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Covid-19 ainda é a principal causa de síndromes respiratórias no Amazonas
A pesquisadora chamou ainda atenção para que todas as pessoas, principalmente as que fazem parte dos grupos de risco, estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19.

Coleta de secreção nasal para teste de Cobid-19: aumento da doença no Amazonas. Foto: Semsa/Divulgação
Com Atual
Tanto a Fiocruz como a FVS (Fundação De Vigilância Em Saúde do Amazonas) alertam para o aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) associados também à Covid-19, no Amazonas e em mais quatro estados da Região Norte.
Segundo a Fiocruz, o aumento no Amazonas afeta os jovens na faixa etária de 5 a 14 anos, mas entre adultos e idosos a Covid-19 permanece como a principal responsável pelos casos de síndrome respiratória. E o informe da FVS registrou 309 casos de síndrome respiratória no período de 1° de janeiro a 1° de fevereiro, com duas mortes por Covid-19 no estado.
A SRAG está relacionada com diversos vírus respiratórios, inclusive o da Covid-19, dentre os casos positivos do ano corrente, foi observado, de forma nacional, que os casos são 6,7% de Influenza A, 3,3% Influenza B, 11,5% vírus sincicial respiratório, 19,6% Rinovírus, e 51,7% SARS-CoV-2 (COVID-19), segundo dados da Fiocruz.
Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz orienta, em caso de aparecimento de sintomas de síndrome gripal, a ficar em casa, em isolamento e se recuperando da infecção, evitando transmitir esses vírus para outras pessoas.
Se não for possível fazer esse isolamento, a orientação é sair de casa usando uma máscara. Em caso de piora dos sintomas, é importante buscar atendimento médico. A pesquisadora chamou ainda atenção para que todas as pessoas, principalmente as que fazem parte dos grupos de risco, estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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