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Brasil

Corrente de comércio do Brasil chega a US$ 510,32 bilhões e supera todo valor de 2021

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Superávit acumulado da balança comercial atingiu US$ 51,64 bilhões no ano; em outubro, saldo positivo alcançou US$ 3,92 bilhões, com recordes de exportações e importações para o mês

A corrente de comércio brasileira (soma de exportações e importações) subiu 23,5% de janeiro a outubro deste ano, atingindo US$ 510,32 bilhões e ultrapassando o valor de todo o ano de 2021, quando chegou aos US$ 500,22 bilhões. O superávit acumulado da balança comercial atingiu US$ 51,64 bilhões, recuando 11,7% em relação ao mesmo período de 2021. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (01/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, em entrevista coletiva.

Segundo a Secex, de janeiro a outubro o País somou US$ 280,98 bilhões em exportações, com alta de 19,1% sobre o mesmo período de 2021 e praticamente iguala o valor exportado em todo o ano passado. As importações chegaram a US$ 229,34 bilhões de janeiro a outubro, superando em cerca de US$ 10 bilhões o total dos 12 meses de 2021.

Veja os principais resultados da balança comercial

Somente em outubro, o superávit da balança comercial teve aumento de 100%, pela média diária, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e alcançou US$ 3,92 bilhões. A corrente de comércio aumentou 23,6%, chegando a US$ 50,68 bilhões, com US$ 27,30 bilhões de exportações e US$ 23,38 bilhões em importações.

Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior da Secex, Herlon Brandão, foi o maior valor de produtos exportados para meses de outubro, com influência do aumento no volume vendido. As importações, igualmente, registraram o maior valor para meses de outubro, refletindo principalmente a alta de preços dos itens comprados no exterior. Desta forma, a corrente de comércio atingiu o maior valor para outubro.

Desempenho dos setores

Os números de outubro divulgados pela Secex indicam crescimento de 97% nas exportações da Agropecuária, que chegaram a US$ 6,23 bilhões. O resultado foi impulsionado pelas vendas de milho, que saltaram de US$ 380 milhões em outubro de 2021 para US$ 2,05 bilhões no mês passado, além da soja, com aumento de 52,5% no valor exportado.

Houve crescimento de 31,6% nas vendas da Indústria de Transformação, que somaram US$ 15,79 bilhões, com destaque para aumentos nos valores e volumes das vendas de açúcar e de carne bovina. Já os embarques da Indústria Extrativa diminuíram 17,9% em outubro, ficando em US$ 5,10 bilhões. Os números foram puxados pela queda das vendas de minério de ferro, refletindo a redução do preço do produto, além do petróleo.

De janeiro a outubro, as vendas da Agropecuária subiram 36%, para US$ 65,72 bilhões, enquanto as saídas da Indústria de Transformação tiveram alta de 29,4%, atingindo US$ 151,72 bilhões. Na Indústria Extrativa a Secex apontou queda de 10%, com US$ 62,14 bilhões nas exportações.

Já nos desembarques, a Agropecuária registrou redução de 7,9% em outubro, com US$ 444,67 milhões. Na Indústria Extrativa, por sua vez, as importações cresceram 91% no mês, chegando a US$ 1,65 bilhão. Também aumentaram as compras para a Indústria de Transformação, que alcançaram US$ 21,10 bilhões (+18,7%).

Nos números acumulados no ano, as importações cresceram nos três setores. A Indústria Extrativa registrou aumento de 90,9%, chegando a US$ 18,45 bilhões. As compras para a Agropecuária atingiram US$ 4,81 bilhões (+10,4%) e as da Indústria de Transformação alcançaram US$ 204,09 bilhões (+27,1%).

Principais destinos e origens

Entre os principais parceiros comerciais do Brasil, a Secex destacou o aumento de 19,8% nas vendas para a China, em outubro, totalizando US$ 6,87 bilhões. Herlon Brandão explicou que os dados refletem, principalmente, o crescimento dos volumes vendidos (+15,1%), com destaque para a saída de carne bovina, soja, celulose, açúcar e algodão. Ele pontuou que a China vinha apresentando queda nas compras do Brasil desde abril deste ano e ainda registra leve redução no acumulado do ano, com total de US$ 77,78 bilhões (-1,8%).

