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Corpo de Bombeiros do Acre é o 2º colocado em competição técnico-profissional

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Mais de cem competidores de 22 estados do Brasil participaram da disputa acirrada para eleger o melhor bombeiro do Brasil. Durante toda a quarta-feira, 13, os bombeiros revezavam-se nas etapas do concurso, que contou com cinco categorias, nas versões feminino e masculino. A competição integra a programação do 19º Seminário Nacional de Bombeiros (Senabom), realizado de forma inédita no Maranhão este ano.

O tenente bombeiro Felipe Lima, do Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC), foi vice-campeão dessa  prova, com o segundo tempo mais baixo já visto neste circuito.

Bombeiros do Acre participaram da competição Foto: Cedida

“A prova é muito interessante porque a gente tem a convicção da necessidade de manter o pleno desempenho físico e técnico, porque o bombeiro não tem que sair sozinho de uma situação de risco. Ele tem que sair e levar outra pessoa. Temos a consciência exata disso, e tão importante quanto o condicionamento físico é o autocontrole emocional, pois, muitas vezes possuímos o físico, mas o psicológico abala”, afirmou o tenente Felipe.

Na disputa feminina, a campeã foi a bombeiro Mônica Barbosa Rodrigues, de Goiás, tricampeã da prova.

O comandante-geral, coronel Carlos Batista, esteve presente no evento. “Para mim é motivo de grande alegria presenciar esse belíssimo desempenho de nossos militares. Estão de parabéns por demonstrarem e esbanjarem força física, técnica operacional e força de vontade em tão bem representar o CBMAC. Esta prova demonstra o potencial do bombeiro em ocorrências reais, porque exige dele habilidades como força, assertividade e a velocidade necessária para o salvamento de vítimas ou extinção de incêndio”, explicou Batista.

O comandante também agradeceu o apoio do governador Gladson Cameli em todas as ações realizadas pelo CBMAC.

Conheça a prova

Para receberem o título Bombeiro de Aço, os campeões tiveram de cumprir um complexo circuito, composto de quatro etapas com obstáculos e montado no estacionamento do Multicenter Sebrae.

Após cruzarem a linha de chegada, geralmente, os competidores demonstram completa exaustão pelo esforço exigido.

A primeira fase da prova foi a subida na torre, em que o militar com o Equipamento de Proteção Individual (EPI) sobe lances de escadas, realiza um içamento de mangueira de 12kg e posterior descida da torre. Após esta etapa, o bombeiro simula uma entrada forçada. Com uma marreta, o competidor desloca um peso em uma estrutura denominada Kaiser Force Machine, como se estivesse abrindo um local fechado para resgate. Ele percorre 40 metros de slalow (curvas sinuosas), popularmente chamado de corrida em zig zag.

Na fase de extinção de incêndio, o atleta precisa executar o arraste de uma mangueira e usar o esguicho para conter o fogo. A etapa final da prova é o resgate de vítima inconsciente. Nela, cada bombeiro arrasta um manequim de 80 quilos por um percurso de 30 metros até a linha de chegada.

Número recorde de inscritos

A quantidade de inscritos é a maior registrada nas últimas edições – a prova deste ano contou com mais que o dobro de inscritos em 2018. Na última edição, realizada em Foz do Iguaçu (PR), havia uma disputa entre todos os bombeiros, com a segmentação apenas por sexo. Ao todo, 43 bombeiros participaram da prova no Paraná. Este ano, foram 102 inscritos.

De acordo com o diretor da prova, coronel Francisco dos Anjos, uma das inovações desta edição foi a divisão da prova por categorias, conforme faixa etária. Foram cinco categorias, disputadas tanto no masculino como no feminino: de 18 a 30 anos, de 31 a 35 anos, de 36 a 40 anos, de 41 a 45 anos e acima de 45 anos. Foram 22 estados com representantes na disputa pelo título de “Bombeiro de Aço”.

O Senabom

O Seminário Nacional de Bombeiros é realizado anualmente e tenciona capacitar corporações de todo o país, com discussões acerca de temas pulsantes no cenário da segurança nacional, mais especificamente prevenção e resgate. Este ano, de forma inédita, o Senabom foi sediado na capital do Maranhão, São Luís, com uma extensa programação de palestras, apresentação de trabalhos científicos e provas técnicas.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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