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Construção do elevado em Rio Branco promete aliviar o trânsito na avenida Dias Martins

Expectativa é que projeto seja concluído em oito meses (Foto: Val Fernandes/Assecom)
Rio Branco está prestes a receber importante obra de infraestrutura que deverá aliviar o tráfego intenso na avenida Dias Martins. A Prefeitura de Rio Branco decidiu investir na construção de um elevado, estrutura que promete revolucionar o trânsito na região. Nesta sexta-feira (29), o prefeito Tião Bocalom deu início à ordem de serviço para o início da obra. A expectativa é que o projeto seja concluído em oito meses, trazendo alívio aos motoristas e pedestres.

“Cidade moderna tem viadutos” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
Com o crescimento populacional e o aumento no número de veículos circulando pela cidade, a Dias Martins, no trecho próximo às universidades, se tornou um dos principais pontos de congestionamento de Rio Branco. O tráfego lento e caótico tem impactado negativamente a qualidade de vida dos cidadãos, além de prejudicar a fluidez do transporte público e o deslocamento de mercadorias.
“Cidade moderna tem viadutos e prédios. Então a gente já está iniciando o primeiro viaduto agora, que é esse daqui do Araújo Mix, próximo à Uninorte. Esse viaduto vai desafogar muito essa região aqui, todo mundo sabe do horário de pico tanto pela manhã como à noite e o outro viaduto vai ser ali na AABB”, explica o prefeito Tião Bocalom.

Adem: “Vai ser muito importante para economia” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
Além de proporcionar maior fluidez ao trânsito, o elevado também irá garantir mais segurança aos usuários da via. Com a redução dos congestionamentos e a organização do fluxo de veículos, acidentes e incidentes serão minimizados, contribuindo para um tráfego mais seguro e tranquilo.
Para o empresário Adem Araújo, presidente da rede de supermercados Arasuper, a fluidez no trânsito também vai impactar os negócios às margens da via. “Além da questão do fluxo, fazer com que vá fluir melhor após a obra, tem a questão do investimento no primeiro momento que vai circular recursos e, na situação que o estado do Acre se encontra hoje, uma obra dessa vai ser muito importante para nossa economia. São sete a oito meses com um investimento que vai ajudar muitas famílias a melhorar as suas rendas”, aponta o empresário.

Teófill: “A obra não tem muita complexidade” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
O engenheiro responsável pelo serviço diz que as obras podem gerar transtornos temporários aos moradores e comerciantes da região. A Prefeitura, por meio da RBtrans, se compromete a minimizar esses impactos, adotando medidas como sinalização adequada, orientação aos motoristas e divulgação prévia das interdições necessárias. O plano de rota do tráfego para o local será apresentado e divulgado à população.
“A gente vai montar o canteiro de obra, está em busca já de terrenos aqui próximo. O prazo de execução é de oito meses. É uma obra que não tem muita complexidade. A maior complexidade dela é a questão de a gente estar trabalhando no meio de uma via estruturada que está em funcionamento”, explica o engenheiro Teófilo Lessa.
O prefeito disse, que pela relevância da obra, ela será um marco na capital acreana. “Quantos minutos as pessoas vão deixar de perder nas suas vidas todos os dias? Alguém que perde aqui dez minutos, uma semana inteira perdeu praticamente uma hora. No final de um mês, perdeu quatro, cinco horas. Quanto custa quatro, cinco horas de trabalho? Quanto custa quatro, cinco horas um carro parado sem sair do lugar gastando combustível? Então, tudo isso tem que botar na conta, e um elevado desse aqui vai resolver esse problema”, disse o prefeito.
Para o serralheiro Marfaro Cavalcante a obra vai trazer benefícios: “Isso vai ser uma boa pra gente aqui, porque cinco da manhã e à noite aqui meu irmão é terrível, então vai melhorar cem por cento aqui”.
- “Cidade moderna tem viadutos” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
- Adem: “Vai ser muito importante para economia” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
- Expectativa é que projeto seja concluído em oito meses (Foto: Val Fernandes/Assecom)
- Teófill: “A obra não tem muita complexidade” (Foto: Val Fernandes/Assecom)
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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