No segundo dia da Feira do Peixe de Mâncio Lima, nesta quarta-feira, 16, o concurso do maior pescado atraiu centenas de pessoas à Praça São Sebastião, curiosas para conhecer os vencedores das categorias pesca artesanal e de cativeiro.

Na categoria de pesca artesanal, cinco impressionantes Jaús pescados nos rios da região foram apresentados aos juramos e ao público. O vencedor foi um Jundiá Açu, também conhecido como Jaú, de 52 kg, capturado no Rio Japiim pelo pescador Edimilson Alves da Silva, conhecido como Del. Ele também conquistou o terceiro lugar, levando para casa um motor completo como prêmio principal e mais R$ 500 em dinheiro pela outra colocação.

“Quando cheguei ao local que havia armado a ponta de linha, dentro do Rio Japiim, já percebi a vara abaixada e mexendo, vi que tinha pegado algo. Quando peguei na linha ele deu uma arrancada que quase alaga a canoa. Depois de muita luta, amarrei o peixe e com muito esforço e ajuda de um amigo consegui jogar na canoa. Eu sempre quis participar desse concurso e, graças a Deus e à sorte na pescaria, consegui superar os meus concorrentes e levar para casa o primeiro e terceiro lugar, é uma alegria em dobro”, relatou emocionado Edmilson Alves.

Utilizando a técnica de “ponta de linha” com isca de peixe, Del fisgou quatro exemplares da espécie ao longo de três dias de pescaria. Segundo sua experiência, a pesca do Jundiá-açu é mais produtiva durante as fases de lua cheia e lua nova.

Já na categoria peixe de cativeiro (criado em açude), quatro exemplares – Tambaqui, Piau, Pirapitinga e Matrinxã – foram pesados e apresentados aos presentes. O vencedor foi um Tambaqui de 7,8 quilos do criador Sansão Sena. Ele levou para casa um troféu e o prêmio em dinheiro no valor de R$ 1.000.

Em uma iniciativa da prefeitura de Mâncio Lima em parceria com os pescadores, os peixes desta categoria foram doados à s famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), a partir de uma seleção feita pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

A feira segue até esta quinta-feira, 17. “Todos os pescadores que usam esta atividade como fonte de renda precisam de apoio, seja ele da piscicultura ou da pesca artesanal e, na feira do peixe é o momento de trazê-los para perto e incentivar atividades com esta premiação que nós, a Prefeitura de Mâncio Lima e a Colônia de Pescadores estamos oferecendo. É gratificante ver a alegria de cada um porque sabemos das dificuldades e dos riscos de pescar à noite, em canoa pequena, pegando chuva para pegar o alimento da família e o sustento da casa. Os pescadores estão muito satisfeitos e vamos continuar valorizando esses profissionais ”, disse o prefeito Zé Luiz.

Confira as fotos:

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O goleiro acreano Weverton Pereira, atualmente no Palmeiras e com passagem pela Seleção Brasileira, lamentou nesta quarta-feira, 16, a morte de Antônio Aquino Lopes, presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC).

Em publicação nas redes sociais, Weverton exaltou a trajetória de Aquino e seu papel no desenvolvimento do futebol acreano.

“Antonio Aquino Lopes foi um grande amigo e muito importante para o esporte, além de ser o responsável pela profissionalização do futebol no meu estado, o Acre. Descanse em paz! Toda a solidariedade aos familiares e amigos”, escreveu.

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Foto: Jardy Lopes

Durante o velório de Antônio Aquino Lopes, o Toniquim, realizado nesta quarta-feira (16), em Rio Branco, membros da equipe de futebol amador “Jumbo” prestaram homenagens e relembraram momentos marcantes ao lado do ex-presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC).

Amigos de longa data descrevem Toniquim como um homem íntegro, apaixonado pelo esporte, que fazia questão de participar da tradicional “pelada de domingo” com os amigos. “Ele já fazia parte da pelada desde o tempo da Embrapa. Depois, foi a pedido dele que começamos a jogar na Federação. Era um espaço onde ele se sentia em casa”, contou Gilsomar Lopes, um dos integrantes do grupo.

Apesar dos mais de 70 anos, Toniquim ainda entrava em campo, respeitando suas limitações. “Era um exemplo. Jogava, participava da resenha, e sempre ficava depois da pelada, com o grupo. No último domingo, inclusive, ele ganhou a partida e ficou até mais tarde do que o habitual”, disse Gilsomar.

Para os amigos, a ausência de Antônio Aquino deixa um vazio difícil de preencher. “Vai ser complicado encarar os próximos domingos sem ele. Mas vamos tentar seguir em frente, lembrando tudo o que ele nos ensinou”, concluiu.

Durante todo o dia, o estádio Antônio Aquino Lopes, onde o corpo está sendo velado, recebeu homenagens de amigos, familiares e admiradores. Coroas de flores enviadas por federações de futebol e também por instituições tomam o espaço, simbolizando o reconhecimento ao legado deixado por Toniquim no esporte brasileiro.

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