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Crise na Bolívia: GEFRON está na região e pronto para apoiar forças federais, diz SEJUSP
A Secretaria de Justiça e Segurança Publica do Acre – SEJUSP disse ao site ac24horas neste sábado (18) que o Grupo Especial de Operações em Fronteira – GEFRON está pronto para agir em apoio às forças de segurança federais na fronteira do estado com a Bolívia, caso seja necessário, depois que a justiça boliviana ordenou, na sexta-feira (17), a prisão do ex-presidente Evo Morales, o que causa manifestações em toda a Bolívia.
De acordo com a SEJUSP, principalmente em questões que envolvam outros países, a atuação deve ser do órgãos federais, mas o GEFRON está na região e prestará apoio se necessário.
A coordenadora de mulheres das Seis Federações Trópicos de Cochabamba – onde Evo se mantém após a ordem de prisão – declarou-se em “alerta máximo” e anunciou que estava aumentando em 10% a vigília de suas bases para evitar a prisão do ex-presidente Evo Morales, que foi declarado foragido. María Eugenia Ledezma, disse que “se quiserem vir, que venham; esperamos aqui, que nos levem todos, não deixaremos prender o irmão Evo”.
O secretário executivo da Federação Sindical Tropical de Comunidades Interculturais de Carrasco, Gastón Ledezma, questionou “todo o abuso de poder”; e alertou que “falta pouco para derrotar o governo traidor”.
“Estamos em estado de emergência devido ao abuso de poder, apelamos aos nossos colegas para que massifiquem esta vigília em 10% e para que os 9 departamentos estejam alerta. Dizemos ao Governo que ele será responsável por tudo o que acontecer; Não somos deficientes, vamos responder se quiserem provocar o irmão Evo e a região tropical”, disse Ledezma à rádio Kawsachun Coca.
A Justiça na Bolívia ordenou a prisão de Evo Morales após o ex-presidente não ter comparecido à nova audiência sobre a acusação de tráfico de pessoas agravado e pela acusação de ter tido relações íntimas com uma adolescente em 2015, quando ocupava a presidência da Bolívia. Morales rejeitou as acusações.
O advogado de Morales, Jorge Pérez, compareceu à audiência em seu nome e declarou que o ex-presidente “nunca foi notificado” e que, portanto, o aviso de não comparecimento, o mandado de prisão e a acusação formal emitida são “ilegais”, segundo a Agência Boliviana de Informação (ABI).
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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