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Cubanos denunciam na OEA “trabalho escravo” em missões

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Eles disseram que foram forçados a falsificar estatísticas e que foram submetidos a situações de violência e pobreza em áreas remotas.

Cuba começou a enviar médicos para a Bolívia em 2005, por meio da Operação Milagre, que tratava pacientes com problemas oftalmológicos. Posteriormente, apesar das controvérsias internas sobre a chegada de médicos cubanos, o programa foi consolidado a partir de um abrangente programa de saúde.

AFP / Washington

Ramona Matos viveu sem documentos e guardado por seus superiores, foi forçado a falsificar as estatísticas e “despejar no banheiro” os medicamentos. Até que, “decepcionado” com as “mentiras” do governo de Cuba, ele atravessou a Amazônia e desertou dos “negócios” das missões médicas de seu país.

“Chega de repressão contra o povo cubano! Até quando? Já basta! ”, Disse Matos, ex-brigadista na Bolívia e no Brasil, quando denunciou o“ trabalho escravo ”ao qual foi submetido, durante um fórum na Organização dos Estados Americanos (OEA).

Pacientes internados no Hospital das Clínicas de La Paz, na Bolívia Aizar Raldes/AFP

Matos é um dos quatro médicos cubanos que entraram com um processo em um tribunal federal em Miami contra funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) por seu papel como intermediários no programa “Mais Medicos”.

“Comecei a perceber que era um negócio de Cuba”, disse ele durante a conferência “A Realidade Negra por Trás das Missões Médicas Cubanas”, organizada pela OEA a pedido do Secretário-Geral Luis Almagro, um crítico severo dos críticos de Cuba. Fidel Castro

Dania Cao Quintero, que integrou as missões médicas cubanas no Haiti em 2002-2003 e na Venezuela de 2003 a 2016, quebrou a voz ao contar sua história. “Tenho um filho pequeno em Cuba, pois não o vejo há dois anos”, disse ele com lágrimas.

Ele disse que sua experiência foi marcada por violência e pobreza nas áreas remotas para onde foi enviado, mas principalmente por causa da natureza do trabalho que ele tinha que fazer, principalmente na Venezuela, governada por Hugo Chávez, um aliado de Havana.

“Para quem discordou de Chavismo, nossa função era fazê-los ver que o processo revolucionário era o melhor e tentar mudar sua inclinação política”, afirmou.

A Almagro rejeitou enfaticamente essas “práticas abusivas e corruptas do regime cubano”, denunciando o tráfico de seres humanos e a violação dos direitos humanos “disfarçados” sob um programa de cooperação que busca gerar renda e tem “objetivos políticos” não apenas na região, mas também na região. outras partes do mundo “É um sistema moderno de escravidão que não pode ficar impune”, disse ele.

Os painéis também denunciaram os abusos deste programa delegados à OEA da Bolívia, Jaime Aparicio, e Venezuela, Gustavo Tarre, representante de Juan Guaidó.

“Receio particularmente os cubanos quando dão um presente”, disse Tarre, rotulando “diplomacia do jaleco branco” como “cavalo de Tróia”.

Marion Smith, diretora executiva da Fundação Memorial das Vítimas do Comunismo, comemorou o cancelamento das brigadas em vários países da América Latina, mas disse que mais de 60 países ainda participam com cerca de 40.000 profissionais. 

Do Brasil, El Salvador, Equador e Bolívia, cerca de 9.000 médicos cubanos foram repatriados no último ano após o cancelamento de seus contratos, uma decisão incentivada pelo governo Trump e que significa um golpe econômico para a ilha com um regime comunista.

A ilha rejeita a campanha nos EUA

O governo cubano classificou a campanha dos EUA e da OEA de “vergonhosa” para desacreditar a exportação de serviços médicos da ilha para outros países e lembrou que os médicos cubanos têm trabalhado ao lado dos americanos em muitas ocasiões. “Isso foi visto pelo mundo e pelo governo dos EUA e suas embaixadas, que agora estão embaraçosamente recebendo indicações de atacar uma colaboração médica respeitada até por pessoal diplomático”, disse a vice-diretora da Chancelaria dos EUA, Johana Tablada. (EFE)

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Semana Evangélica marca início da programação de aniversário de Assis Brasil

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1º de maio, além do Dia do Trabalhador, em Assis Brasil a data marca o início das festividades alusivas ao 48º aniversário de emancipação política e autonomia administrativa da cidade de Assis Brasil. A quarta-feira será marcada pelo início da Semana Evangélica, que este ano foi antecipada para o mês de aniversário da cidade.

As atividades começam nas primeiras horas, com a realização de um torneio de futsal entre as igrejas evangélicas. Já estão inscritas na competição 17 equipes que participarão do torneio que acontecerá no ginásio de esportes da cidade.

Às 19h do mesmo dia a prefeitura e a Associação de Pastores promoverão a 3ª Cruzada Evangelistica Assis Brasil é de Jesus. O evento vai acontecer na praça Soldado Marinho, no centro da cidade, e vai contar com a participação de cantores locais e ministração da palavra de Deus.

Já na sexta-feira, dia 3, os organizadores da Semana Evangélica realizarão o 2º Festival da Canção Gospel, evento que pretende promover os talentos musicais e revelar novos artistas evangélicos. O concurso vai ser realizado no palco da praça Soldado Marinho, a partir das 19h.

