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Conheça a história da primeira piloto mulher acreana; “Nunca deixe de lado um sonho”
“Me sinto muito feliz em ter alcançado meus objetivos, especialmente em uma profissão onde há poucas mulheres”
Há mais ou menos um ano comandando a Aeronave ATR 72 500 da empresa Azul, Bruna Morais de Moura, 31 anos, é a primeira piloto mulher do estado do Acre. Sua história com a aviação começou há pelos menos 5 anos.
Nascida em Rio Branco, a profissional é filha do casal Oceanira Morais e José Moura, também acreanos, e irmã do também piloto Sérgio Ricarte.
“Sempre gostei muito de coisas relacionadas a aviação, especialmente pelo fato de que meu avô (Ernesto Moura – já falecido) era militar da aeronáutica, e sempre me levava para ver shows aéreos. Costumava também me levar ao aeroporto para ver os aviões. Também costumava muito viajar de avião com a minha avó Brasília Moura, o que me aproximava ainda mais deste meio”, disse à reportagem, quando falou sobre o início de sua paixão pela área.
Mesmo o coração e a mente voltados para os ares, sua primeira formação não seguiu o sonho de criança, mas com o término dela, a decisão de atender a vocação foi mais forte.
“Esse contato com o que meu avô me mostrava despertou em mim a vontade de trabalhar na área, porém, por motivos de força maior, comecei a fazer faculdade na área da saúde. Logo que terminei a faculdade, entretanto, comecei a fazer o que de fato gostava. Foi aí que dei o primeiro passo, e me matriculei no curso de Piloto Privado”, continuou.
Bruna explicou que a aviação não passava por uma fase muito boa no Brasil quando terminava o curso no Aeroclube de Bragança Paulista, em São Paulo – o que fez com que a sonhadora ficasse dois anos desempregada.
“Logo que conclui meus cursos, a aviação estava passando por um momento ruim, sem contratações e por vezes demissões. Fiquei 2 anos desempregada, até que em 2015 consegui meu primeiro emprego como instrutora de voo no mesmo aeroclube onde brevetei. Trabalhei 3 anos e meio dando instrução, até que em 2018, fui contratada pela Azul linhas aéreas, onde trabalho até hoje”, comentou.
Quando interrogada sobre a experiência da condução do primeiro voo, Morais disse que a sensação foi muito boa, mas muitos pensamentos a respeito da responsabilidade de fazer aquilo surgiram.
“O primeiro voo foi muito bom. Eu era aluna e sabia dos desafios e das responsabilidades que vinham pela frente”, enfatizou.
Ao descrever seu orgulho pela profissão que escolheu, sendo mulher em uma função mais ocupada por homens, Bruna também falou da alegria que sente todas as vezes que assume um voo.
“Me sinto muito feliz em ter alcançado meus objetivos, especialmente em uma profissão onde há poucas mulheres. Os desafios são inúmeros e diversificados. Mas sempre procuro focar nas soluções, e não nas adversidades”, pontuou.
Agradecendo aos pais e avós, Bruna finalizou a entrevista afirmando que o seu interesse é de que sua história impulsione outros sonhos – principalmente de mulheres.
“Agradeço profundamente cada uma das pessoas citadas aqui, que tiveram de alguma forma influência na minha formação e no que sou hoje. Cada um ajudou de uma maneira, e sou muito grata a minha família. Espero que minha história sirva de inspiração para todas as mulheres, para que nunca deixem de ir atrás de um sonho, e para que saibam o seu verdadeiro potencial”, concluiu.
Dois irmãos e uma profissão
O irmão de Bruna, Sérgio Ricarte, também é piloto, há 13 anos, e à reportagem do ContilNet falou sobre a descoberta do amor pela mesma profissão da irmã.
“Sempre tive o sonho de ser piloto, desde criança. Quando era pequeno eu ia para o antigo aeroporto ficar vendo avião pousar e decolar. E sempre achei avião muito bonito, algo encantador. Na verdade acho até hoje. Todos os dias vejo vídeos ou algo sobre aviação. Como na minha família não havia ninguém ligado diretamente à aviação, e quando eu era adolescente não havia escola de aviação aí no Acre, eu procurei informações na internet a respeito da carreira, e fui descobrindo. Tive contato com alguns pilotos no Acre que me deram dicas. Quando eu fiz 17 anos, um tio meu que morava em Brasília estava de férias em Rio Branco e me falou a respeito de uma faculdade de piloto em Brasília. Me informei e 6 meses depois eu estava indo para lá fazer o vestibular. Fiz, entrei e inalizei a faculdade e as horas de voo no aeroclube”, contou.
Após a conclusão do intensivo, Sérgio voltou ao Acre para pilotar um táxi aéreo, dois anos depois atuou como co-piloto, e por último foi comandante em uma empresa regional que não existe mais. Atualmente é comandante do Airbus A320, também na Azul.
“Satisfação de ser um acreano ocupando um lugar tão especial. Talvez a melhor reposta para a pergunta sobre como é ser um acreano neste lugar seja a sensação prazerosa de ter os desafios superados. Antigamente não havia escola de aviação aí no Acre, então, quem tinha o sonho precisava ir para fora do estado, ficar longe de família e superar todos os obstáculos de estar longe de casa. Eu venci e acredito que qualquer pessoa pode vencer. O caminho é longo e tem as dificuldades normais, mas aqueles que querem, conseguem. Além de mim, tem vários outros colegas que também são acreanos e conseguiram fazer carreira tanto na empresa em que eu trabalho como em outras.”, finalizou.
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Buscas entram no segundo dia por criança de 2 anos desaparecida após colisão de barcos no Rio Tarauacá
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros atuam em área de difícil acesso; menina caiu na água após acidente lateral entre embarcações e não foi localizada

