Acre
De janeiro a novembro, Acre exportou mais de 9 milhões de dólares em castanha-do-Brasil
Números são do Sistema Oficial para Extração das Estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro de Bens, que mostrou, em dólar, o faturamento das exportações de produtos entre janeiro e novembro. Castanha-do-Brasil é o grão mais produzido do Acre, segundo levantamento de 2023 do IBGE.

A castanha-do-Brasil é um dos principais grãos produzidos no Acre. Foto: Divulgação
As exportações de castanha-do-Brasil somaram mais de US$ 9,6 milhões entre os meses de janeiro a novembro de 2024 no Acre – o equivalente a R$ 55,4 milhões, segundo a conversão do Banco Central do Brasil. Isto é o que aponta os dados apresentados pelo Sistema Oficial para Extração das Estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro de Bens (Comex Stat).
Segundo os dados disponibilizados na plataforma, além do Acre, outros três estados da região Norte também exportaram o produto no ano passado, sendo estes: Amazonas, Pará e Rondônia.
Com relação ao estado acreano, o valor das exportações de castanha-do-Brasil totalizou a quantia de US$ 9.688.297 entre os 11 meses de 2024. O valor, descrito na plataforma em US$ FOB – abreviação para livre a bordo, em dólares – não leva em consideração os custos de seguro e frete envolvidos, que ficam a cargo do comprador.
- US$ 727.063 em castanha com casca; e
- US$ 475.010 em castanha sem casca.
Confira abaixo o faturamento, em dólares, da castanha exportada entre janeiro e novembro pelo Acre:
Veja faturamento do Acre com exportação de castanha-do-Brasil em 2024

Com relação aos quilogramas, soma-se mais de 4,5 mil toneladas de castanhas exportadas, com e sem cascas. Entre os meses, fevereiro foi o período que mais exportou por peso, com mais de 660 toneladas. Confira abaixo o valor por mês, em quilogramas:
- Janeiro: 455.830 kg
- Fevereiro: 667.249 kg
- Março: 528.938 kg
- Abril: 588.910 kg
- Maio: 513.815 kg
- Junho: 531.730 kg
- Julho: 543.098 kg
- Agosto: 288.100 kg
- Setembro: 180.280 kg
- Outubro: 117.640 kg
- Novembro: 119.900 kg
Já sobre os outros estados:
- Amazonas faturou US$ 9.599.598 em exportação de castanha, sem registros de exportações em fevereiro;
- Pará faturou US$ 12.540.033 em exportação, liderando o cenário em 2024;
- Rondônia faturou US$ 580.588 com a exportação do produto, com registros de exportações apenas nos meses de julho, agosto e novembro.
Produção de castanha
Sobre a produção da castanha, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Acre segue entre os maiores produtores, segundo a Pesquisa do Extrativismo Vegetal e da Silvicultura (PEVS).
Já o Pará fica em terceiro lugar com 9.390 toneladas produzidas, seguido de Rondônia com 1.003 toneladas. Em toda a região Norte, a produção foi de 33.451 toneladas. No Centro-Oeste também há o registro de 1,9 mil toneladas produzidas em 2023.
O Brasil é um dos maiores produtores de castanha do mundo e produz diferentes tipos de acordo com a região do país. Do Norte, sai a castanha-do-Brasil. Já a castanha de caju é produzida no Nordeste e no Cerrado a produção é da castanha do baru.
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Dois jovens ficam feridos em grave acidente de moto na AC-475, entre Acrelândia e Plácido de Castro

Dois jovens ficaram feridos na tarde desta quinta-feira (4) após um grave acidente de motocicleta registrado na Rodovia AC-475, no trecho que liga os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. O condutor da moto, João Gustavo Muniz, de 19 anos, perdeu o controle do veículo ao passar por uma curva. A motocicleta saiu da pista, arrancou uma estaca e arremessou os dois ocupantes a cerca de oito metros, lançando-os em uma área de pasto.
A dupla trafegava em uma Honda Fan 160, de cor prata. Com o impacto, João Gustavo sofreu fraturas no fêmur, na tíbia e na fíbula da perna esquerda, além de fratura exposta em um dos dedos da mão esquerda. Mesmo com a gravidade das lesões, seu quadro é considerado estável.
O garupa, Antônio Taguá da Silva Monteiro, de 18 anos, também teve ferimentos significativos. Ele apresentou fratura na clavícula esquerda, ferimento com exposição óssea em um dedo do pé esquerdo e um corte profundo na mão direita. Assim como o condutor, permanece em estado estável.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte básico de Plácido de Castro para o resgate. Após os primeiros atendimentos, as vítimas foram levadas à Unidade Mista de Saúde do município e, devido à gravidade dos ferimentos, transferidas ainda na noite desta quinta-feira para o Pronto-Socorro de Rio Branco em uma ambulância municipal.

