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Com mercado do boi pressionado, carne ao consumidor começa a ter sensível redução no Acre
As cotações da carne bovina no atacado no Brasil estão sendo pressionadas pela redução da demanda e pelo aumento da oferta em todo o país, segundo informações divulgadas pela Scot Consultoria, empresa dedicada ao agronegócio. A situação também tem refletido no valor pago pelo boi gordo. Em alguns açougues acreanos já é possível perceber uma pequena redução de preços em vários cortes de carnes.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos e Matadouros do Acre (Sindicarnes), Murilo Leite, a redução da carne no atacado em São Paulo e o aumento da oferta contribuem para a redução também preço do boi gordo e da vaca gorda do frigorífico para o açougue. “Está havendo oferta de animais em nível de Brasil. No estado, as ofertas também aumentaram. O (preço) do boi e da vaca baixou”, informou ele.
Por outro lado, a baixa na cotação da carne bovina no atacado afeta a economia dos produtores, pela queda de valor do boi gordo e, também, do bezerro. Segundo o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC), Assuero Doca Veronez, o ciclo de baixa de preço para o pecuarista já dura alguns meses, atingindo, nesse momento, uma estabilidade, mas em patamar baixo para a manutenção dos custos da atividade.
“Nós estamos vivendo um ciclo de baixa de preços para o pecuarista já há alguns meses e agora podemos dizer que estão estabilizados, mas em patamares bastante baixos, tanto com relação ao boi gordo quanto ao bezerro, que normalmente é uma atividade do pequeno produtor, que está sofrendo também, pois vendia um bezerro no ano passado a R$ 2,5 mil e hoje está vendendo a R$ 1,6 ou R$ 1,7 mil.
Para Veronez, essa diferença tão grande não permite que o trabalho do produtor seja remunerado e há uma preocupação quanto à renda dessas pessoas. Ainda de acordo com ele, um dos fatores para essa situação é o próprio ciclo de produção da pecuária, que dura cerca de três anos. Assuero também afirma que a condição atual é de retração dos frigoríficos, que estão impondo preços mais baixos ao produtor.
Outro fator que afeta de maneira substancial o mercado da carne, segundo Veronez, é a baixa do consumo da proteína, em razão da perda do poder de compra das famílias causada pela inflação, o que faz com que a queda recente de preços ainda não seja um incentivo para que o consumidor volte a comprar carne como antes. Analistas que acompanham o mercado da pecuária não garantem que esse quadro tenha mudanças no curto prazo.
De acordo com reportagem recente do jornal Valor Econômico, o mês passado foi o primeiro de 2022 em que os preços da carne bovina recuaram no varejo paulista, principal referência nacional. O quilo da proteína ao consumidor caiu 0,3% e, na última segunda-feira, saiu por R$ 51,56, em média, segundo levantamento da Scot Consultoria. Mesmo com o declínio, o valor ainda é 22% superior ao de um ano atrás.
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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