“Os números apresentados são fruto de um trabalho estratégico, baseado em inteligência, integração entre instituições e comprometimento das equipes que atuam diariamente nas fronteiras. Em 2025, conseguimos causar um impacto direto nas organizações criminosas, retirando drogas, armas e produtos ilegais de circulação. Para 2026, nossa expectativa é ampliar ainda mais as operações, investir em tecnologia e fortalecer as ações preventivas, garantindo mais segurança à população acreana”, disse.
Flash
Cubanos denunciam na OEA “trabalho escravo” em missões
Eles disseram que foram forçados a falsificar estatísticas e que foram submetidos a situações de violência e pobreza em áreas remotas.

Cuba começou a enviar médicos para a Bolívia em 2005, por meio da Operação Milagre, que tratava pacientes com problemas oftalmológicos. Posteriormente, apesar das controvérsias internas sobre a chegada de médicos cubanos, o programa foi consolidado a partir de um abrangente programa de saúde.
AFP / Washington
Ramona Matos viveu sem documentos e guardado por seus superiores, foi forçado a falsificar as estatísticas e “despejar no banheiro” os medicamentos. Até que, “decepcionado” com as “mentiras” do governo de Cuba, ele atravessou a Amazônia e desertou dos “negócios” das missões médicas de seu país.
“Chega de repressão contra o povo cubano! Até quando? Já basta! ”, Disse Matos, ex-brigadista na Bolívia e no Brasil, quando denunciou o“ trabalho escravo ”ao qual foi submetido, durante um fórum na Organização dos Estados Americanos (OEA).

Pacientes internados no Hospital das Clínicas de La Paz, na Bolívia Aizar Raldes/AFP
Matos é um dos quatro médicos cubanos que entraram com um processo em um tribunal federal em Miami contra funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) por seu papel como intermediários no programa “Mais Medicos”.
“Comecei a perceber que era um negócio de Cuba”, disse ele durante a conferência “A Realidade Negra por Trás das Missões Médicas Cubanas”, organizada pela OEA a pedido do Secretário-Geral Luis Almagro, um crítico severo dos críticos de Cuba. Fidel Castro
Dania Cao Quintero, que integrou as missões médicas cubanas no Haiti em 2002-2003 e na Venezuela de 2003 a 2016, quebrou a voz ao contar sua história. “Tenho um filho pequeno em Cuba, pois não o vejo há dois anos”, disse ele com lágrimas.
Ele disse que sua experiência foi marcada por violência e pobreza nas áreas remotas para onde foi enviado, mas principalmente por causa da natureza do trabalho que ele tinha que fazer, principalmente na Venezuela, governada por Hugo Chávez, um aliado de Havana.
“Para quem discordou de Chavismo, nossa função era fazê-los ver que o processo revolucionário era o melhor e tentar mudar sua inclinação política”, afirmou.
A Almagro rejeitou enfaticamente essas “práticas abusivas e corruptas do regime cubano”, denunciando o tráfico de seres humanos e a violação dos direitos humanos “disfarçados” sob um programa de cooperação que busca gerar renda e tem “objetivos políticos” não apenas na região, mas também na região. outras partes do mundo “É um sistema moderno de escravidão que não pode ficar impune”, disse ele.

