Cotidiano
Davi defende PEC que amplia orçamento impositivo
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu nesta quarta-feira (27) a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 34/2019) que determina a execução obrigatória de emendas parlamentares de bancada. A matéria foi aprovada pelos deputados na última terça-feira (26). Davi disse que vai conversar com os líderes partidários para “tentar dar a celeridade possível e adequada” à PEC no Senado.
— Sempre defendi a descentralização dos recursos. As emendas parlamentares de deputados e senadores são de fato os únicos recursos que prefeitos e governadores têm para resolver os problemas das pessoas: fazer uma escola, um hospital, uma praça. Se essa PEC for para descentralizar esses recursos e fazer com que eles cheguem na ponta, eu continuarei apoiando uma matéria com essa envergadura — disse.
Pela regra atual, as emendas individuais já são consideradas impositivas. A PEC 34/2019 estende a obrigatoriedade de execução às sugestões de gastos apresentadas por bancadas estaduais. Devem ser executadas as emendas destinadas a obras e equipamentos até o limite de 1% da receita corrente líquida (RCL) do ano anterior.
Davi Alcolumbre participou nesta quinta-feira de uma reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que teve como convidado o ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente do Senado disse que foi até a CAE para “fazer um gesto público e político” de apoio às reformas defendidas por Guedes.
Agência Senado
Comentários
Cotidiano
População indígena cresce no Acre e ultrapassa 31 mil pessoas
O Censo Demográfico 2022 revelou um crescimento expressivo da população indígena no Acre. Em doze anos, o número de indígenas no estado quase dobrou: passou de 17.578 pessoas em 2010 para 31.694 em 2022, um aumento de mais de 80%. Com isso, o Acre ocupa a 13ª posição entre os estados com maior população indígena no Brasil, de acordo com dados do IBGE.
No ranking nacional, o estado do Amazonas lidera com 490.935 indígenas, seguido por Bahia (229.443) e Mato Grosso do Sul (116.469). O Acre aparece na 13ª posição, superando estados como Amapá, Tocantins, Espírito Santo e outros da Região Sudeste.
A pirâmide etária da população indígena no Acre demonstra um perfil predominantemente jovem, com ampla concentração nas faixas etárias entre 0 e 24 anos. Os dados mostram uma presença contínua também nas faixas de 25 a 49 anos, com número decrescente a partir dos 50 anos, refletindo os desafios de acesso à saúde e qualidade de vida nos territórios.
A maior parte da população indígena do Acre vive em Terras Indígenas, representando 61,79% do total. Já 38,21% dos indígenas vivem fora dessas áreas, em áreas urbanas ou rurais não demarcadas oficialmente.
Outro dado importante trazido pelo levantamento é a taxa de alfabetização entre os indígenas, que chegou a 76,01% no Acre. Ainda assim, 23,99% da população indígena não é alfabetizada, revelando a necessidade de políticas públicas voltadas à educação nas comunidades originárias.
Presença indígena se espalha por todo o estado
Os dados do IBGE mostram que há presença indígena em todos os municípios do Acre, com destaque para Santa Rosa do Purus, Feijó, Jordão, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo — todos com mais de 3 mil indígenas residentes. Especificamente, Santa Rosa do Purus possui 4.297 indígenas, Feijó tem 4.436, Jordão conta com 4.115, Tarauacá registra 3.775 e Marechal Thaumaturgo, 3.355. Outros municípios com populações indígenas relevantes são Porto Walter (868), Cruzeiro do Sul (1.678), Rio Branco (1.827), Assis Brasil (1.207) e Sena Madureira (1.681).
Também aparecem na lista Manoel Urbano (962), Brasileia (282), Xapuri (43), Porto Acre (82) e Epitaciolândia (26). O município de Capixaba registrou o menor número de indígenas no estado, com apenas 7 pessoas autodeclaradas.
Comentários
Cotidiano
Epitaciolândia Esporte Clube é vice-campeão estadual feminino Sub-15 de futsal em final emocionante
Mesmo com desfalques, equipe chegou a abrir vantagem na final, mas foi superada pelo São Francisco por 5 a 3; presidente do clube destaca superação e projeta futuro promissor.
Comentários
Cotidiano
Gleisi Hoffmann admite em entrevista que parte da base do governo pode estar contra Lula em 2026
Ministra das Relações Institucionais também avaliou a baixa na popularidade do presidente Lula e afirmou que não há problema na comunicação, mas sim a atuação do Planalto que precisa melhorar

Para Gleisi, o patamar de aprovação de 40% de Lula ainda é uma condição suficiente para reversão do quadro negativo. Foto: internet
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, avalia que as crises do Pix e a fraude do INSS prejudicaram o esforço de recuperação da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ofuscando as medidas positivas do governo petista. A ministra reconheceu, em entrevista à Folha de S.Paulo, que parte dos partidos que hoje integram a base de apoio ao governo estará em campo adversário nas eleições de 2026.
Para Gleisi, o patamar de aprovação de 40% de Lula ainda é uma condição suficiente para reversão do quadro negativo. “Tenho certeza que o governo vai melhorar. É mostrando o que está acontecendo para a população, os feitos do governo. Temos tempo para isso”, afirmou a ministra na entrevista, ressaltando que Lula vai viajar mais pelo Brasil para conversar com a população.
Para a ministra, a baixa popularidade do governo não é só um problema de comunicação. “Acho que tem problemas e tem que melhorar”, disse ela. Gleisi citou o peso das crises do Pix e do INSS e ressaltou ainda o papel da oposição ao governo. “Não tínhamos essa oposição militante, que é a da extrema direita, uma oposição de rua, de rede, de Congresso e que disputa o tempo inteiro.”
Sobre o INSS, a ministra disse na entrevista que o governo está “tomando todas as medidas e não restam dúvidas de que esse esquema foi montado no governo passado”. Ela afirmou que a CPMI do INSS é “uma realidade”, mas que o governo não tem “medo nem problema” com a CPMI.
Gleisi defendeu que é preciso ter base forte no Congresso em 2026. Perguntada se vai concorrer, afirmou que ainda não conversou com Lula a respeito. “Acho que eu teria que fazê-lo para ajudar a chapa e ajudar a bancada.”
Você precisa fazer login para comentar.