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Brasil

Concurso do IBGE possui mais de 200 mil vagas para o Censo 2021

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São Paulo, março de 2021 – Segundo o mapeamento do Gran Cursos Online, empresa especializada na capacitação de candidatos para concursos públicos no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está com inscrições abertas para a realização do Censo Demográfico 2021. Ao todo, são 204.307 mil vagas temporárias, divididas em 181.898 para Recenseador, 16.959 para Agente Censitário Supervisor (ACS) e 5.450 para Agente Censitário Municipal (ACM).  

De acordo com o edital, as oportunidades disponíveis são para os níveis médio e fundamental e serão dois processos seletivos, com vagas distribuídas em todo o país. Os profissionais aprovados irão trabalhar, principalmente, na coleta de dados, na pesquisa urbanística do entorno de domicílios e entrevistar os moradores. 

Recenseador

Para participar do concurso, é necessário ter ensino fundamental completo. Além disso, a remuneração é definida por produção, ou seja, de acordo com o número de domicílios visitados, com registro no controle da coleta de dados e por tempo de jornada de trabalho.

Para facilitar, o IBGE disponibilizou em seu site um simulador para os candidatos verificarem a remuneração estimada semanal e mensal, com base na indicação do local e da quantidade de horas que pretende trabalhar.

Recenseador

Direitos

Férias e 13º salários proporcionais

Tipo de contrato

Temporário

Duração contrato

Até 3 meses, podendo ser prorrogado, com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo

Jornada de trabalho

O recomendado é a jornada de trabalho de, no mínimo, 25 horas semanais

Principais funções

Reunir informações do Censo em todos os domicílios do setor censitário que lhe for atribuído e verificar relatórios de acompanhamento de coleta

Fonte: Gran Cursos Online

Inscrição 

As inscrições para o cargo de Recenseador estarão abertas até o dia 19 de março de 2021, às 23h59, no site do Cebraspe, que é a banca organizadora (https://www.cebraspe.org.br). Os candidatos devem acessar o site, efetuar o cadastro e pagar a taxa de R$ 25,77. 

Prova e treinamento

A prova para as vagas de Recenseador está prevista para acontecer no dia 25 de abril de 2021. O processo seletivo será composto por uma prova objetiva com 50 questões sobre Língua Portuguesa (10), Matemática (10), Ética no Serviço Público (5), Conhecimentos Técnicos (25) de responsabilidade do Cebraspe e um treinamento, de responsabilidade do IBGE. As duas fases são de caráter eliminatório e classificatório. 

Agente Censitário

Para participar do concurso, é preciso ter ensino médio completo. Já a remuneração é de  R$ 2.100 para Agente Censitário Municipal e de R$ 1.700 para Agente Censitário Supervisor.

 

Agente Censitário

Direitos

Férias e 13º salários proporcionais

Tipo de contrato

Temporário

Duração contrato

Até 5 meses, podendo também ser prorrogado

Jornada de trabalho

40 horas semanais

Principais funções (ACM)

Acompanhar a coleta de dado, administrar o Posto de Coleta e as providências relativas à contratação, prorrogação de contratos e desligamento de Recenseadores

Principais funções (ACS)

Auxiliar e monitorar a produtividade dos recenseadores em campo, adotar as providências relativas à contratação, prorrogação de contratos e desligamento de Recenseadores; controlar a coleta de dados por meio de relatórios gerenciais

Inscrição

Os candidatos devem se atentar às datas de inscrição, pois para os cargos de Agentes o prazo é até o dia 15 de março de 2021, às 23h59. Os interessados também devem acessar o portal do Cebraspe, preencher o formulário e fazer o pagamento da taxa, no valor de R$ 39,49.

Prova

Já a avaliação para Agentes está prevista para ocorrer no dia 18 de abril de 2021. O processo seletivo consiste em uma prova objetiva com 60 questões sobre Língua Portuguesa (10), Raciocínio Lógico Quantitativo (10), Ética no Serviço Público (5), Noções de Administração/Situações Gerenciais (15) Conhecimentos Técnicos (20), de caráter eliminatório e classificatório. 

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Brasil

Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Brasil

Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Brasil

Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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