Acre
Com sons e sabores, palco alternativo valoriza e fortalece cultura acreana na Expoacre Juruá
Sons e sabores tipicamente acreanos atraem quem passa pelo palco Culturarte na Expoacre Juruá, que segue até domingo, 4, na Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul. Durante as cinco noites do evento, o palco será a vitrine de 54 artistas da região, que vão poder mostrar seu trabalho para quem, simultaneamente, degusta de uma área com pratos tipicamente acreanos.
O diretor de Eventos da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Sérgio Siqueira, explicou que cultura e turismo devem andar juntos. Pontuou também que o evento valoriza os artistas locais, dando o espaço de destaque a eles e oportunizando que os talentos da terra cheguem ao maior número de pessoas.

“Expoacre Juruá é um evento agropecuário, mas também é cultura. Para ser ter uma ideia, todo ano a gente tem as apresentações culturais nacionais e locais, que engrandecem o evento porque as pessoas vêm, fazem a visitação do estande, mas podem curtir, degustar essa praça de alimentação maravilhosa. Se não tivéssemos as atrações culturais aqui, talvez não movimentasse tanto. Hoje estamos ouvindo um som maravilhoso de pessoas que fazem a cultura no Acre e também levam tudo isso para fora do estado”, explica.
Público aprovou
Tanto no palco principal, como no palco alternativo, há apresentações culturais regionais, inclusive, fazendo a abertura de artistas nacionais.
O cantor Valdir Júnior foi o primeiro a se apresentar nesta sexta-feira, 2, no palco alternativo. Filho de uma família de músicos, ele canta na noite há muitos anos e vê como uma grande oportunidade poder se apresentar em um evento como a Expoacre Juruá.
“Falo que é de suma importância pra gente poder mostrar nosso trabalho. Eu falava para os meus amigos que estavam me acompanhando também, que tocaram comigo, que aqui é a nossa vitrine para gente poder mostrar para pessoal da região e até de fora também”, avaliou.

Matheus da Costa está visitando a Expoacre Juruá pela primeira vez e disse que aprovou o espaço. “Acho que foi uma ideia boa, porque o foco maior sempre é no palco principal, mas nesse alternativo é muito bom porque a gente pode ouvir antes os cantores principais. Além de ser um espaço bem família, uma boa opção para quem veio mais cedo comer com a família”, disse.

E foi isso que Gracimar da Costa fez. Ao lado da filha e do marido, ela disse que adorou o espaço que proporciona a degustação de comidas deliciosas somadas à apreciação de boa música.
“Está tudo muito bem organizado e esse som ambiente é muito bom. Foi uma ideia ótima porque acho que todo mundo tem que ter a sua oportunidade e eles também têm que mostrar o trabalho deles”, pontuou.
Valdir Mendes é pai do cantor Valdir Júnior e, além de prestigiar o filho, aproveitou para curtir o espaço. “Hoje é a primeira noite que venho, é um ambiente legal e lindo e, eu creio que tá todo mundo gostando. O governo está de parabéns.”
- Foto: José Caminha/Secom
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Fonte: Governo AC
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Acre
Sexta-feira com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

Foto: Sergio Vale/ac24horas
A sexta-feira (14) será de tempo quente no Acre, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser fortes em algumas regiões, segundo previsão do portal O Tempo Aqui.
Há média probabilidade de chuvas intensas. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% e 55% durante a tarde, enquanto no início da manhã pode atingir 90% a 100%. Os ventos sopram entre fracos e calmos, com rajadas moderadas, vindos da direção sudeste, com variações do sul e leste.
Temperaturas por região:
Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Plácido de Castro e Acrelândia – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Sena Madureira e Manoel Urbano – Mínima entre 22°C e 24°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Tarauacá e Feijó – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
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Acre
Após recuar, Rio Juruá volta a subir em Cruzeiro do Sul e registra 13,38m
Depois de dar uma recuada, o nível do rio Juruá voltou a subir em Cruzeiro do Sul e nesta sexta-feira, 14, está com 13,38 metros. O manancial aumentou 5 centímetros nas últimas 24 horas.
“Tivemos 71 milímetros de chuva nas últimas 24 horas em Cruzeiro do Sul, mas em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, está acontecendo uma vazante do Rio“, pontuou Iranilson Lima, da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul.
“Nós estamos de prontidão com equipes e barcos, mas não recebemos nenhum pedido de retirada de famílias”, relata.
Em Cruzeiro do Sul, a cota de transbordamento é de 13 metros. Este ano, até agora nenhuma família foi desalojada pelo manancial.
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Acre
MPF quer União e Acre responsabilizados por omissão no caso Wilson Pinheiro
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso para que a União e o governo do Acre sejam responsabilizados pela falta de investigação no assassinato de Wilson Pinheiro, líder seringueiro morto a tiros em 1980, dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, durante o período da ditadura militar. A Justiça Federal no Acre já tinha decidido que não houve omissão por parte do Estado, mas o MPF discorda e quer mudar essa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.
Wilson Pinheiro foi uma figura importante na luta pela reforma agrária e pela defesa dos trabalhadores da floresta. O MPF argumenta que sua morte aconteceu em um período marcado por repressão política e violência contra lideranças sindicais, especialmente na Amazônia. Segundo o procurador Lucas Costa Almeida Dias, responsável pelo caso, crimes como esse não eram devidamente investigados na época e continuam sem respostas até hoje.
“Esse período foi caracterizado pela conivência estatal com grupos privados de interesse, como latifundiários, e pela omissão em investigar crimes relacionados aos conflitos agrários”, disse. Ele também afirma que, independentemente da época, a omissão do Estado segue evidente. Se hoje a negligência não pode ser imputada pessoalmente a nenhum ex-agente (ou apoiador) do regime militar, é justamente porque ela se prolonga desde sua origem.”
Um dos principais argumentos do MPF é que a falta de investigação e punição dos responsáveis pelo crime é, por si só, uma violação dos direitos humanos. O órgão cita a Comissão Nacional da Verdade, que recomendou que o caso fosse reaberto, e lembra que outras decisões da Justiça já reconheceram que crimes políticos da ditadura devem ser tratados com mais rigor, mesmo sem provas diretas sobre o envolvimento do Estado.
Além disso, o Ministério Público Federal aponta que a Justiça sequer ouviu testemunhas e familiares de Wilson Pinheiro antes de tomar sua decisão. Para o procurador, essa falha prejudicou o processo, pois muitas informações importantes sobre ameaças que ele sofreu antes de morrer nunca foram consideradas oficialmente.
Agora, o MPF pede que essas testemunhas sejam ouvidas e que o caso volte para a primeira instância, para que a Justiça possa reavaliar a situação com mais detalhes. As informações são site do Ministério Público Federal.
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