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Covid-19: Quase 70% dos municípios declararam terem sido impactados

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Aproximadamente sete em cada dez municípios avaliam como muito alto os impactos da pandemia nas contas públicas. Esse foi um dos principais resultados obtidos com a pesquisa “Impactos da Covid-19 nos municípios”, divulgado nesta terça-feira (06). A pesquisa inédita foi realizada pelo Programa Cidades Sustentáveis em conjunto com o Ibope Inteligência e ouviu prefeitos e prefeitas ou porta-voz indicado para representar o município.

Ao todo foram analisados 302 municípios brasileiros considerando as proporções da região e, por exemplo, o porte do município, sendo que 54% das cidades participantes da pesquisa possuem mais de 50.000 habitantes. Além disso, foram ouvidos gestores municipais de quase todas as regiões do país, com um total de 14% da região Norte, 25% do Nordeste, 16% do Sul e 46% do Sudeste. Apenas a região Centro-Oeste não aparece com representantes municipais na pesquisa.

Cerca de 69% dos municípios declararam terem sido impactados de forma alta por causa da pandemia da Covid-19, sendo que a região que mais sentiu as dificuldades de gerenciar as políticas públicas durante esse período foi o Nordeste, de acordo com as respostas fornecidas pelos municípios. A pandemia também afetou os programas, medidas ou ações previstas para o desenvolvimento dessas localidades, sendo que a maior parte (73%) destacou ter sido muito afetada, como explica a diretora do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), Patrícia Pavanelli.

“Falando especificamente o quanto a pandemia afetou os programas, medidas e ações previstas pelo município para o desenvolvimento do mesmo, sete em cada dez declararam que a pandemia afetou muito e outros 27% que afetou pouco. E quais são as áreas mais impactadas pela pandemia? De onze áreas que apresentamos, a educação aparece como a mais prejudicada. E quase três em cada dez municípios dizem que a geração de empregos é a segunda área mais afetada”, esclareceu Pavanelli.

O questionário respondido pelos gestores abordou temas como a relação da administração municipal com outras esferas de governo ou setores da sociedade civil, as medidas adotadas no plano de contingência, as ações realizadas para minimizar os efeitos socioeconômicos, e os desdobramentos nas políticas de saúde, educação e mobilidade.

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Os representantes das prefeituras também responderam perguntas sobre o aumento das desigualdades, as dificuldades enfrentadas na obtenção de testes para detecção da Covid-19 e temas específicos como violência contra a mulher e disponibilização de indicadores durante a pandemia. Segundo Jorge Abrahão, coordenador Geral do Programa Cidades Sustentáveis, ao analisar essa pesquisa é possível perceber as falhas e pensar em soluções para os problemas que afetam diretamente a população nos municípios.

“Ao termos um estudo que traz esse panorama das cidades, conseguimos ter uma visão que mostra, por um lado, a fragilidade dos grandes municípios brasileiros, a dificuldade que eles estão tendo para realizar a testagem da Covid-19, as questões de geração de renda e oportunidades. A pesquisa também mostra um esforço das prefeituras para enfrentar a pandemia e traz aprendizados”, ressaltou.

A produção dessa pesquisa contou com a parceria da CITinova, que é um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Além disso, foram apoiadores na produção da pesquisa, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), a Associação Brasileira dos Municípios (AMB) e o Instituto Arapyaú, uma instituição privada, sem fins lucrativos, que atua na linha de frente da promoção da sustentabilidade.

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Acre tem 6,42% de obesidade infantil e ocupa 19ª posição no ranking nacional

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Dados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025 mostram que índice no estado é inferior à média nacional; especialistas alertam para impactos físicos e emocionais

O combate à obesidade infantil é um desafio complexo para estados e municípios, exigindo atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, com reflexos que se estendem pela infância e adolescência. Foto; captada 

O Acre aparece na 19ª posição entre os estados com menores índices de obesidade infantil, com 6,42% das crianças de 0 a 5 anos classificadas com obesidade. Os dados, divulgados no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), consideram crianças com percentil superior a 99,9 na relação entre índice de massa corporal (IMC), peso e estatura para a idade.

No cenário nacional, os percentuais variam de 3,46%, registrado no Distrito Federal — o menor índice do país —, a 9,09%. Estados como Sergipe e Ceará estão entre os últimos colocados, com os maiores percentuais de obesidade infantil na primeira infância.

De acordo com especialistas, o combate ao problema exige atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, com atenção aos impactos físicos e emocionais que o excesso de peso pode causar na infância e adolescência.

