em uma confusão com um funcionário na qual terminou ferido com um golpe de faca na região do ombro.

Em seguida ao episódio, tanto ele quanto o servidor, Rainê Amorim, foram afastados de suas funções. Antes disso, a direção do Depasa já havia recebido denúncias do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários do Acre sobre diversas situações envolvendo a maneira truculenta como Mansour conduzia o órgão na cidade.

Antônio Marcos Mansour já havia sido afastado uma vez do cargo, depois de ter sido preso por agredir fisicamente a própria esposa, no dia 12 de janeiro de 2020. No entanto, depois de um mês ele foi reconduzido à função pelo então diretor-presidente do Depasa, Zenil Chaves, que disse: “Se a esposa perdoou, quem sou eu?”.

Logo após o episódio mais recente, Jader Sobrinho, diretor administrativo do Depasa, esteve em Xapuri onde conversou com servidores e com o agora ex-gerente. Ele disse que o Depasa tem buscado garantir a integridade física e emocional dos servidores e que os recorrentes acontecimentos iam contra esse princípio da gestão.

“Após acareação, foi concluído que não havia condição da permanência do agora ex-servidor na gerência da unidade do Depasa em Xapuri, que foi substituído imediatamente por um profissional que já atuava na localidade como servidor terceirizado, e conhece os desafios enfrentados no município”

Também foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira a portaria designando o novo responsável pela direção do escritório da autarquia em Xapuri. Ele é Eguinaldo Siqueira de Almeida, um dos servidores do quadro de terceirizados do órgão. Ele vem respondendo interinamente desde o afastamento de Mansour.

O ac24horas foi atrás de informações também sobre a situação do servidor Rainê Amorim, que feriu Marcos Mansour na ocasião do episódio que resultou em seu afastamento. Ele responde na Justiça por lesão corporal leve e no âmbito administrativo ainda segue afastado, sem definição do seu futuro na autarquia.

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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