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Coreia do Norte dispara mais dois mísseis para o mar

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É o quarto lançamento de armas neste mês

A Coreia do Norte disparou nesta segunda-feira (17) para o mar o que se suspeita serem dois mísseis balísticos. É o quarto lançamento de armas este mês, de acordo com o Exército da Coreia do Sul.

Os chefes do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disseram que o Norte teria disparado dois mísseis balísticos de uma área em Sunan, a localização do aeroporto internacional de Pyongyang.

O Gabinete do primeiro-ministro do Japão também informou que foi detectado possível lançamento de mísseis balísticos da Coreia do Norte, sem fornecer detalhes.

A Guarda Costeira nipônica emitiu aviso para os navios que percorrem as águas japonesas se precaverem.

O lançamento ocorre após a Coreia do Norte ter realizado testes de voo de suposto míssil hipersônico em 5 e 11 de janeiro e também de mísseis balísticos, em aparente represália por novas sanções impostas pelos Estados Unidos (EUA).

Pyongyang tem intensificado nos últimos meses os testes de novos mísseis, concebidos para reforçar as defesas antimíssil na região.

Especialistas dizem que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está voltando à técnica testada e comprovada de pressionar os EUA e vizinhos regionais com lançamentos de mísseis e ameaças, antes de oferecer negociações destinadas a obter concessões.

Estratégia diplomática liderada pelos EUA, com o objetivo de convencer a Coreia do Norte a abandonar o programa de armas nucleares, entrou em colapso em 2019, após a administração liderada por Donald Trump ter rejeitado as exigências de Kim Jong-un, de aliviar sanções em troca de uma rendição parcial de sua capacidade nuclear.

Desde então, o líder norte-coreano comprometeu-se a expandir ainda mais o arsenal nuclear, que vê como garantia de sobrevivência, apesar do impacto na economia do país devido ao fechamento de fronteiras adotado com a pandemia de covid-19 e as sanções lideradas pelos Estados Unidos.

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Operação apreende R$ 30 mil e cumpre mandados contra tráfico no Juruá

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Acre (FICCO/AC) deflagrou nesta quinta-feira, 13, a Operação Colapso, com o objetivo de desestruturar uma organização criminosa atuante na região do Juruá, uma das principais rotas de entrada de drogas no estado.

A ação resultou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, além da apreensão de R$ 30 mil em dinheiro, supostamente proveniente de atividades ilegais. A FICCO/AC é composta por integrantes da Polícia Federal (PF), Polícia Civil (PC/AC), Polícia Militar (PM/AC) e Polícia Penal (PP/AC).

Os mandados foram expedidos pela Vara do Juízo das Garantias de Rio Branco e executados em endereços ligados a suspeitos de integrar a facção. As investigações, que se estenderam por meses, identificaram lideranças do grupo criminoso, responsável por atuar no tráfico de entorpecentes e outros crimes na região.

 

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Polícia Civil do Acre recaptura foragido condenado por planejar ataque armado em Rio Branco

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), recapturou na tarde da última quarta-feira, 12, o nacional K.E.S.A., conhecido pelo vulgo “Niterói”. Ele foi preso na estrada do Panorama, na parte alta de Rio Branco, em cumprimento a um mandado expedido pelo Juiz da Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas da Comarca de Rio Branco.

“Niterói” havia sido condenado em 2023 a cumprir pena em regime semiaberto por planejar um ataque armado contra uma facção rival no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Na época dos fatos, a polícia apreendeu um verdadeiro arsenal em sua posse, incluindo um fuzil calibre 5.56, duas pistolas e dois revólveres. Segundo as investigações, no momento do ataque, ele estava acompanhado de integrantes de uma facção criminosa rival, o que reforça a hipótese de que a ação foi motivada por disputas entre grupos criminosos na região.

Após a sentença, “Niterói” rompeu sua tornozeleira eletrônica e fugiu, tornando-se foragido da Justiça. Sua captura representa mais um avanço da Polícia Civil no combate ao crime organizado e no cumprimento de penas impostas pelo Judiciário.

Por: PCAC

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Caseiro que matou mulher com 20 facadas pega quase 30 anos de prisão por feminicídio e ocultação de cadáver

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Judney Alves foi condenado a 29 anos e 8 anos de prisão em regime inicial fechado por feminicídio e ocultação de cadáver. Maria de Jesus França foi assassinada com 20 facadas em outubro de 2023 em Senador Guiomard

Maria de Jesus foi assassinada com 20 facadas em outubro de 2023 — Foto: Reprodução

A Justiça do Acre condenou a quase 30 anos de prisão o caseiro Judney de Andrade Alves, de 34 anos, por matar e enterrar Maria de Jesus Rocha França, de 51 anos, no Ramal do Jacaré, em Senador Guiomard, em outubro de 2023.

O acusado foi a júri popular nessa terça-feira (11) e sentenciado por homicídio qualificado por feminicídio, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e e ocultação de cadáver. Ao todo, ele pegou 29 anos e 8 anos de prisão em regime inicial fechado, sendo 28 anos pelo feminicídio e 1 ano e 8 meses por ocultação de cadáver.

A decisão é do Conselho de Sentença da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Senador Guiomard. Maria de Jesus França foi encontrada enterrada em uma cova rasa, no dia 19 de outubro de 2023. Maria foi brutalmente assassinada com diversas perfurações no tórax, abdômen e pescoço. Em seguida, foi jogada em um barranco próximo da casa do acusado e enterrada.

Judney de Andrade Alves foi preso em flagrante em um bar da localidade e confessou o crime na delegacia do município. No depoimento, ele relatou que a vítima teria furtado galinhas na propriedade onde ele morava e trabalhava como caseiro.

Na decisão, o juiz de direito titular da unidade judiciária, Romário Faria, destacou que o réu desferiu 20 facadas na vítima ‘de forma voluntária e consciente, com inequívoca intenção de matar, por motivo torpe, mediante recurso que impossibilitou a ofendida, com emprego de arma branca e em razão da condição de sexo feminino da vítima’.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), no dia 18 de outubro, pela manhã, a vítima, após conversar com o denunciado, aceitou ir até a casa dele. Chegando ao local, o homem, de posse de uma faca, desferiu vários golpes contra ela.

Na sequência, o acusado jogou o corpo da vítima em um barranco próximo à casa dele e depois foi à casa de um vizinho tomar café. Já no período da tarde, o homem ligou para a irmã informando que havia “matado um homem” e pedindo para que ela fosse buscá-lo. Mas, a irmã disse que não iria, pois não acreditou que ele teria matado alguém.

No dia seguinte, a irmã do acusado foi até a casa dele e constatou que o corpo da vítima estava jogado em um barranco, escondido embaixo de folhas de embaúba. Depois, ela e o marido, retornaram à zona urbana, se reuniram com familiares e, então, decidiriam acionar a polícia.

“Ela foi atacada de surpresa, sorrateiramente, não podendo esperar a ação violenta. Ademais, o homicídio foi praticado contra mulher, por razões da condição do sexo feminino, visto que o denunciado e a vítima mantinham um relacionamento amoroso”, declarou a promotora Eliane Misae Kinoshita, na denúncia.

A Polícia Civil solicitou um laudo pericial para saber se a mulher foi vítima de abuso sexual. Conforme ficha de antecedentes criminais, Judney Alves já responde outros processos, como de roubo, com utilização de violência e de grave ameaça.

Mulher foi morta a facadas e enterrada em cova rasa no interior do Acre. Foto: Arquivo/Bombeiros

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