Brasil
Conheça e ouça o single ‘Astronauta’
Lançamento 25 de novembro de 2022 em todas as plataformas de áudio
Atenção Houston… cinco, quatro, três, dois, um… DECOLAR!!!!
Chegou ASTRONAUTA, o xote criado pelos compositores Tiê Alves e Edson Penha para narrar um amor desmedido. Uma canção criativa, leve e de bom astral, que abusa de referências da “pop art” (“Star Wars”, “Star Trek”, “Haicais”, “Corrida Espacial”) para ilustrar o tamanho de um desejo e para mandar um recado extraterrestre para quem se ama, “pois dentro de teu olhar, sou herói de um haicai, samurai mais que moderno, uma espécie de jedi”.
A música foi composta à distância pela dupla em 2020, durante a fase mais crítica da pandemia. Tiê e Edson se conheceram pessoalmente bastante tempo depois, no estúdio Dançapé, em São Paulo, quando então foram gravar suas vozes para o single. Antes disso a dupla já havia composto mais de quinze canções através de trocas de mensagens de celular e “Astronauta” foi a escolhida para marcar a riqueza da produção destes criativos compositores.
A arte para a capa do single foi feita em xilogravura pelo artista Difavela.
Ouça abaixo:
Ficha técnica:
Astronauta é uma composição de Tiê Alves e Edson Penha.
Produção musical: Tiê Alves
Percussão: Priscila Brigante
Baixo: Zebú
Teclado: Vivi Rocha
Guitarra: Luiz Cláudio Sousa
Sanfona: Ana Rodrigues
Arte da capa: Difavela
Sobre os compositores.
Tiê Alves
O compositor, músico e educador musical Tiê Alves tem 5 singles lançados e dois álbuns: O rio e a lua (2014) e Tá Osso (2019). Duas de suas composições foram premiadas: Lágrima de Amor, interpretada pela cantora Daniella Alcarpe durante o Festival Nacional da Canção em 2011 e Nossa Terra, parceria com a compositora Vivi Rocha, que recebeu o prêmio Influxo 2021.
Além de compor canções Tiê também é produtor de trilhas sonoras e em 2017 produziu a trilha sonora original do filme Ken Saro-Wiwa, presente!, além de trilhas para peças de teatro e contações de histórias. Atualmente reside em Itajaí (SC).
Edson Penha
Mestre em geografia pela USP, professor, compositor, letrista e vocalista, Edson Penha Em 2008, junto ao grupo Nhambuzim, lançou o CD “Rosário: músicas inspiradas no sertão de Guimarães Rosa”, selo Paulus, com nove de suas composições no repertório, participou como cantor e berranteiro. Em 2009, com Nhambuzim e Fabiana Cozza, na gravação de uma canção do CD Kalea, do acordeonista basco Kepa Junkera. Em 2013, também com o Nhambuzim, em parceria coma editora Bamboozinho e com a ONG Arrastão (SP), com dez canções em parceria com Xavier Bartaburu, lançou seu segundo projeto, o CD-Livro “Bichos de Cá”, de caráter socioambiental e voltado para o público infantil.
Em 2018 lançou seu primeiro CD Solo “Nem tudo que se vê é norma” e atualmente está gravando, junto com o Nhambuzim, os projetos “Bichos de Cá 2” e “Assombrio – Pequeno Bestiário de Assombrações Brasileiras” – lançamentos previstos para 2023.
Edson Penha divide parcerias com diversos novos talentos da MPB: Clayton Prosperi, Daniel Conti, Fernando Diniz, Léo Nascimento, Luiz Salgado, Peter Mesquita, Rodrigo Delage, Tiê Alves, Thamires Tannous, Xavier Bartaburu, Valmir Lins, entre outros. Tem canções gravadas em trabalho de Daniel Conti, Thamires Tannous, Renan Barbosa, Eden, Joyce Terra, Zé Guilherme, Clayton Prósperi, Peter Mesquita, Joice Terra, Fernando Diniz e Luiz Salgado.
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Brasil
População em situação de rua dobra durante governo Lula e ultrapassa 345 mil no Brasil, aponta estudo
Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária

Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Foto: internet
Em um intervalo de pouco mais de 12 meses, o Brasil viu o número de pessoas vivendo nas ruas saltar de 160 mil para aproximadamente 345 mil, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O aumento de mais de 100% ocorre mesmo após o lançamento do Plano “Ruas Visíveis”, em dezembro de 2023, que prometia destinar R$ 1 bilhão para combater a miséria urbana por meio de assistência social, habitação, saúde e geração de renda.
Onde está o problema?
Sudeste lidera: Concentra 60% da população de rua, com São Paulo (146.940), Rio (31.693) e Minas (31.410) no topo;
Norte tem menos de 5% do total;
Perfil predominante: 85% homens, 70% negros, além de 10 mil crianças e 32 mil idosos.
Por que os números explodiram?
Especialistas apontam causas estruturais:
- Economia fraca: Desemprego, informalidade e custo de vida elevado;
- Falta de autonomia: Programas assistenciais não resolvem a falta de emprego e moradia;
- Estratégia insuficiente: Ações do governo não freiam o avanço da pobreza extrema.
Plano bilionário, resultados limitados
Apesar dos R$ 1 bilhão investidos, o “Ruas Visíveis” não impediu o agravamento da crise. Economistas alertam que, sem crescimento econômico sustentável e políticas de emprego efetivas, o problema pode se tornar irreversível.