Para a Argentina, as exportações totalizaram US$ 1,28 bilhão em outubro (+41,8%) e US$ 13,16 bilhões no acumulado do ano (+35,8%). Também aumentaram os embarques para os Estados Unidos, chegando a US$ 3,17 bilhões no mês (+9%) e US$ 31,08 bilhões de janeiro a outubro (+23,2%). Para a União Europeia, o crescimento foi de 48,1% em outubro, totalizando US$ 4,09 bilhões, e de 38,7% em 10 meses, alcançando US$ 42,76 bilhões.

Do lado das importações, as compras da China cresceram 30,2% em outubro, totalizando US$ 5,55 bilhões, e acumulam alta de 32,8% em 2022, chegando a US$ 51,74 bilhões. O Brasil também aumentou em 34,8% as compras dos Estados Unidos, totalizando US$ 4,52 bilhões em outubro, e US$ 43,88 bilhões no acumulado do ano, com alta de 42,3%.

Da União Europeia, os desembarques cresceram 8,8% em outubro, para US$ 3,83 bilhões, e 15,4% no ano, totalizando US$ 36,51 bilhões. Da mesma forma, cresceram as compras da Argentina. O aumento foi de 1% no mês passado, atingindo US$ 1,17 bilhão, e de 16,2% no acumulado de 2022, alcançando US$ 10,87 bilhões.

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Meteoros de rastros do Halley podem ser vistos na madrugada de domingo

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A passagem dos meteoros Eta Aquariids (ou Eta Aquáridas) de 2024 poderá ser vista a olho nu nos céus do Brasil entre a noite deste sábado (4) e a madrugada do domingo (5). 

O pico está previsto para a partir das 2 horas da madrugada de domingo.

De acordo com o Observatório Nacional, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o evento astronômico pode produzir até 50 meteoros por hora a uma velocidade de 65,5 km/seg.

Sobre as condições ideais de escuridão e tempo, a previsão é que nessa noite, a lua minguante estará apenas 14% iluminada, o que deve favorecer a observação dos meteoros, porque interferirá pouco na iluminação celeste. A poluição luminosa e o clima, como céu nebulosos, também prejudicam a observação do fenômeno.

A chuva de meteoros Eta Aquarids, também chamada de meteor shower, é um evento astronômico anual que ocorre quando a Terra passa pelos fragmentos deixados pelo cometa Halley.

O fenômeno geralmente é visível no Hemisfério Sul durante os meses de abril e maio e o pico do espetáculo luminoso ocorre, geralmente, no início de maio. Os meteoros parecem se originar da constelação de Aquário, por isso o nome “Eta Aquarids”.

O coordenador do projeto brasileiro de pesquisa de meteoros da EXOSS Citizen Science Project, parceiro do Observatório Nacional, o astrônomo Marcelo Antônio, explica que esses meteoros “são famosos por sua alta velocidade e longas trilhas, o que a torna espetacular para observação.”

Neste ano, os fragmentos do cometa Halley já foram percebidos cruzando os céus de Santa Catarina, desde quarta-feira (1º).

Meteoros

Meteoros são corpos celestes pequenos que cruzam o espaço e penetram na atmosfera do planeta e se incendeiam parcial ou completamente devido à interação com a atmosfera e oxigênio. O fenômeno cria uma luminosidade no céu, popularmente conhecida como “estrela cadente”.

Uma chuva de meteoros ocorre quando diversos detritos de meteoritos cruzam o céu noturno e tem origem em um ponto comum, chamado de radiante.

O estudo dos meteoros ajuda a estimar a quantidade e período de maior incidência desses corpos celestes que atravessam a Terra periodicamente. As análises são úteis às missões espaciais e centros de controle de satélites para proteção de equipamentos em órbita próxima à Terra e da Lua, como satélites e voos de naves.

Fonte: EBC GERAL

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Colchões, roupa de cama e banho: saiba o que doar para vítimas no RS

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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul ampliou a lista de itens que podem ser doados para as vítimas das chuvas no estado.

O que doar

Neste momento, os itens mais necessários são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

A Defesa Civil informou que não está recebendo agora doações de calçados e roupas, medicamentos, móveis e utensílios domésticos.