Os militares fizeram alguns mergulhos quando perceberam que o nível do rio estava mais baixo ainda no fim da tarde de segunda. Ainda segundo o tenente, a criança ainda não havia sido encontrada até o final da manhã desta terça. Foto: captada
As buscas pela menina Emily Lorrany, de 2 anos, entraram no segundo dia nesta terça-feira (30) no Rio Tarauacá, no interior do Acre. A criança desapareceu após uma colisão entre duas embarcações na segunda-feira (29) no Seringal São Luís, região de difícil acesso entre os municípios de Tarauacá e Jordão.
De acordo com o tenente Marcelo Monteiro Dias, subcomandante do 7° Batalhão do Corpo de Bombeiros, a mãe e as duas crianças estavam em uma bajola (barco artesanal) que colidiu lateralmente com uma canoa. As duas crianças caíram no rio; uma foi resgatada, mas Emily afundou e não foi localizada. O rio está cheio e com muita vegetação flutuante, o que dificulta a operação.
“As duas crianças caíram no rio. Conseguiram tirar uma criança, e a outra, de dois anos, afundou”, acrescentou.
A equipe de mergulhadores chegou ao local apenas às 17h de segunda-feira devido à distância e às condições do rio. As buscas continuam durante todo o dia desta terça-feira na esperança de encontrar a criança.

O acidente foi no Seringal São Luís. Fica entre o Rio Tarauacá e Jordão. Já é a jurisdição de Jordão, mas o corpo de Bombeiros aqui de Tarauacá faz esse atendimento. Foto: captada
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Família pede ajuda para encontrar Raquel Nobre, 37 anos, desaparecida há 19 dias em Rio Branco
Mulher, que tem esquizofrenia e faz uso de medicamentos controlados, foi vista pela última vez no dia 11 de dezembro no bairro Ivete Vargas; parentes suspeitam que ela tenha saído acompanhada

