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Cracolândias persistem no centro de SP e usuários circulam da periferia a bairro nobre

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Enquanto Tarcísio celebra fim da Cracolândia em local histórico, SP registra novas cenas de consumo de crack e usuários migrando pela cidade

Embora o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenha anunciado, nesta semana, o fim da Cracolândia em seu reduto histórico no centro de São Paulo, na região da Luz, a capital paulista ainda concentra ao menos dois grandes fluxos de uso de crack naquelas imediações e registra a circulação de centenas de usuários que vão da periferia aos bairros mais nobres da cidade.

Fluxo de usuários de crack toma rua perto do Memorial da América Latina

O discurso do fim da Cracolândia é um dos maiores ativos eleitorais de Tarcísio, que se projeta como um dos presidenciáveis no próximo ano, em um cenário no qual a direita aposta no tema da segurança pública para se contrapor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas últimas décadas, vários governadores prometeram acabar com a maior cena aberta de uso de crack da cidade, mas não conseguiram.

Em vídeo postado nas redes nesta semana, Tarcísio caminhou pela Rua dos Protestantes, onde o grande fluxo de dependentes químicos se estabeleceu pela última vez na região da Luz, mostrando um cenário vazio onde antes pessoas usavam crack a céu aberto. “Estamos colocando São Paulo na direção certa. E quando a gente bota na direção certa, o impossível acontece. A Cracolândia acabou”, disse.

A poucos minutos de carro dali, porém, dois grandes grupos de pessoas consumiam a droga em frente ao Memorial da América Latina, na Barra Funda, e na favela do Moinho, no Campos Elíseos. Os dois lugares guardam semelhanças com a Cracolândia original: venda de diversos produtos, incluindo drogas, barracas e uso de crack a céu aberto.

“Quando a gente fala que acabou a Cracolândia, [é sobre] aquele cenário que nós tínhamos de venda de drogas extensivas, de território livre, de cena de uso etc. Isso não tem mais mesmo. É só ir lá no centro que a gente vai ver que não tem”, disse Tarcísio em evento, ao ser questionado sobre os novos fluxos de usuários de crack.

Metrópoles esteve nos dois locais, na Barra Funda e nos Campos Elíseos, na noite da última quarta-feira (12/11). Somados, eles concentravam cerca de 100 pessoas. No caso do Moinho, a favela foi parcialmente desocupada pelo governo estadual neste ano, em uma ação que mirou desmontar o que seria o QG do tráfico de drogas comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) na região.

Os moradores foram transferidos para outros locais, o que acabou abrindo espaço para os usuários que consomem crack se instalarem na área, que fica a poucos metros de uma base da Polícia Militar.

A Prefeitura de São Paulo monitora com drones ao menos outros 20 pontos de uso de drogas pelo centro, embora esse método de vigilância seja limitado devido a áreas que ficam sob árvores e viadutos, que são “invisíveis” para registro de imagens aéreas.

Metrópoles circulou por alguns dos pontos centrais de São Paulo e ouviu relatos de quem frequenta também bairros mais afastados, caminhando até cenas de uso em todas as regiões da cidade. Em um percurso entre as proximidades da Estação Armênia, Avenida do Estado, Parque Dom Pedro, Sé, Anhangabaú e República, foi possível encontrar pessoas segurando cachimbos e consumindo crack.

No escadão do Viaduto Nove de Julho, a 100 metros da Câmara Municipal, ao menos 10 usuários estavam sentados na noite da última quinta-feira (13/11). Eles relataram que eram frequentadores do fluxo da Rua dos Protestantes, mas que, depois de serem expulsos de lá pela ação do governo, passaram a circular por toda a cidade, embora se mantenham, principalmente, no centro.

Eles também citaram que já foram vítimas de violência e expulsos do túnel sob a Praça Roosevelt durante a madrugada, com truculência. Tanto o governo quanto a prefeitura negam abordagens violentas a dependentes químicos.

“A Cracolândia se expandiu”

Trabalhando com reciclagem, Jefferson tem 41 anos e usa crack há 25. Perdeu os laços com a família, passou oito anos na prisão e das alegrias que ainda carrega consigo está o fato de que a filha, de 18 anos, vai cursar economia, pelo que soube. Para ele, a ação na Rua dos Protestantes, na Luz, só fez expandir o fluxo por todos os lados.

Jefferson estava na quinta-feira à noite na Nove de Julho, sob o Viaduto da Rua Major Quedinho, ao lado de outro usuário de crack. Em uma conversa com a reportagem, enquanto consumia a droga, alternou momentos em que disse que sofre com ambientes hostis e outros em que afirmou que a cidade é um lugar onde consegue fumar na calçada sem ser incomodado.

