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Compressor de ar-condicionado explode e mata duas pessoas em hospital de Cruzeiro do Sul

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Compressor de ar-condicionado explode e mata dois em hospital no interior do Acre — Foto: Mazinho Rogério/G1

Uma explosão dentro do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, interior do acre, acabou matando dois servidores da unidade, na manhã desta sexta-feira (4). De acordo com a área de Tecnologia da Informação, técnicos mexiam no ar-condicionado quando ocorreu a explosão. A unidade de saúde é gerenciada pela Associação Nossa Senhora da Saúde (Anssau).

Francisco Costa disse que estava aguardando para fazer um exame com contraste quando ouviu a explosão. “A gente ouviu como se fosse um tiro, uma explosão, todo mundo correu e eu não podia andar. Me tiraram e ficou todo mundo aqui fora em pânico”, conta.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os servidores faziam a manutenção, quando a caixa do ar-condicionado explodiu e atingiu três pessoas.

Local do incidente onde duas pessoas foram a óbito.

“Foram duas vítimas fatais e uma ferida. O que ocorreu é que estavam fazendo a manutenção de um ar-condicionado no prédio que fica atrás do hospital, como se fosse um depósito, e o cilindro explodiu e os estilhaços atingiram as vítimas com a explosão e causou os óbitos”, explica o major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão.

Pacientes não ficaram feridos

Antônio Adriano Souza, responsável pela TI, explicou que nenhum serviço do hospital foi prejudicado e que os pacientes não foram feridos.

“As pessoas que estavam trabalhando na manutenção do ar-condicionado que sofreram os danos. Não houve explosão generalizada, foi uma coisa isolada na área da manutenção”, garante.

Os nomes das duas vítimas ainda não foram divulgados, mas, Ildomar Rogério, que trabalha na área de Oxigênio da unidade, disse que um dos mortos é seu primo, Marcelo Silva, e o outro também trabalhava com ele.

A outra vítima fatal foi identificada como Erisson Guedes. Maria da Conceição, mulher de Marcelo e que coordena a equipe de manutenção, também foi atingida por estilhaços e passa por cirurgia.

“Ele tava com uma solda, o que pode ter causado a explosão. Realmente os dois morreram e a esposa está na sala de cirurgia, porque ela trabalhava no hospital coordenando equipe de limpeza e foi logo após o horário da merenda”, diz.

Governo lamenta acidente

Em nota, o governo disse que já abriu um procedimento administrativo para investigar o que aconteceu e se solidarizou com os servidores do hospital e familiares das vítimas.

“O governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Saúde, vem a público se solidarizar com os familiares das vítimas do acidente ocorrido no hospital do Juruá, bem como oferecer a assistência necessária aos demais funcionários e colaboradores da saúde daquela unidade, ainda profundamente abalados com o ocorrido. A secretaria informa ainda que as autoridades competentes já instauraram procedimento investigativo para apurar as causas do ocorrido e as responsabilidades subsequentes”, diz a nota.

Texto: Mazinho Rogério e Tácita Muniz, G1 AC — Cruzeiro do Sul

Vídeo: ContilNet

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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Polícia Civil detém suspeito pela morte do ativista cultural Moisés Alencastro em Rio Branco

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A Polícia Civil do Acre (PC-AC) deteve um suspeito pela morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro (foto), assassinado a facadas em seu apartamento, em Rio Branco. Durante a ação, os investigadores localizaram objetos pessoais da vítima na residência do suspeito, que teve o nome preservado para não comprometer o andamento das investigações.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que trabalha para concluir as oitivas até a manhã desta terça-feira, quando deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a Polícia Civil informou que não irá se manifestar para não interferir nas apurações.

O caso está sendo conduzido pelo delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com duas principais linhas de investigação: a primeira aponta para crime motivado por homofobia; a segunda considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) realizada no apartamento da vítima e no veículo abandonado na estrada do Quixadá, encontrado com os pneus furados e o porta-malas aberto, pode ser determinante para esclarecer a dinâmica do crime. Dentro do carro, foram encontrados alguns pertences pessoais de Moisés.

Segundo o delegado, o estado em que o veículo foi localizado reforça, até o momento, a hipótese de latrocínio. “O modus operandi indica que o homicídio ocorreu primeiro e, em seguida, o autor teria se aproveitado da situação para subtrair os bens da vítima”, afirmou.

Os peritos não encontraram sinais de arrombamento no apartamento, o que indica que Moisés provavelmente conhecia o autor do crime. Vizinhos relataram à polícia que viram o carro da vítima deixando o estacionamento do condomínio por volta das 21h. O motorista, em atitude apressada, teria batido duas vezes no portão antes de fugir em rumo ignorado.

O corpo de Moisés Alencastro foi encontrado ao lado da cama, com diversas perfurações provocadas por faca, dentro do apartamento localizado no Condomínio Nehine, no bairro Morada do Sol.

A Polícia Civil recolheu material biológico e outros vestígios tanto no local do crime quanto no veículo abandonado em uma estrada vicinal na parte alta do bairro São Francisco. Exames genéticos e papiloscópicos foram realizados para auxiliar na reconstituição dos fatos e na identificação da autoria.

“Agora estamos buscando novas pistas no veículo abandonado na zona rural para esclarecer completamente o caso”, afirmou o delegado Sandro Martins.

As investigações seguem em andamento.

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