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Com estreia nos cinemas marcada para 30 de março, Noites Alienígenas divulga novo pôster
Dirigido por Sérgio de Carvalho, esse é o primeiro longa do Acre a chegar aos cinemas
Após trajetória bem-sucedida pelo circuito de festivais, o longa-metragem de ficção NOITES ALIENÍGENASrecebe um novo pôster. Dirigido por Sérgio de Carvalho, a obra foi a grande vencedora do último Festival de Gramado, onde levou os Kikitos de Melhor Filme, Ator (Gabriel Knoxx), Atriz Coadjuvante (Joana Gatis), Ator Coadjuvante (Chico Diaz), Menção Honrosa ao ator Adanilo Reis e o prêmio do Júri da Crítica. Com produção da Saci Filmes e distribuição da Vitrine Filmes, NOITES ALIENÍGENAS ganha as salas de cinema no dia 30 de março – no Acre, o longa será lançado uma semana antes, no dia 23 de março.
O roteiro, assinado por Carvalho, Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari, parte de um livro homônimo escrito pelo diretor. Mas, como ele mesmo deixa claro, livro e filme são coisas distintas. “A gente fez uma adaptação da linguagem literária para a linguagem cinematográfica em um outro ponto que é importante também colocar, porque tanto o livro quanto o filme falam de uma periferia amazônica.”
O filme retrata o lado urbano da cidade de Rio Branco, trazendo personagens cujas vidas são marcadas pela mudança da rota do tráfico que começa a passar pela região. “Hoje essas organizações criminosas são muito presentes. A gente sentiu que isso também era importante. Era importante trazer para o presente e para o contemporâneo o roteiro, que, em cinco anos, entre o livro e o filme, mudou radicalmente. Ali é o cenário que a história se passa.”
Fazer o primeiro longa na região foi um desafio para Carvalho. O diretor nasceu no Rio, mas foi radicado no Acre, onde fundou sua produtora, a Saci Filmes. “Tivemos de encontrar um modelo de produção com profissionais muito experientes de todo o Brasil, mas que fosse adequado para o tamanho de orçamento que a gente tinha.”
O cineasta também destaca que, ao situar a trama numa Amazônia urbana, o filme apresenta um lado da região pouco mostrado no cinema. “A gente conhece tão pouco e fala tão pouco dessa Amazônia urbana que também é completamente ligada à Amazônia das florestas, e que tem uma riqueza de culturas muito grande.”
Uma das questões centrais em NOITES ALIENÍGENAS é a identidade brasileira. “É uma grande pauta que o Brasil vive hoje, de reafirmação de suas culturas originárias, de seus povos tradicionais. E o filme também trata essa questão da negação da identidade por meio do personagem do Paulo. Então, acho que o Brasil é o maior dos alienígenas. Ele acaba sendo o reflexo dessa sociedade brasileira em plena transformação.”
NOITES ALIENÍGENAS será distribuído pela Vitrine Filmes.
Sinopse
NOITES ALIENÍGENAS expõe uma Amazônia urbana, onde a ancestralidade dos povos tradicionais resiste à contemporaneidade que insiste em negar a floresta. Com elementos narrativos fantasiosos, o longa apresenta a história de três personagens da periferia de Rio Branco impactados pelo conflito entre facções criminosas e pela violência urbana, que, nos últimos dez anos, quase triplicou o assassinato de crianças e jovens no Estado do Acre.
Ficha Técnica
Direção: Sérgio de Carvalho
Produção: Saci Filmes
Coprodução: Com Domínio Filmes
Produtores: Karla Martins, Pedro von Krüger e Sérgio de Carvalho
Roteiristas: Camilo Cavalcante, Rodolfo Minari e Sérgio de Carvalho
Produtora Executiva: Karla Martins
Elenco: Gabriel Knoxx, Adanilo, Gleici Damasceno, Chico Diaz, Joana Gatis, Chica Arara, Bimi Huni Kuin, Duace
Diretor de Fotografia e Câmera: Pedro von Krüger, ABC
Montador: André Sampaio
Diretor de Arte: Alonso Pafyeze
Figurinistas: Mariana Braga, Maria Esther de Albuquerque
Som Direto: Pedro Sá Earp
Diretor de Produção: Clemilson Farias
Produção: Saci Filmes
Coprodução: Com Domínio Filmes
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Acre já soma mais de R$ 45,5 milhões em empréstimos contratados pelo Crédito do Trabalhador
Crédito do Trabalhador já movimenta R$ 45,5 milhões no Acre, beneficiando mais de 8,5 mil empregados formais

A iniciativa tem como objetivo oferecer uma alternativa mais acessível de crédito aos trabalhadores formais, ajudando a reduzir a dependência de modalidades com juros altos. Foto: cedida
Mais de 8,5 mil trabalhadores celetistas no Acre já aderiram ao Crédito do Trabalhador, programa do Governo Federal que oferece empréstimos consignados com taxas reduzidas, garantidos por até 10% do saldo do FGTS. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que, até a última quarta-feira (7), o valor total contratado no estado ultrapassou R$ 45,5 milhões.
No Acre, os empréstimos têm valor médio de R$ 5,1 mil, com parcelas em torno de R$ 310,15 310,15. A iniciativa busca oferecer uma alternativa financeira mais acessível aos trabalhadores formais, reduzindo a necessidade de recorrer a créditos com juros elevados, como os do cartão de crédito.