Raquel Nobre não possui celular, o que impede tentativas de contato ou que a localização seja rastreada. A família afirma que a mulher sempre usa vestidos e óculos escuros. Foto: captada
Há 19 dias, a família de Raquel Nobre de Lima, 37 anos, vive um drama em Rio Branco: a mulher desapareceu sem deixar pistas. O último contato ocorreu no dia 11 de dezembro, e desde então ninguém sabe para onde ela foi. A irmã, Olivia Nobre, relatou ao Portal Acre que Raquel deixou a casa onde mora, no bairro Ivete Vargas, sem que ninguém a visse saindo.
Relatos da família:
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Raquel foi vista dias antes do desaparecimento com um senhor de idade no bairro João Eduardo;
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Ela levou alguns pertences, o que faz a família acreditar que possa ter saído acompanhada;
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Raquel é esquizofrênica e faz uso de medicamentos controlados. “Sem os remédios, ela surta”, alerta a irmã;
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Ela não possui celular, o que impede tentativas de rastreamento;
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Costuma usar vestidos e óculos escuros, mas não tem cicatrizes ou tatuagens aparentes.
Busca e apelo:
A família conta com o apoio da Polícia Civil, mas até o momento não há informações concretassobre o paradeiro de Raquel. Parentes e amigos fazem buscas próprias e pedem o apoio da população para qualquer informação que possa ajudar.
Contatos para informações:
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Olivia Nobre: (68) 99909-4108
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Fábio Nobre: (68) 99988-0511
Casos de desaparecimento de pessoas com transtornos mentais exigem agilidade nas buscas, já que podem estar vulneráveis a riscos ou sem condições de procurar ajuda sozinhas.
A Polícia Civil deve divulgar um boletim de ocorrência com a foto de Raquel para ampliar a divulgação. Enquanto isso, a família segue na esperança de que alguém a tenha visto nas ruas da capital ou em municípios vizinhos.
Qualquer informação, mesmo que pareça insignificante, pode ser crucial. A família pede que as pessoas fiquem atentas a mulheres com vestido e óculos escuros que pareçam desorientadas.

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Terça-feira será de calor, tempo abafado e chuvas pontuais em todo o Acre
Sol entre nuvens predomina no estado; temperaturas podem chegar a 34°C em algumas regiões

FOTO: SÉRGIO VALE
O tempo segue quente e abafado em todo o Acre nesta terça-feira (30), com predomínio de sol entre nuvens e ocorrência de chuvas rápidas e isoladas, segundo informações do portal O Tempo Aqui. A influência de instabilidades em áreas da Região Norte e Centro-Oeste do país, especialmente em Rondônia e Mato Grosso, contribui para o cenário climático observado no estado.
Condições por região
No leste e sul do Acre, que abrangem as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o dia será marcado por sol, variação de nuvens e pancadas isoladas de chuva, com baixa probabilidade de eventos intensos. A umidade relativa do ar deve variar entre 50% e 60% durante a tarde, chegando a 85% a 95% ao amanhecer. Os ventos sopram fracos ou calmos, predominando do norte, com variações de noroeste e nordeste.
No centro e oeste do estado, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante, com tempo quente, abafado e chuvas pontuais. A umidade mínima fica entre 60% e 70% à tarde, enquanto a máxima varia de 85% a 95% nas primeiras horas do dia. Os ventos seguem fracos a calmos, também predominando do quadrante norte.
Temperaturas nos municípios
Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 31°C e 33°C.
Nos municípios de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, as mínimas ficam entre 21°C e 23°C, e as máximas entre 31°C e 33°C.
Em Plácido de Castro e Acrelândia, os termômetros devem marcar mínimas de 22°C a 24°C e máximas de 31°C a 33°C.
Para Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus, a previsão indica mínimas entre 22°C e 24°C, com máximas mais elevadas, podendo alcançar entre 32°C e 34°C.
Em Tarauacá e Feijó, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, e as máximas entre 31°C e 33°C.
No Vale do Juruá, que inclui Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, com máximas de 31°C a 33°C.
Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, a previsão aponta mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 31°C e 33°C.





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