Números saltaram de estimativas entre 160 mil e 261 mil em 2023 para aproximadamente 345 mil em 2025; especialistas alertam para crise humanitária. Foto: captada
Divergência nas estimativas iniciais
Os números de 2023 variam conforme a metodologia:
261 mil: Dados consolidados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com base em levantamentos oficiais;
160 mil: Estimativas preliminares adotadas por alguns veículos de comunicação, com metodologias próprias.
A disparidade inicial já refletia a dificuldade de mapear o problema, mas a tendência de crescimento acelerado se confirmou em 2025.
Crise multifatorial
Especialistas atribuem o aumento a:
- Desemprego e inflação (com perda do poder de compra);
- Falta de políticas públicas eficientes de moradia e assistência social;
- Agravamento de vulnerabilidades como dependência química e saúde mental.
Organizações sociais alertam que, sem ações emergenciais, o cenário pode se tornar uma das maiores crises humanitárias urbanas do país. Enquanto isso, prefeituras e governo federal discutem planos para ampliar abrigos, auxílios e reinserção laboral – mas as medidas ainda são insuficientes diante da escalada do problema.
Fontes: UFMG/IBGE/MTur
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Deputado Kataguiri reúne assinaturas para PEC que acaba com privilégios no funcionalismo público
Proposta “anti-privilégios” do deputado federal pretende extinguir benefícios como férias acima de 30 dias, progressão automática e aposentadoria compulsória como penalidade

Deputado Kim Kataguiri alcança assinaturas necessárias para protocolar PEC que acaba com privilégios no funcionalismo. Foto: internet
O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) anunciou nesta semana ter conseguido as 171 a 175 assinaturas necessárias para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir uma série de benefícios considerados privilégios no serviço público. Batizada de PEC “anti-privilégios”, a medida afetaria servidores do alto escalão dos três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O que a PEC propõe mudar?
Entre os principais pontos da proposta estão o fim de:
- Férias acima de 30 dias por ano
- Adicionais por tempo de serviço e progressão automática
- Aumentos retroativos
- Licenças-prêmio e licenças por assiduidade (exceto para capacitação)
- Licença com gratificação sem cargo de confiança
- Aposentadoria compulsória como penalidade
- Pensões por expulsão ou demissão
- Indenizações sem previsão legal
Objetivo da proposta
Kataguiri argumenta que a PEC busca modernizar e tornar mais justo o serviço público, eliminando regalias que oneram os cofres públicos sem contrapartida à sociedade.
“É hora de acabar com os privilégios que só existem para uma pequena parcela de servidores, muitas vezes em cargos de alto escalão, enquanto a maioria da população enfrenta dificuldades”, afirmou o deputado.
Agora, com as assinaturas necessárias, a proposta será protocolada na Câmara dos Deputados e precisará ser analisada por uma comissão especial antes de seguir para votação em dois turnos no Plenário.
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Trump promete “consequências severas” à Rússia se Putin não parar a guerra
Líderes vão se reunir nesta sexta-feira (15) no Alasca; presidente dos EUA já havia dado prazo aos russos, mas não impôs sanções

Donald Trump e Vladimir Putin • Jorge Silva/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu “consequências muito severas” à Rússia caso Vladimir Putin não concorde em encerrar a guerra na Ucrânia durante a reunião que terão na sexta-feira (15).
“Haverá consequências”, disse Trump nesta quarta-feira (13), durante um evento no Kennedy Center, em Washington.
Questionado se isso significava novas sanções ou tarifas contra a Rússia, o líder americano alegou que não podia dizer, acrescentando apenas: “Haverá consequências muito severas”.
Trump já havia ameaçado novas sanções contra o governo russo como punição pela guerra na Ucrânia, estabelecendo a sexta-feira (8) passada como prazo para que Putin negociasse.
Porém, o prazo passou sem aplicação de novas sanções, que poderiam ter efeito limitado, dados os baixos níveis de comércio entre os EUA e a Rússia.
O presidente dos EUA também ameaçou impor sanções secundárias aos países que compram energia russa. Embora tenha imposto novas taxas à Índia, o segundo maior comprador de petróleo russo, ele não chegou a impor as novas tarifas do tipo.
Trump sugere encontro com Zelensky e Putin
Donald Trump também disse nesta quarta-feira que espera ter uma reunião com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky se o encontro com o líder russo nesta sexta correr bem.
“Há uma grande chance de termos uma segunda reunião, que será mais produtiva do que a primeira. Porque a primeira é: vou descobrir onde estamos, o que estamos fazendo”, afirmou Trump a repórteres.
“Se a primeira reunião correr bem, teremos uma rápida segunda reunião. Gostaria de fazer isso quase imediatamente, e teremos uma rápida segunda reunião entre o presidente Putin, o presidente Zelensky e eu, se eles quiserem que eu esteja presente”, adicionou.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte: CNN
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