Critério de classificação
  • Faixa etária: 0 a 5 anos incompletos
  • Métrica: Percentil superior a 99,9 na relação IMC/peso/estatura para idade
  • Variação nacional: 3,46% a 9,09%
Contexto da obesidade infantil
  • Impactos: Físicos e emocionais na primeira infância, com reflexos na adolescência
  • Desafio: Requer atuação integrada das secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social
  • Responsabilidade: Estados e municípios precisam de políticas articuladas

A posição intermediária do Acre reflete desafios comuns na região Norte no combate à obesidade infantil, onde fatores como urbanização, mudanças alimentares e acesso a alimentos ultraprocessados exigem políticas públicas específicas. O tema ganha relevância diante do crescimento nacional do problema, que demanda ações intersetoriais.

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TRE cancela 23 mil títulos de eleitores no Acre por ausência nas últimas três eleições

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Regularização deve ser feita até 6 de maio de 2026; quem não votou em 2020, 2022 e 2024 fica impedido de votar, ser candidato, assumir cargo público e obter passaporte

O Acre possui 598.550 eleitores aptos a votar. Desse total, 93,76% já têm biometria cadastrada. “Temos ainda 6,24% de eleitores aptos que não estão biometrizados. Foto: internet 

Cerca de 23 mil títulos de eleitor foram cancelados no Acre em 2025 por ausência nas três últimas eleições. O alerta foi feito pelo corregedor regional do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), desembargador Lois Arruda, que reforçou a necessidade de regularização até o fechamento do cadastro eleitoral, em 6 de maio de 2026.

Sem a regularização, o eleitor fica impedido não apenas de votar ou ser candidato, mas também de tomar posse em concursos públicos, obter passaporte, renovar matrícula em instituições públicas de ensino e participar de licitações. “São vários atos da vida civil que exigem quitação eleitoral”, destacou Arruda.

O Acre possui atualmente 598.550 eleitores aptos, dos quais 6,24% ainda não têm biometria cadastrada. O corregedor orientou a consulta da situação pelo aplicativo e-Título ou presencialmente nos cartórios eleitorais, que estão com baixa procura. “Não deixem para a última hora”, recomendou.

A Justiça Eleitoral não envia aviso individual sobre cancelamentos. A regularização pode ser feita em postos do TRE nas Ocas de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Xapuri, além dos cartórios em todo o estado.

Consequências do título irregular
  • Não pode votar nas eleições 2026
  • Não pode ser candidato
  • Não toma posse em concurso público
  • Não obtém passaporte
  • Não renova matrícula em instituição pública de ensino
  • Não participa de concorrência pública
Prazos e orientações
  • Fechamento do cadastro: 6 de maio de 2026
  • Consulta: Aplicativo e-Título ou cartórios eleitorais
  • Atendimento: Cartórios em todo estado e OCAs (Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Xapuri)
Contexto eleitoral
  • Eleitores aptos: 598.550
  • Biometria: 93,76% cadastrados (6,24% pendentes)
  • Alerta: Não há aviso individual sobre cancelamentos

O cancelamento em massa ocorre em ano pré-eleitoral crucial, com disputas para governo, Senado e assembleia legislativa. A Justiça Eleitoral busca evitar surpresas no pleito de 2026, quando se espera alta participação devido às eleições majoritárias. A regularização é urgente para garantir plenos direitos políticos aos cidadãos.

O TRE mantém atendimento em cartórios eleitorais em todo o estado, além de postos nas Ocas de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Xapuri. Foto: captada 

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Independência inicia treinos e quer a conquista do tricampeonato

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Foto PHD: Independência deverá ter o elenco completo somente na sexta, 19

De maneira bem discreta, o Independência iniciou nesta segunda, 15, no Marinho Monte, os treinos visando a temporada de 2026. Atual bicampeão Acreano, o Tricolor de Aço terá um calendário com Campeonato Estadual, as Copas Norte e do Brasil e o Campeonato Brasileiro da Série D.

“Fizemos o primeiro trabalho somente com 11 atletas, mas esse número estava programado. A ideia é ter o grupo completo até a próxima sexta(19) porque teremos menos de um mês para a estreia no Estadual”, declarou o técnico Ivan Mazzuia.

Elenco modificado

A diretoria do Independência vem montando um elenco bem diferente para 2026.

“Mudamos muitas peças e isso é natural no futebol. Vamos ter jogadores mais jovens porque a nossa sequência no início da temporada será difícil e precisamos conquistar os resultados”, afirmou Ivan Mazzuia.

Trio de zagueiros

Os zagueiros Léo Japão, com contrato renovado, Victor, ex-Andirá, e Kaike Bello, do futebol do Rio de Janeiro, participaram do treinamento.

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