Os painéis também denunciaram os abusos deste programa delegados à OEA da Bolívia, Jaime Aparicio, e Venezuela, Gustavo Tarre, representante de Juan Guaidó.
“Receio particularmente os cubanos quando dão um presente”, disse Tarre, rotulando “diplomacia do jaleco branco” como “cavalo de Tróia”.
Marion Smith, diretora executiva da Fundação Memorial das Vítimas do Comunismo, comemorou o cancelamento das brigadas em vários países da América Latina, mas disse que mais de 60 países ainda participam com cerca de 40.000 profissionais.
Do Brasil, El Salvador, Equador e Bolívia, cerca de 9.000 médicos cubanos foram repatriados no último ano após o cancelamento de seus contratos, uma decisão incentivada pelo governo Trump e que significa um golpe econômico para a ilha com um regime comunista.
A ilha rejeita a campanha nos EUA
O governo cubano classificou a campanha dos EUA e da OEA de “vergonhosa” para desacreditar a exportação de serviços médicos da ilha para outros países e lembrou que os médicos cubanos têm trabalhado ao lado dos americanos em muitas ocasiões. “Isso foi visto pelo mundo e pelo governo dos EUA e suas embaixadas, que agora estão embaraçosamente recebendo indicações de atacar uma colaboração médica respeitada até por pessoal diplomático”, disse a vice-diretora da Chancelaria dos EUA, Johana Tablada. (EFE)
Comentários
Continue lendo
Flash
Prefeito Jerry Correia participa da última sessão do ano na Câmara Municipal e destaca avanços de suas gestões
O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, participou nesta terça-feira(16) da semana da última sessão ordinária do ano da Câmara Municipal, momento marcado por agradecimentos, balanço de ações e diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo.
Durante seu pronunciamento, o prefeito destacou os principais avanços alcançados ao longo de suas gestões, ressaltando que os resultados são fruto de planejamento, responsabilidade com os recursos públicos e do trabalho conjunto com vereadores, secretários, servidores e a população.
Entre os pontos abordados, Jerry Correia enfatizou os investimentos em infraestrutura urbana e rural, melhorias na saúde, fortalecimento da educação, apoio ao produtor rural, além de ações voltadas para o desenvolvimento social e econômico do município. Segundo o prefeito, mesmo diante de desafios, a administração conseguiu avançar e entregar importantes melhorias à comunidade.
“Foram anos de muito trabalho, diálogo e compromisso com Assis Brasil. Cada ação realizada teve como objetivo melhorar a qualidade de vida da nossa população. Agradeço à Câmara Municipal pela parceria e a todos que contribuíram para que esses avanços se tornassem realidade”, destacou o prefeito.
A sessão marcou o encerramento das atividades legislativas do ano e simbolizou um momento de reflexão sobre os caminhos percorridos e os desafios superados, reforçando o compromisso da gestão municipal com a transparência, o diálogo e o desenvolvimento de Assis Brasil.
Comentários
Flash
Gefron apresenta balanço das apreensões realizadas durante 2025
O Grupo Especial de Operações em Fronteiras (Gefron) apresentou, nesta quarta-feira, 16, o balanço das ações desenvolvidas no período de 1º de janeiro a 15 de dezembro de 2025. Os números refletem a intensificação do trabalho de combate aos crimes transfronteiriços, especialmente tráfico de drogas, descaminho e crimes contra o patrimônio, nas regiões de fronteira do estado do Acre.
Ao longo de 2025, o grupo registrou 157 ocorrências no total, sendo 33 relacionadas ao tráfico de drogas e 54 ocorrências de descaminho. As ações resultaram na apreensão de 341.029 maços de cigarros, 52 veículos apreendidos ou recuperados, além de 798,80 kg de entorpecentes retirados de circulação.

Números refletem a intensificação do trabalho de combate aos crimes transfronteiriços. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou que os resultados positivos estão diretamente ligados aos investimentos realizados pelo governo do Acre na área da segurança pública.

Secretário de Segurança afirma que os resultados positivos estão diretamente ligados aos investimentos realizados pelo governo do Acre na Segurança Pública. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom
“Esses resultados expressivos do Gefron são reflexo dos investimentos contínuos feitos pelo governo do Acre em estrutura, equipamentos, capacitação e valorização dos profissionais da Segurança Pública. O fortalecimento das forças de segurança tem sido prioridade, e os números mostram que estamos no caminho certo para combater o crime e proteger nossas fronteiras”, destacou
O balanço também aponta a apreensão de 10 armas de fogo e a realização de 96 conduções e prisões, fortalecendo o enfrentamento direto às organizações criminosas. No período, o grupo executou 231 operações, alcançando um valor estimado em R$ 14.167.863,00 de apreensões de ilícitos.

Balanço também aponta a apreensão de 10 armas de fogo e a realização de 96 conduções e prisões. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom
De acordo com o coordenador do Gefron, Assis dos Santos, os resultados demonstram a eficiência do trabalho integrado das forças de segurança.

