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Consumidor terá de cobrir rombo extra na conta de luz

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Embora já tenha arcado com aumento extra na conta de luz de R$ 3,9 bilhões só de janeiro a abril com as bandeiras tarifárias, o consumidor deve acabar pagando por mais um rombo neste ano.

Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o sistema de bandeiras tarifárias, que eleva mensalmente as contas (veja quadro nesta página), não foi suficiente para cobrir os gastos extras das distribuidoras com o uso das térmicas e com a compra extra de energia.

De janeiro a abril, as despesas somaram R$ 5,5 bilhões. A diferença, de R$ 1,6 bilhão, vem sendo absorvida pelo caixa das distribuidoras.

Segundo a Folha apurou, as elétricas foram à Aneel demonstrar preocupação com o cenário, uma vez que elas estimam só poder suportar descasamentos de até R$ 1 bilhão sem comprometer as atividades ou os investimentos.

Projeções feitas pelo setor, porém, apontam que a conta pendente é ainda maior: um deficit superior a R$ 4 bilhões.

Nesse cálculo, além do descasamento das bandeiras, as distribuidoras consideram quase R$ 2,5 bilhões em aberto com despesas em 2014.

O valor foi gasto com a compra adicional de energia contratada em leilão e com o pagamento das tarifas de transmissão que sofreram ajuste, ambos ainda não restituídos ao caixa das empresas.

DESCOMPASSO

A consequência direta do descompasso deve ser o maior repasse de custos para as tarifas nas datas dos reajustes ordinários anuais, que vão até dezembro de acordo com o aniversário do contrato de cada empresa.

Oficialmente, a Aneel confirma que despesas do ano passado afetarão os reajustes até dezembro, mas diz que o deficit das bandeiras tarifárias será eliminado nos próximos meses (leia abaixo).

Fora as bandeiras tarifárias, o consumidor enfrenta neste ano outros dois aumentos. O primeiro, já aplicado, foi o reajuste extraordinário que elevou as contas em até 40%. Esses aumentos são atribuídos ao uso intensivo de usinas térmicas, mais caras.

O segundo, em aplicação, é o ordinário, que pode ser feito de fevereiro e a dezembro, a depender da empresa.

É nesse momento em que se espera o repasse do deficit atual para os consumidores.

Foi o que aconteceu neste sábado (5) com os clientes da Eletropaulo, em São Paulo, quando começou a vigorar aumento de 17,03% –percentual para residências.

No caso da distribuidora, o reajuste foi concedido na revisão tarifária, que ocorre a cada quatro anos e substitui o aumento ordinário anual.

Desde o início do ano, a conta para o consumidor residencial da Eletropaulo já subiu, em média, 74,71%.

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OUTRO LADO

Oficialmente, a Aneel diz que haverá um equilíbrio nas contas e que o deficit das bandeiras tarifárias será eliminado até o fim do ano.

“Com a elevação do patamar da bandeira vermelha e com a redução do mercado por causa da diminuição do calor, do efeito preço e da campanha de uso racional da energia, os custos a serem cobertos pelas bandeiras passaram a ser inferiores à receita gerada por elas a partir de abril”, defende a agência.

Já para as pendências do ano passado, a reguladora confirma que haverá reflexo nas contas ainda neste ano.

“Custos de 2014 não cobertos pelos empréstimos bancários serão repassados nos processos tarifários deste ano, pois os repasses das bandeiras não os cobrem.”

Com informações da Folha de São Paulo

 

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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