As doações podem ser levadas para Central Logística, localizada na Avenida Joaquim Porto Villanova, 101, Jardim Carvalho, em Porto Alegre.

Refeições prontas 

Em todos os municípios afetados, os interessados podem contribuir com refeições prontas, desde que armazenadas em marmitas. Elas serão destinadas à população em situação de vulnerabilidade, a voluntários e a agentes públicos.

Porém, a orientação é entrar previamente em contato com a Defesa Civil do município para evitar que os alimentos perecíveis estraguem e haja, assim, desperdício de comida.

As empresas, organizações da sociedade civil e grupos de serviço que desejarem enviar doações deverão contatar previamente pelo telefone (51)3120-4255 para acertar a logística de entrega do material.

Doações em dinheiro

Desde quinta-feira (2), a conta SOS Rio Grande do Sul, do banco Banrisul, foi restabelecida pelo governo do Rio Grande do Sul para receber doações em dinheiro.

A chave Pix é o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) número 92.958.800/0001-38. 

O governo estadual informa que os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.

Dados do Pix

Nome da conta: SOS Rio Grande do Sul

Chave Pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38

Voluntários da saúde 

O banco de voluntários de profissionais da saúde, coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde, recebeu a inscrição de 7 mil profissionais. Entre os inscritos estão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.

Ao preencher o formulário, os dados dos voluntários são disponibilizados para a gestão dos municípios e instituições de saúde. Caso haja necessidade de substituição ou ampliação da força de trabalho, os profissionais poderão atuar em hospitais, unidades de pronto atendimento e demais serviços de saúde, conforme distribuição feita secretaria de saúde.

Os voluntários precisam ter disponibilidade de carga horária e interesse em atuar no auxílio aos municípios afetados. O presente cadastro não garante o chamamento do profissional, como também não gera vínculo empregatício com o estado.

Fonte: EBC GERAL

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Porto Alegre pede que moradores racionem o consumo de água

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O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, pediu neste sábado (4) para que a população racione o consumo de água, diante da interrupção no funcionamento de quatro das seis estações de tratamento de água operadas pela Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

Diversas áreas de Porto Alegre foram inundadas após o rio Guaíba, que atravessa a cidade, ter ultrapassado a cota de inundação e superado, neste sábado, os cinco metros, maior nível já registrado.

Não há previsão para que as estações de água paradas voltem a operar, informou a prefeitura. São elas: Ilhas, Moinhos de Vento, São João e Tristeza.

>> Chuvas no RS: por que chove tanto no estado?

O Guaíba vem recebendo o imenso volume de água acumulado durante os temporais que atingiram o interior do Rio Grande do Sul ao longo da última semana.

“Por isso apelamos à população que façam uso consciente da água, porque teremos problemas de abastecimento enquanto os alagamentos não baixarem”, escreveu Melo em sua conta na rede social X.

As duas estações de água ainda em funcionamento – Menino Deus e Belém Novo – operam na capacidade mínima devido à turbidez da água, segundo o Dmae.

“Não medimos esforços para recuperar as estações. Depois que as águas baixarem será necessário avaliar os danos físicos e elétricos”, disse o diretor do departamento, Mauricio Loss, em entrevista coletiva.

Suspensão das aulas

Melo anunciou ainda a continuidade da suspensão das aulas na rede municipal de ensino por mais dois dias – segunda (6) e terça-feira (7). Ele reforçou também o apelo para que os moradores da capital gaúcha evitem ao máximo sair de casa.

A Defesa Civil informou que mais de 60% dos municípios do estado foram afetados pelos temporais. 

Segundo a Companhia Riograndense de Saneamento, 860,9 mil pessoas, 28% do total de clientes da companhia, estão sem abastecimento de água. Cerca de 350 mil pessoas estão sem luz. As cheias também afetaram os serviços de telecomunicações (telefonia e internet) em 128 municípios.

>> Saiba como doar para as vítimas do RS

Neste sábado (4), são 128 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes, conforme atualização das 9h. 

Rodoviária e aeroporto inoperantes

A Rodoviária de Porto Alegre, que fica localizado às margens do Guaíba, interrompeu as viagens, assim como o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que fica na capital gaúcha.

Fonte: EBC GERAL

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