“Estourar o fluxo fez expandir para outros lugares. Migrou, vai crescer, vai prosperar”, disse. “Migrou porque a opressão começou a ser feita aqui no centro e eles foram para outros lugares, onde é mais tranquilo. A droga no centro ficou um pouco mais cara”, afirmou ele, referindo-se ao período posterior à operação na Cracolândia tradicional, em maio.

 

Fluxo estourou e cracolândia se expandiu, afirma usuário

 

A pedra custa R$ 10 na região central e está mais difícil comprar o crack por grama, segundo Jefferson. Com um grama, o usuário consegue dar 10 tragos, enquanto a pedra permite apenas quatro. “Trabalho com reciclagem 3, 4 horas para chegar na boca de fumo e ter 20 segundos de prazer”, contou.

Para quem diz que a Cracolândia acabou, Jefferson responde. “A Cracolândia não acabou, ela simplesmente se expandiu, cresceu. O mercado do crack ficou mais aberto. Ficou mais fácil para comprar, o crack agora é um pouco melhor nas periferias”, completou.

Usuários em bairros nobres e na Faria Lima

Nessas andanças pela cidade depois da ação conjunta do governo do estado e da prefeitura na Cracolândia tradicional, os usuários que não foram atendidos pelos programas de tratamento se espalharam e chegaram a bairros de classe média e alta, como Pacaembu e Pinheiros, ambos na zona oeste.

A reportagem presenciou e obteve relatos de usuários de crack nos arredores do Largo da Batata, na região da Faria Lima –​ eles circulam por diversos pontos, que vão do próprio largo a uma pequena travessa da Faria Lima, que concentra bares frequentados pela população em situação de rua. De acordo com comerciantes ouvidos pela reportagem, esses grupos têm aumentado nos últimos meses.

Com esse espalhamento constante, profissionais que atuam no atendimento dos usuários de crack relatam maior dificuldade para chegar a eles. “É praticamente impossível [chegar às pessoas para o atendimento], porque elas estão se deslocando o tempo todo. Elas vão para longe, umas vão para o Ceagesp, outras vão para a região da Paulista, outras vão para a região da Roberto Marinho”, disse o promotor Arthur Pinto Filho, que acompanha a situação da Cracolândia há vários anos.

Para Marcos Muniz de Souza, membro do Conselho Municipal de Política de Drogas, a dispersão consistiu na expulsão dos usuários de drogas com ações meramente policiais, com prisões e violações de direitos humanos. “É isso, as pessoas não podem juntar um grupo aqui na Barra Funda, não podem ir ali perto da Paulista, ali no túnel da Paulista, no Minhocão, que a polícia já chega expulsando. Então, o sistema é uma política de vigilância.”

O que diz o poder público

Procurada pela reportagem, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que os novos fluxos de usuários de crack são “pequenos grupos transitórios, que são monitorados de forma permanente pelas forças de segurança e acompanhados por equipes de saúde e desenvolvimento social, com abordagens individualizadas e humanizadas voltadas à reinserção social e tratamento desse público”.

“A Secretaria da Segurança Pública esclarece que a área anteriormente conhecida como ‘Cracolândia’ representava uma zona de exceção, onde o poder público não entrava e a via pública era ocupada por uma grande concentração de pessoas em situação de dependência química”, diz o governo. A administração afirmou que “essa realidade do fluxo foi extinta com a atuação permanente e coordenada das áreas de segurança, saúde e assistência social”.

Sobre os pontos citados pela reportagem, a administração afirmou que o policiamento ostensivo e preventivo “tem sido constantemente reorientado e reforçado”. O governo Tarcísio ainda afirmou que mantém diálogo com a administração do Memorial da América Latina e citou redução de crimes na região oeste da cidade.

Já a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que faz acolhimento das pessoas em situação de rua e que combate o tráfico de drogas, “incluindo as regiões de Pinheiros, Largo da Batata, Favela do Moinho, Barra Funda e Avenida Pacaembu”. “Em toda a cidade, já foram efetuados 13.327 encaminhamentos para serviços municipais e estaduais de janeiro a setembro de 2025, aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2024”, diz a administração.

A prefeitura também citou equipes de saúde e disse que, entre janeiro e agosto, fez “353 ações de abordagem na região da Avenida Faria Lima, com dados mais recentes ainda em fase de validação”.

