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Confronto entre Gefron e criminosos termina com um traficante morto no rio Acre

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Bruceleide Alves de Lima, de 40 anos, morreu em confronto com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) na tarde desta quarta-feira (22), no Rio Acre rumo a Rio Branco, após sair do município de Brasiléia, no interior do Acre.

Segundo informações da polícia, o Gefron estava realizando um patrulhamento náutico quando avistaram uma pequena embarcação com dois homens a bordo. Ao se aproximarem do barco que seria abordado, os policiais foram surpreendidos pelos criminosos que acabaram atirando contra os agentes.

Bruceleide, morreu na troca de tiro com os policiais ao serem abordados levando drogas pelo rio Acre.

Os militares revidaram e conseguiram acertar um dos traficantes, sendo que o outro bandido conseguiu pulando na água e depois entrar na área de mata. No barco utilizado pela dupla foram apreendidas drogas que estavam sendo transportadas pelos criminosos.

A prioridade dos policiais era socorrer o traficante que foi ferido, mas o bandido morreu no local. Com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), através da Companhia Giro, os policiais conseguiram chegar em uma casa que fica as margens do Rio Acre que estava sendo investigada por ser um local onde se armazenava uma grande quantidade de droga. Na residência foi encontrado uma arma de calibre 22, modelo fuzil que foi apreendido.

 

A arma do criminoso que trocou tiros com os policiais caiu dentro da água e o Corpo de Bombeiro Militar foi acionada para tentar localizar o armamento.

O corpo do traficante foi colocado em uma “voadeira” que foi utilizada pelo Gefron, e tanto a droga quanto o morto da pequena embarcação, foram encaminhados para a sede da Divisão Especializada em Investigação Criminal (Deic), em Rio Branco.

O corpo de Bruceleide foi resgatado por agentes do Instituto Médico Legal (IML) e levado até a sede para serem feitos os exames cadavéricos. A perícia criminal também esteve no local para fazer os primeiros levantamentos.

O caso agora será investigado por agentes da Polícia Civil de Brasiléia.

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Trabalhador morre ao cair de árvore enquanto trabalhava na zona rural de Rio Branco

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Carlos Souza, de 55 anos, foi atingido por galho e caiu de aproximadamente 20 metros; ele morreu antes da chegada do socorro

O trabalhador rural Carlos Souza da Silva, de 55 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (31) após cair de uma árvore enquanto realizava a derrubada de galhos no Ramal do Medeiros, no km 11 da Rodovia AC-10 (Estrada de Porto Acre), zona rural de Rio Branco.

De acordo com informações da esposa da vítima, o casal, residente na área urbana da capital, estava há três dias no local, onde Carlos havia sido contratado para executar o corte de árvores. Durante o serviço, ao cortar um dos galhos, ele foi atingido e caiu de uma altura de cerca de 20 metros. A motosserra que utilizava ficou presa no topo da árvore por uma corda.

Na queda, Carlos bateu a cabeça em um dos galhos que já havia cortado, sofrendo ferimentos graves na região do rosto, o que o deixou parcialmente desfigurado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por familiares e enviou uma ambulância de suporte básico, seguida por uma unidade avançada, mas os socorristas constataram o óbito ao chegarem.

A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos da perícia técnica. Após os procedimentos, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames cadavéricos. A Polícia Civil investigará as circunstâncias do acidente.

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Polícia Civil representa pela prisão de homem suspeito de estuprar a própria neta em Porto Acre

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A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Porto Acre, demonstrou mais uma vez seu compromisso no combate aos crimes de violência sexual ao representar pela prisão preventiva de F. dos Santos, suspeito de estuprar a própria neta, uma menina de apenas 9 anos.

A ação é resultado de uma investigação rápida e minuciosa conduzida pelo delegado Judson Barros, que reuniu provas, ouviram testemunhas e buscaram garantir a responsabilização do suspeito diante da gravidade dos fatos.

De acordo com Barros, responsável pelo caso, o pedido de prisão preventiva foi fundamentado na necessidade de proteger a vítima, preservar a ordem pública e impedir qualquer tipo de influência ou intimidação que pudesse comprometer as investigações.

“O nosso dever é proteger os mais vulneráveis e agir com firmeza diante de qualquer violência, especialmente quando há envolvimento de familiares que deveriam zelar pela integridade da vítima”, destacou o delegado Judson Barros.

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Condenados à reserva: quando a Amazônia impede a própria sobrevivência

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Marcela Jansen – correioonline

As reservas extrativistas foram criadas como modelo de proteção ambiental com justiça social. Mas, no Acre, o que deveria garantir sustentabilidade e dignidade virou um labirinto legal onde sobreviver é quase uma infração.

Durante sua passagem pela Expoacre 2025, o ex-ministro Aldo Rebelo criticou o que chama de “desfuncionalidade do atual modelo de conservação” e defendeu mudanças concretas na legislação para garantir o direito à subsistência: “O habitante da reserva não vai pra pecuária porque quer deixar de ser extrativista. Ele vai porque não consegue mais sobreviver apenas com o extrativismo.”

Segundo ele, a competitividade de quem vive da floresta é engolida pelo mercado: como competir com uma fazenda de seringueira no Sudeste, com alta produtividade, quando no Acre o preço pago por um quilo de borracha mal cobre os custos da coleta?

Criminalizar a sobrevivência

Nas reservas, muitos moradores recorrem à pequena criação de gado como forma de garantir renda mínima e liquidez. Mas enfrentam embargos, fiscalizações severas e ausência total de assistência técnica — mesmo sem provocar desmatamento. “Ou o Estado permite que eles tenham outra atividade dentro da reserva, ou estará os condenando à fome e ao abandono”, disse Rebelo.

Juventude sem horizonte

Outro ponto sensível levantado é o impacto da estagnação econômica nas novas gerações. Sem perspectivas de trabalho dentro das reservas e das comunidades, jovens migram para as cidades — onde enfrentam desemprego, exclusão ou são cooptados por redes de criminalidade.
“O Acre forma estudantes, técnicos, universitários. Mas, sem economia que os absorva, a juventude é obrigada a sair ou a viver da informalidade. Isso é insustentável”, pontuou.

Para Aldo Rebelo, a única agenda capaz de mudar esse cenário é aquela que enfrente os dogmas ambientais que não produzem justiça nem preservação. “A agenda vitoriosa em 2026 será a que garantir o direito ao desenvolvimento — inclusive nas reservas. Preservar sim, mas com dignidade. O que temos hoje é exclusão disfarçada de proteção.”

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