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Covid-19: o que as pessoas que tomaram as duas doses da vacina precisam saber
Especialistas recomendam àqueles que já se vacinaram continuar tomando as medidas de proteção e se testarem caso sintam alguns dos sintomas da doença

Com informações de Jamie Gumbrecht e Maggie Fox, da CNN
Receber as duas doses da vacina contra a Covid-19 dá uma sensação de liberdade. Por isso, pode ser um pouco confuso identificar possíveis sintomas da doença e saber o quanto é seguro se expor ao vírus depois da imunização completa.
Até o momento, todas as vacinas disponíveis nos Estados Unidos (Pfizer, Janssen e Moderna) protegem contra o novo coronavírus, incluindo a variante Delta.
o há nenhuma evidência de diminuição da imunidade conquistada por pessoas que se vacinaram em janeiro nem de risco aumentado de infecções breakthrough (infecções invasivas, em tradução livre), segundo Jay Butler, diretor-adjunto para doenças infeciosas do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Infecções invasivas ou casos de Covid-19 entre pessoas que tomaram as duas doses da vacina são raros. Entre os 157 milhões de vacinados nos Estados Unidos até o dia 9 de julho, apenas 5.186 casos de hospitalização ou infecções invasivas fatais foram reportados ao CDC, e mais de 1500 foram de assintomáticos. Segundo o órgão, pode ser que haja subnotificação de casos de infecções invasivas.
As orientações do CDC para pessoas completamente vacinadas em relação à testagem e ao isolamento após contato com alguém que tenha Covid-19 são diferentes das orientações para a população em geral.
“Eles dizem que se você já tomou as duas doses da vacina, as chances de se infectar com o novo coronavírus são muito menores, assim como as de estar assintomático, pois mesmo infectado, sua carga viral será muito baixa e mais difícil de contaminar outras pessoas”, diz a analista médica da CNN Leana Wen, médica emergencista e professora de políticas de saúde da Universidade George Washington.
Segundo Wen, o problema pode ser a variante Delta, que parece estar presente em grandes quantidades em pessoas não vacinadas que foram contaminadas. Ainda não se sabe exatamente como a cepa afeta a neutralização do vírus pelas vacinas, de acordo com Albert Ko, professor do departamento de epidemiologia e doenças microbiais da Escola de Saúde Pública de Yale.
Saiba quais são as recomendações para quem já tomou as duas doses da vacina contra a Covid-19 ou está sentindo algum sintoma da doença:
Quando fazer o teste
As recomendações do CDC são que pessoas completamente vacinadas que tiveram contato com alguém contaminado e estão assintomáticas não precisam fazer teste nem quarentena, pois os riscos de infecção são baixos.
As exceções incluem profissionais de saúde e cuidadores. Quem tomou as duas doses e está assintomático ou suspeita que se expôs ao vírus, mas não fez o teste, deve observar os sintomas durante duas semanas.
Ao contrário do que diz o CDC, Wen aconselha às pessoas vacinadas que tiveram contato prolongado com indivíduos contaminados fazerem o teste, se isolarem por sete dias e depois testar novamente.
“As recomendações do CDC não consideram as nuances. Existe uma diferença entre ter um contato breve com uma colega de trabalho contaminado e morar ou cuidar de alguém que está com Covid-19”, diz Wen.
A especialista também aconselha aos vacinados a não interagir com outras pessoas após exposição ao vírus. “Precisamos ter bom senso. Eu não gostaria que um colega de trabalho fosse ao escritório após passar a noite cuidado de alguém com Covid-19. Essa pessoa precisa mesmo interagir com outras?”, questiona.
Indivíduos não vacinados ou vacinados que tiverem sintomas devem ser testados, disse à CNN o secretário de saúde Vivek Murth. “Muitos estão achando que a pandemia acabou e que por isso não precisam ser testados, principalmente em regiões onde as taxas de vacinação estão baixas, que são as mais necessitam de testagem”, afirmou.
O que fazer se testar positivo depois de vacinado
Pessoas vacinadas que tiveram sintomas de Covid-19 nos últimos 10 dias devem ser testadas e isoladas por 10 dias se o teste der positivo, segundo recomendação do CDC. Se o teste der negativo, mas os sintomas persistirem, o que pode indicar alguma outra doença viral, a recomendação também é para não interagir com outras pessoas, complementa Wen.
Os sintomas da Covid-19 incluem (mas não são limitados a): febre, tosse, fadiga, dor muscular, dor de cabeça, perda de olfato e paladar, dor de garganta, congestão nasal, vômito, náusea e diarreia.
Se você foi exposto ao vírus ou mora com alguém que esteja com Covid-19, mesmo assintomático, deve fazer o teste mais rápido possível, diz Wen. “Mesmo se der negativo, mantenha o isolamento por sete dias e teste novamente”, conclui.
“Se der negativo pela segunda vez, pode suspender o isolamento, mas continue atento aos sintomas. As vacinas são muito eficazes contra hospitalização e morte, mas não custa ter precaução”, completa Ko.
O que acontece se você se contaminar
Pessoas vacinadas desenvolvem forma mais leves da Covid-19, quando infectadas, segundo Wen. Os sintomas podem ser desconfortáveis, mas dificilmente irão evoluir para hospitalização ou morte. As autoridades de saúde dos Estados Unidos reiteraram que mais de 99% das mortes por Covid-19 no país em junho foram entre pessoas não vacinadas.
“Quem não se vacinou pode acabar sendo hospitalizado, mas pessoas completamente imunizadas terão apenas dores musculares e febre por alguns dias”, diz Wen. “Isso acontece porque as vacinas diminuem a carga viral recebida, o que também é determinante para o contágio de outras pessoas”, completa Ko.
De acordo com os especialistas, existem boas evidências de que as vacinas protejam contra a transmissão ou consiga bloqueá-la. A questão agora é descobrir qual é a efetividade e a duração dos imunizantes contra a variante Delta.
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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.
De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.
“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.
VEJA O VÍDEO:
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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

Foto: Sérgio Vale
A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.
De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.
Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.
A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.
O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.
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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.
A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.
A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.
Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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