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Maioria dos trabalhadores de Rio Branco vive sob forte pressão financeira, aponta pesquisa

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Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos

Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. Foto: captada 

Ascom Fecomércio/AC

A combinação de baixa renda, avanço da informalidade e alto nível de endividamento está empurrando a maior parte dos trabalhadores de Rio Branco para um cenário de forte restrição orçamentária. A conclusão é da pesquisa do Instituto DataControl, encomendada pela Fecomércio/AC e divulgada nesta quinta-feira, 4.

Segundo o estudo, realizado com 200 pessoas economicamente ativas no final de novembro de 2025, 61,5% sobrevivem com até R$ 1.518 por mês, enquanto 51,5% possuem dívidas parceladas, das quais metade compromete mais de 20% da renda familiar. O aperto é tão grande que 27,5% recorrem a “bicos” para completar o orçamento, 16,5% buscam empréstimos e 10% deixam de pagar alguma conta considerada menos essencial. Apenas 41% conseguem poupar qualquer valor ao final do mês.

O levantamento mostra que 83,3% exercem alguma atividade remunerada, mas nem sempre em condições estáveis. Apenas 35,5% têm vínculo formal. Outros 17% trabalham sem contrato, sendo 11,5% realizando bicos e 5,5% atuando como empresários. Há ainda 12,5% de aposentados. Esse cenário de precariedade se reflete no fato de que 38% dos entrevistados não declaram um emprego fixo.

A taxa de desemprego atinge 16,7% da população e revela profunda desmotivação. 44,4% dos desempregados não procuram mais uma vaga, enquanto 31,9% buscam trabalho há mais de dois anos e 17,4% sequer lembram desde quando estão sem emprego. O estudo também aponta que 19,5% trocaram de emprego no último ano, reforçando o cenário de instabilidade.

Para o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó, os dados reforçam uma tendência já percebida no setor produtivo. “Estamos diante de um mercado de trabalho que emprega, mas ainda não garante estabilidade financeira para grande parte das famílias. A renda é baixa, o endividamento é alto e a margem para poupar é mínima”, afirmou.

Os dados revelam uma realidade complexa. Enquanto a maior parte dos lares (25,5%) tem três moradores, seguidos por 24% com duas pessoas e 20,5% com quatro, uma fatia significativa de 17% abriga cinco ou mais indivíduos, o que intensifica a demanda por recursos. Contudo, essa carga muitas vezes não é distribuída de forma proporcional. Em 44,4% das famílias, o sustento recai sobre os ombros de uma única pessoa, e em 39,5%, apenas dois membros arcam com todas as despesas.

É neste cenário que a percepção de insuficiência se cristaliza. Para 36,5% da população, a renda obtida pelo núcleo doméstico é declarada insuficiente para cobrir as necessidades básicas. “Isso evidencia um descompasso estrutural entre o tamanho das responsabilidades e a capacidade financeira disponível para suportá-las”, detalhou o assessor da Fecomércio-AC, Egídio Garó.

A gestão das dívidas e a capacidade de planejamento financeiro revelam um cenário de constante tensão. O estudo aponta que 33,3% gastaram mais com compromissos, enquanto 37,5% mantiveram o nível de desembolso. Para mais da metade (54%) dos entrevistados, as parcelas mensais já representam uma dificuldade clara para o equilíbrio das contas. Ainda que a maioria (57,5%) declare realizar algum tipo de planejamento de gastos, a prática não é suficiente para evitar os apertos.

Quando o orçamento estoura, uma esmagadora maioria de 77,5% depende da negociação de prazos de até 30 dias para se reerguer, e 9,5% necessitam de mais de 45 dias, indicando uma fragilidade significativa na capacidade de absorção de choques.

A pesquisa também detalhou o perfil do mercado de trabalho de Rio Branco. 53% dos trabalhadores são mulheres, e 61,5% estão na faixa etária economicamente mais ativa, entre 16 e 44 anos. Em termos de formação, 37% concluíram o ensino médio, enquanto 16% possuem diploma de nível superior. A estrutura ocupacional é liderada pelo setor de serviços (21,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo setor público (16,5%).

A mobilidade urbana também pesa no bolso e no tempo dos trabalhadores. 29,5% consideram grande a distância entre casa e trabalho, enquanto 27,5% usam transporte coletivo, 18,5% a moto e 15% o carro próprio.

Egídio Garó explicou que os números são um alerta claro para a necessidade de mais oportunidades de emprego formal e de melhor remuneração em Rio Branco.

“A alta proporção de pessoas com a renda comprometida e sentindo a insuficiência de seus ganhos demonstra que a recuperação econômica precisa chegar com mais força ao bolso do trabalhador”, concluiu.