Para encerrar a Semana Evangélica, a prefeitura e a Associação de Pastores realizarão a 3ª Marcha Pra Jesus e logo após o show nacional com o cantor Juliano Son.

“Estamos em festa pelo aniversário de nossa cidade. Vamos iniciar o mês com a Semana Evangélica, orando por nosso município e pelo nosso povo. Convidamos a todos para prestigiarem as atividades que já iniciam nesta quarta-feira, dia 1º de maio”, comentou o prefeito Jerry Correia.

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“Por mim está definido e não há o que discutir”, diz Gladson sobre chapa com Bocalom e Alysson

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Neri não gostou da decisão do PP de abandonar a candidatura do Alysson e embarcar como vice na chapa do atual prefeito e disse que a configuração seria uma vergonha para o partido de Gladson.

Gladson disse ainda que a executiva municipal do PP terá que convocar uma coletiva para anunciar a chapa. Foto: Assessoria arquivo

Everton Damasceno, ContilNet

“Eu soube que ela é candidata pela imprensa”, disse o governador Gladson Cameli sobre a decisão da deputada federal Socorro Neri de colocar seu nome à disposição do Progressistas para disputar a Prefeitura de Rio Branco, depois que foi anunciada a aliança entre Alysson Bestene e Bocalom para 2024.

Neri não gostou da decisão do PP de abandonar a candidatura do Alysson e embarcar como vice na chapa do atual prefeito e disse que a configuração seria uma vergonha para o partido de Gladson.

Deputada Neri não gostou da decisão do PP de abandonar a candidatura do Alysson, e disse que a configuração seria uma vergonha para o partido de Gladson. Foto: arquivo

“Eu soube que a Socorro será candidata pela imprensa. Conversei com ela ano passado e a consultei sobre a possibilidade de ser candidata, me disse várias vezes que não. Como, agora, na altura do campeonato, me vem com esse discurso?”, questionou o governador, que comanda a executiva estadual do partido.

Questionado sobre a oficialização da chapa com Bocalom e Alysson, respondeu: “Por mim, está fechado e definido. Não há o que discutir”.

“Fui a Brasília, discuti e dialoguei com quem era necessário e sempre deixei claro que qualquer decisão seria tomada de forma coletiva. Não é justo que essa novela se apresente dessa forma, nesse momento. Já disse que por mim está definido. É isso”, continuou.

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Gladson disse ainda que a executiva municipal do PP terá que convocar uma coletiva para anunciar a chapa.

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“Pois esse é o momento de a executiva municipal convocar uma coletiva para anunciar a chapa. Não quero parecer ditador ou autoritário – e não é esse meu interesse. A competência de fazer esse anúncio é da executiva municipal. A democracia e o diálogo devem permanecer, sempre”, concluiu.

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Presidente Gonzaga recebe visita do embaixador da IMBRICS+ Peru para estreitar relações comerciais entre os dois países

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gobzaga, recebeu nesta terça-feira (30) em seu gabinete a visita do embaixador da IMBRICS+ no Peru, Walter Heredía Martínez, para tratar sobre as relacões comerciais entre o Acre e o país da América do Sul.

A IMBRICS+ é um grupo de cooperação econômica formado pelos países emergentes com as melhores taxas de crescimento. Walter Heredía veio ao Acre para tratar pessoalmente com o presidente da Aleac e representantes do governo do Estado estratégias de cooperação comercial entre o estado e os países vizinhos.

O presidente Luiz Gonzaga destacou a importância da reunião para consolidadar as parcerias comerciais entre o Acre e o Peru.

“Quero agradecer a visita do embaixador Walter e a reunião serviu para concretizarmos esse comércio bilateral entre Brasil e Peru. Precisamos firmar compromissos tanto do governo Acre como o peruano. Com isso vamos resolver os gargalos que ainda atrapalham esse comércio. Existem gargalos na malha aérea e nas alfândegas e precisamos resolver isso”, disse Gonzaga.

Gonzaga afirmou ainda que o embaixador peruano vai se reunir ainda hoje com representantes do governo do Acre para definir estratégias de execução dos compromissos firmados durante reunião na Aleac.

“O papel da Aleac foi fazer essa ponte entre os governos do Acre e peruano. Hoje ainda terá uma reunião com os secretários de Estado do Planejamento, Fazenda e Casa Civil para os dois governos assumirem esses compromissos que visa o fortalecimento da economia acreana”, concluiu.

O embaixador Walter agradeceu ao presidente Gonzaga por ter intermediado a reunião entre o governo peruano, Aleac e secretarias de Estado e afirmou que o Acre e Peru tem interesses em comum em uma aproximação comercial.

“Quero agradecer ao presidente Luiz Gonzaga por ter intermediador essa importante reunião com representantes do governo acreano. Tanto o Acre como essa região do Peru temos muitos produtos que nos permitem trabalhar de maneira conjunta. Tratamos de assuntos que vão nos ajudar a destravar o intercâmbio comercial entre os dois países e impulsionar o turismo nessas regiões. O Acre é uma importante rota comercial e o Peru tem grande interesse em comprar produtos acreanos, disse o embaixador.

Participaram também da reunião o secretário de Planejamento do Estado, Ricardo Brandão, o sócio da Dom Porquito, Paulo Santoyo, representando os empresários acreanos, além de representantes de outras secretarias do Estado.

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