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Criança morta e esquartejada no DF foi sequestrada há 5 anos do AC pela mãe, diz família

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As acreanas Rosana Auri da Silva Candido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, são acusadas de matar esfaqueada uma criança de 9 anos, na noite dessa sexta-feira (31), em Samambaia Norte, no Distrito Federal.

FONTE: METRÓPOLES

Duas mulheres são acusadas de matar esfaqueada uma criança de 9 anos, na noite dessa sexta-feira (31), em Samambaia Norte. O corpo do menino foi decapitado e apresentava sinais de queimaduras.

Uma das suspeitas, Rosana Auri da Silva Candido era mãe da vítima, Rhuan Maycon da Silva Castro. Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, seria companheira dela. O crime ocorreu por volta das 21h e é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte).

O assassinato teria acontecido enquanto o garoto dormia. Segundo o delegado-chefe adjunto da 26ª DP, Guilherme Sousa Melo, depois de o matarem com golpes de faca, as mulheres o teriam esquartejado e tentado queimar partes do corpo na churrasqueira da residência.

Para se desfazerem do cadáver, elas o teriam colocado em malas. No entanto, ao passarem em um campo de futebol, algumas pessoas teriam desconfiado da cena e chamado a polícia.

Os policiais encontraram as duas em casa com uma menina de 8 anos, filha de Kacyla. Os restos mortais de Rhuan foram localizados em dois endereços: no lote onde moravam, na QR 619, e na via pública da QR 425, em frente à creche Azulão. Parte do corpo estava em duas mochilas.

As duas suspeitas foram presas e estão na delegacia. Durante interrogatório, nenhuma teria demonstrado arrependimento. Elas supostamente admitiram não ter a guarda das crianças e haver fugido do Acre sem conhecimento dos respectivos pais. Para não chamar atenção, os filhos não iam à escola há cerca de dois anos.

De acordo com o Conselho Tutelar da cidade, a menina de 8 anos foi encaminhada a um abrigo.

Premeditação

Segundo as investigações, as mulheres moravam na região há cerca de dois meses, oriundas do Acre, e a residência em que vivem tem aspecto de abandono. Cômodos bagunçados e panelas cheias de mofo foram encontradas pelos policiais. Dentro da casa, as duas ainda teriam pintado trechos de passagens bíblicas nas paredes.

De acordo com o delegado, elas planejaram matar o garoto há um mês. Primeiro, pensaram em envenená-lo, mas deliberaram pela facada no peito. Hoje, em depoimento, disseram que decidiram fazer isso porque pretendiam se mudar para outro endereço.

Rosana afirmou ter ódio do filho pelo vínculo com o próprio pai, que a teria maltratado no passado. Para o delegado, a outra criança provavelmente também seria morta.

Crime

A mãe disse que deu a primeira facada. Rhuan teria, então, se postado de joelhos. Segundo o depoimento, Kacyla chegou por trás e tentou “apagar” a criança com um pano embebido em acetona. Na sequência, Rosana acertou mais três facadas nas costas do menino e o decapitou.

Depois, as duas esquartejaram o corpo com as facas e um martelo. Ainda o colocaram na churrasqueira, mas o cheiro ficou forte, o que as fez desistir. Por isso, puseram os restos mortais nas mochilas escolares e nas malas.

O delegado acredita que a menina de 8 anos tenha acordado durante o assassinato, mas ficado em silêncio. A criança foi descrita como muito inteligente e ajudou a polícia a desvendar a dinâmica do crime.

Família do pai do garoto diz que mãe fugiu do Acre em 2014 e nunca mais deu notícias. Corpo de Rhuan Maicon foi encontrado dentro de uma mala em Samambaia (DF), neste sábado (1).

Por Aline Nascimento

Rhuan Maicon tinha quatro anos quando saiu do Acre com a mãe, segundo avô — Foto: Arquivo da família

O pequeno Rhuan Maicon, de 9 anos, encontrado morto na madrugada deste sábado (1) em Samambaia, no Distrito Federal, foi sequestrado há cinco anos pela mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, do Acre. A informação foi repassada ao G1 pela família do pai do menino.

O corpo de Rhuan foi achado esquartejado dentro de uma mala na quadra QR 425 de Samambaia. A suspeita é de que a mãe do menino, Rosana, tenha cometido o crime com a ajuda da companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28. As duas estavam em casa quando a polícia chegou e foram presas.

Abalado com a notícia, o eletricista e avô da criança, Francisco das Chagas, mais conhecido por Chaguinha, falou que Rosana teve um relacionamento com o filho dele, mas que nunca cuidou do menino e ele foi criado até os quatro anos pela família do pai.

Família ainda tinha esperanças de encontrar o menino — Foto: Tálita Sabrina/Rede Amazônica Acre

Porém, em 2014, Rosana teria fugido do estado acreano com a criança e a companheira. O pai de Rhuan tinha a guarda da criança dada pela Justiça do Acre.

“Ela ficou dentro da minha casa desde a gravidez, ficou com meu neto e cuidei dele até os quatro anos. Ela vivia com essa outra mulher, tinha separado do meu filho. Nunca cuidou do menino”, explicou.

Além dos registros na delegacia, a família fazia buscas pelo menino através das redes sociais, como mostra uma postagem feita em 2015 — Foto: Reprodução/Facebook

Fuga

Ainda segundo Chaguinha, a família registrou um boletim de ocorrência em Rio Branco após o sumiço do garoto. O eletricista conta que fez buscas em várias cidades do país para tentar encontrar o neto.

“Tivemos na delegacia e Conselho Tutelar de Anápolis [GO], reviramos tudo e ela fugiu para Palmas, no Tocantins. Lá fizeram um roubo, foram para Trindade e depois Brasília [DF]”, revelou.

O eletricista diz ainda que Rosana sempre fugia para outro estado ao saber que a família do menino estava na região. De acordo com ele, a mãe tinha mandado de prisão por roubo.

“Vivia roubando as coisas. Tem de dois a três mandados de prisão em Palmas, Trindade e Anápolis também por roubo. Não tenho palavras para dizer, amava me neto de todo coração e essa dor nunca vai passar”, lamentou.

Chaguinha explicou que a família não deve ir até Samambaia para buscar o corpo do menino. Ele afirmou também que soube da morte do neto através da filha mais velha, que viu em um site de notícias.

“Não tem como a gente ir para lá. Acabou. Pra mim, ela [Rosana] é um monstro, não é um ser humano, não são pessoas, são dois monstros. Uma pessoa que faz um negócio desse não é de Deus”, diz.

Emocionado, o eletricista falou da paixão que tinha por Rhuan e diz desconhecer o motivo para a barbaridade.

“Nem imagino o motivo que fez isso com o próprio filho. Nunca cuidou dele, quem cuidava era eu e a avó dele. Tenho outros netos, mas ele era minha paixão. Pedimos por justiça, mas sabemos como funciona. Essas pessoas que matam criança matam pai, mãe, tudo”, concluiu.

Em 2016, Justiça havia expedido mandado de busca para que a criança fosse devolvido ao pai, que tinha a guarda provisória — Foto: Arquivo pessoal

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

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Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros

Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.

O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.

De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.

Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.

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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Polícia Civil prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso. A ação integra a Renorcrim e reforça o enfrentamento ao crime organizado no país. Foto: assessoria/ PCAC

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.

Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.

O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC

“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.

A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.

A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida

Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.

Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.

A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.

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