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Nota pública sobre atendimentos da Secretaria de Agricultura, Cageacre e Emater

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A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre (Cageacre), informa que as instituições listadas abaixo estarão com atendimentos presenciais nos seguintes locais:

  • Emater – pontos de atendimento na Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), localizada no Hotel Pinheiro – Rua Rui Barbosa, 450, Centro – Rio Branco – AC;
  • Cageacre – Rua Estado do Acre, número 16, no Bairro da Base; pontos de atendimento no Mercado dos Colonos, localizado na Rua Estado do Acre, número 16, no bairro da Base, Centro – Rio Branco – AC;
  • Seagri – ponto de atendimento no novo prédio da Secretaria de Educação, situado na Avenida Nações Unidas, 1955, em frente ao 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), nas salas 501 e 502.

A medida é temporária e visa garantir a continuidade dos serviços públicos enquanto são realizados ajustes administrativos e estruturais nas sedes dos órgãos. O governo do Estado agradece a compreensão de todos e reforça o compromisso com a eficiência e a qualidade no atendimento à população.

Rynaldo Lúcio dos Santos

Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Pádua Cunha

Presidente da Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre

José Luís Tchê

Secretário de Estado de Agricultura

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Governo do Acre celebra conquista de servidor público em premiação nacional de fotojornalismo

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Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação

Imagem vencedora é de reportagem que retrata coleta de coquinhos caídos das palmeiras, sementes de um ouro vegetal que alimenta sonhos e sustenta famílias: o murumuru. Foto: Pedro Devani/Secom

A Secretaria de Estado de Comunicação, por meio da Agência de Notícias do Acre, conquistou o segundo lugar no Prêmio Ampla de Jornalismo, na categoria Fotojornalismo, com um trabalho assinado pelo fotojornalista Pedro Devani. A imagem premiada ilustra a reportagem “Do murumuru ao mundo: mulheres do Acre moldam a bioeconomia com saber ancestral e cuidado com a floresta”, escrita pela repórter Tácita Muniz.

O reconhecimento reforça a excelência do trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação do Estado e evidencia o resultado direto dos investimentos que o governo do Acre vem realizando na capacitação contínua de seus servidores.

Promovido pela Ampla Amazônia, o prêmio reconhece as melhores produções jornalísticas sobre Amazônia, inovação, impacto social e ambiental. A cerimônia oficial foi realizada nesta quarta-feira, 3, em Belém (PA), reunindo grandes nomes da comunicação e do jornalismo da região.

A Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Um laboratório de ideias e gerador de debates. Buscando fomentar o empreendedorismo no Pará e na Amazônia, dialogando com o setor público e fortalecendo o setor privado.

Ampla Amazônia é uma organização apartidária, representativa de lideranças da Amazônia. Foto: Marcos Nascimento

Pedro Devani também foi convidado a participar da cerimônia, simbolizando a importância da presença de profissionais que atuam diariamente na produção de conteúdo sobre a Amazônia. “Estou muito feliz”, afirmou Devani. “É um prêmio que destaca a bioeconomia na Amazônia, valorizando uma família de mulheres, que tira seu sustento da coleta diária de murumuru, coquinho. Há um detalhe curioso: a mulher retratada na foto que fiz é paraense e reside em Cruzeiro do Sul há mais de dez anos.”

“Sinto-me honrado por representar a Agência e, mais ainda, por este reconhecimento à fotografia e aos fotógrafos. Neste momento, represento o Acre, sendo o único a ganhar este prêmio de fotografia até agora. Lembro que no ano passado a [jornalista] Tácita [Muniz] se inscreveu e conquistou o terceiro lugar na categoria texto”, concluiu.

Pedro Devani tem mais de três décadas atuando na comunicação pública do estado do Acre. Foto: Marcos Nascimento

Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. “Essa conquista demonstra que investir na formação e no aprimoramento dos nossos servidores gera resultados concretos. Pedro Devani é um exemplo do comprometimento e do talento que temos dentro do Estado”, destacou a secretária de Comunicação, Nayara Lessa.

Para o governo do Acre, o prêmio reafirma a importância do investimento público na qualificação das equipes de comunicação. Foto: José Caminha/Secom

Pedro atua como fotojornalista em diversas coberturas institucionais, registrando o cotidiano acreano com sensibilidade e rigor técnico. Sua vitória, além de celebrar o talento individual, reforça o compromisso do governo em fortalecer o jornalismo público, valorizando profissionais que ajudam a contar a história do Acre e da Amazônia com responsabilidade e profundidade.

A premiação representa mais um marco para o reconhecimento nacional da comunicação pública do Acre, que segue se destacando pela qualidade do conteúdo produzido e pela valorização dos servidores que constroem diariamente essa narrativa.

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