A Polícia Militar esteve no local e deve apurar as circunstâncias que resultaram no acidente.
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Atualização: Idosa de 90 anos é encontrada desorientada em via pública é resgatada pelo filho

Uma idosa identificada como Antônia Moraes da Silva, de 90 anos, foi encontrada desorientada na noite desta quinta-feira (4) na Rua Fátima Maia, próximo à UniNorte, no bairro Jardim de Alah, em Rio Branco.
Populares perceberam que ela não conseguia informar seu endereço nem fornecer contatos de familiares, e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe realizou os primeiros atendimentos no local e conduziu a idosa ao Pronto-Socorro da capital.
Até o momento, Antônia não foi reconhecida por nenhum parente. As equipes de saúde pedem que, caso alguém a conheça ou possua informações sobre seus familiares, procure o Pronto-Socorro para auxiliar na identificação e no contato com a família.
A direção da unidade reforça a importância da colaboração da comunidade para que a idosa possa retornar em segurança ao convívio familiar.
Atualizacão
Momentos após a publicação desta nota e de outros meios de comunicação, o filho devidamente identificado, soube e se deslocou até o pronto-socorro para buscar sua genitora. O caso devidamente esclarecido, resultou no resgate da idosa para sua residência.
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Câmara de Epitaciolândia convoca gerente do Banco do Brasil para explicar falta de dinheiro em caixas e falhas no atendimento
Problema se agrava nos finais de semana e limita saques de moradores e turistas; agência do Banco do Brasil na cidade será convidada a dar explicações na Câmara Municipal

Vereador Rosimar do Rubicon denuncia que problema se agrava nos finais de semana e prejudica moradores e turistas na região de fronteira com a Bolívia. Foto: captada
A constante falta de dinheiro nos caixas eletrônicos da única agências bancária do Banco do Brasil de Epitaciolândia, cidade acreana na fronteira com a Bolívia, foi tema de discussão na Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira (1). O vereador Rosimar do Rubicon (Republicanos) foi o autor da reclamação em plenário, relatando que o problema se intensifica nos finais de semana e afeta moradores e turistas.
Segundo o parlamentar, ao buscar explicações com a única agência bancária do município, foi informado de que os bancos têm um limite de valores para abastecimento dos terminais. A situação piora quando o quinto dia útil do mês cai em uma sexta-feira – período em que saques costumam aumentar –, resultando na alta probabilidade de os caixas ficarem sem cédulas durante o sábado e o domingo.
— É um absurdo o cidadão não poder sacar um dinheiro que é dele, conquistado com o suor do seu trabalho durante um mês inteiro — protestou vereador Rosimar do Rubicon.
O problema ganha dimensão adicional por Epitaciolândia ser uma cidade fronteiriça, vizinha a Cobija, na Bolívia – um polo turístico e de compras da zona franca (Zonfra) que atrai visitantes. A falta de dinheiro nos caixas impacta tanto a população local quanto o fluxo de turistas que circulam pela região.

A Câmara Municipal de Epitaciolândia recebeu o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos em relação a constante falta de cédulas nos caixas Foto: captada
Diante da repercussão, insatisfação generalizada com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos e outros problemas nos serviços bancários, a Câmara Municipal de Epitaciolândia convocou o gerente da agência local do Banco do Brasil, André, para prestar esclarecimentos públicos. O gerente foi questionado sobre três questões principais: a constante falta de cédulas nos caixas, os transtornos causados pela reformas na agência e as intermitências no serviço de internet que comprometem o atendimento. O objetivo foi pressionar por uma solução que garanta o abastecimento regular, especialmente em períodos de maior demanda.



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