Para o coordenador do Gefron os resultados demonstram a eficiência do trabalho integrado das forças de segurança. Foto: Dhárcules Pinheiro/Secom
Comentários
Flash
Atenção Primária do Acre conquista 1º lugar nacional e se destaca na Conferência de Planificação da Atenção à Saúde
A Atenção Primária à Saúde (APS) do Acre alcançou o primeiro lugar nacional no Índice de Desempenho da Planificação da Atenção à Saúde, consolidando o estado como referência no país na organização do cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS). O reconhecimento ocorreu durante a 3ª Conferência Nacional de Planificação da Atenção à Saúde e o 1º Encontro Internacional de Promoção da Saúde, realizados nos dias 15 e 16, de forma híbrida.
O desempenho de destaque é resultado direto da implementação da estratégia PlanificaSUS, desenvolvida de forma contínua ao longo de 2024 e 2025, especialmente na Região de Saúde do Baixo Acre e Purus, onde a Planificação tem sido utilizada como instrumento central para reorganizar os processos de trabalho, qualificar a coordenação do cuidado e fortalecer a integração entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE), com ênfase na linha de cuidado materno-infantil.
Durante o evento, o Acre teve cinco trabalhos científicos aprovados e apresentados, evidenciando experiências exitosas construídas a partir da realidade dos territórios, com protagonismo dos municípios e apoio técnico permanente da gestão estadual. O conjunto dessas boas práticas garantiu ao estado a manutenção do primeiro lugar no ranking nacional do Índice da Planificação, reafirmando sua capacidade de transformar diretrizes em resultados concretos para a população.
Para a secretária adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes, a conquista representa um marco para a política pública de saúde no estado:
“Alcançar o primeiro lugar no Índice da Planificação da Atenção à Saúde é um feito histórico para o Acre e reforça a importância de investir em uma Atenção Primária forte, organizada e integrada. Esse reconhecimento nacional demonstra que o trabalho desenvolvido nos territórios, em parceria com os municípios e com o empenho dos profissionais do SUS, tem gerado resultados concretos e sustentáveis para a população.”
Experiências exitosas fortalecem o protagonismo do Acre
Entre os trabalhos apresentados, destacou-se “Transformando a Atenção à Saúde: a revolução da segurança do paciente no Baixo Acre e Purus”, que evidenciou o papel da Planificação na estruturação de Núcleos e Times de Segurança do Paciente na Atenção Primária, promovendo cultura de segurança, padronização de fluxos assistenciais, monitoramento de riscos e integração dessas ações à Rede de Atenção à Saúde.
Também foram apresentados estudos que abordam os desafios da implementação da Política de Cuidados Paliativos no estado e a incorporação do PlanificaSUS na Atenção à Saúde Indígena, evidenciando o compromisso do Acre com a equidade, o respeito às especificidades dos povos indígenas e a adaptação das estratégias às realidades dos territórios amazônicos.
Outro destaque foi a experiência “Fortalecimento da Governança Regional na Amazônia Ocidental: a experiência da Coordenação da Região de Saúde do Baixo Acre e Purus na implementação do PlanificaSUS”, que demonstrou avanços na articulação regional, no planejamento integrado e na qualificação da gestão da rede de atenção à saúde.
Avanços estruturantes no Baixo Acre e Purus
Na região do Baixo Acre e Purus, a Planificação da Atenção à Saúde tem se consolidado como principal estratégia para orientar mudanças estruturantes na APS, promovendo a organização territorial baseada em risco, a integração efetiva entre os níveis de atenção, a continuidade do cuidado e o fortalecimento da governança regional.
Na linha materno-infantil, os avanços são evidentes na qualificação do acompanhamento de gestantes e crianças, na melhoria da coordenação do cuidado e na construção de fluxos assistenciais mais resolutivos, seguros e humanizados.
A referência técnica estadual da APS na Planificação da Atenção à Saúde, Valéria Moraes, ressaltou que o resultado é fruto de um trabalho coletivo e territorializado: “A Planificação no Acre foi construída a muitas mãos, respeitando as realidades dos territórios e fortalecendo a coordenação do cuidado. Manter o primeiro lugar nacional confirma que organizar a APS a partir do risco, da integração entre os níveis de atenção e da segurança do paciente gera resultados concretos, especialmente na linha materno-infantil.”
A agenda estratégica da Atenção Primária segue fortalecida no estado. Atualmente, a Coordenação de Projetos Estratégicos da APS mantém atuação direta na consolidação da Planificação, com foco na articulação de projetos estruturantes, na inovação dos processos de trabalho e na sustentabilidade das mudanças implantadas nos municípios.
A participação do Acre na 3ª Conferência Nacional de Planificação da Atenção à Saúde reafirma o compromisso do Estado com a inovação, a qualidade do cuidado e o fortalecimento do SUS, demonstrando que o investimento em planejamento, integração e qualificação dos processos de trabalho gera resultados concretos e reconhecidos nacionalmente.
















Você precisa fazer login para comentar.