Números nacionais impressionam
Ao nível nacional, o Crédito do Trabalhador já superou a marca de R$ 10 bilhões em empréstimos aprovados desde que entrou em operação, há pouco mais de um mês. O programa já beneficiou 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada em todo o Brasil. A média dos contratos gira em torno de R$ 5,4 mil, com prestação média de R$ 323,76 e prazo de pagamento de 17 meses.
O Crédito do Trabalhador tem sido uma opção viável para quem busca liquidez sem comprometer grande parte da renda. Com juros menores e descontos direto na folha de pagamento, o programa vem ganhando adesão em todo o Brasil, incluindo o Acre, onde a demanda segue em crescimento.
Expectativa de expansão
Diante dos resultados positivos, o governo federal avalia ampliar o alcance do programa, que já se consolida como uma ferramenta de inclusão financeira para a classe trabalhadora. No Acre, a adesão reflete a necessidade de crédito acessível e a confiança no modelo de consignado vinculado ao FGTS.
Enquanto isso, bancos e instituições financeiras parceiras do programa seguem otimizando a análise de contratos para atender a demanda crescente. A expectativa é que, nos próximos meses, mais trabalhadores possam usufruir das condições facilitadas oferecidas pelo Crédito do Trabalhador.
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Filho de prefeito de Bujari denuncia o próprio pai por suposta compra de votos nas eleições de 2020
Segundo Jairo Pinheiro, presidente do MDB no município, familiares de Wemerson tentaram convencê-lo a retirar a denúncia. No entanto, ele seguiu com a acusação registrada oficialmente
Wemerson Gomes de Lima, filho do atual prefeito de Bujari, João Edvaldo Teles de Lima (PDT), conhecido como “Padeiro”, denunciou o próprio pai por suposto envolvimento em um esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2020. A denúncia, formalizada em cartório, envolve ainda a vice-prefeita Maria Aparecida e alguns vereadores.
De acordo com o documento registrado com firma reconhecida, eleitores teriam sido persuadidos a votar na chapa por meio de promessas de benefícios futuros. Além disso, testemunhas relataram episódios de chantagem e coação eleitoral. A denúncia veio à tona após publicação do site O Palaciano.
A gravidade das acusações motivou a atuação de diferentes órgãos: Justiça Eleitoral, Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal foram acionados para investigar o caso. O diretório municipal do União Brasil em Bujari e a coligação “Oportunidades e Respeito para Todos” — composta por União Brasil, Republicanos, MDB, Federação PSDB-Cidadania e PSD — também foram notificados.
Segundo Jairo Pinheiro, presidente do MDB no município, familiares de Wemerson tentaram convencê-lo a retirar a denúncia. No entanto, ele seguiu com a acusação registrada oficialmente. “Ele registrou a denúncia em cartório com firma reconhecida. No decorrer do processo, a mãe e a família tentaram contornar a situação, mas o documento está assinado. O juiz da zona eleitoral vai chamá-lo para confirmar ou não o que declarou. Se ele voltar atrás, pode se complicar ainda mais”, afirmou Pinheiro ao Palaciano.
Caso a Justiça determine a cassação da chapa eleita em 2020, o segundo colocado na disputa, Michel Marques, do União Brasil, poderá assumir a prefeitura de Bujari. A denúncia adiciona um novo capítulo à instabilidade política vivida no município e deve ter desdobramentos nas próximas semanas.
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Papa Leão XIV revela por que escolheu o nome e fala em nova Revolução Industrial com IA
O nome incorporado por um papa não é mera formalidade. Ele traz uma mensagem ou proposta para o pontificado que se inicia. Além da referência a santos, também é comum homenagear outros pontífices

Papa Leão XIV participa da primeira reunião formal com cardeais depois de assumir o comando da Igreja Católica. Foto: Divulgação/Vatican News
O papa Leão XIV explicou neste sábado (10) por que escolheu este nome para seu pontificado e apontou a inteligência artificial (IA) como um dos principais desafios do mundo hoje.
Em sua primeira audiência formal com os cardeais como líder da Santa Sé, o americano-peruano Robert Prevost disse que vai dar sequência às reformas da Igreja Católica iniciadas pelo seu antecessor, o papa Francisco.
No encontro, ele citou o argentino Jorge Bergoglio várias vezes e afirmou que está completamente comprometido com as ideias do Concílio Vaticano 2º, que promoveu mudanças estruturais importantes a partir dos anos 1960.
Prevost também confirmou que o papa Leão XIII, que comandou o Vaticano entre 1878 e 1903, foi uma inspiração para a escolha do seu nome. O pontífice da virada do século 19 para o 20 é fundador da Doutrina Social da Igreja e foi o primeiro a incluir em uma encíclica (a Rerum Novarum, de 1891) os problemas da classe operária, após a Revolução Industrial.
“Em nossos dias, a Igreja oferece a todos o tesouro de seu ensino social em resposta a outra revolução industrial e aos desenvolvimentos no campo da inteligência artificial, que colocam novos desafios para a defesa da dignidade humana, justiça e trabalho”, destacou.
Leão XIV afirmou ainda que o avanço da IA eleva o risco de transformar as relações entre humanos em algoritmos. Os alertas sobre a inteligência artificial também foram uma tônica de Francisco, que chegou a afirmar que essa tecnologia contém a “sombra do mal”.
Por que os papas mudam o nome?
O nome incorporado por um papa não é mera formalidade. Ele traz uma mensagem ou proposta para o pontificado que se inicia. Além da referência a santos, também é comum homenagear outros pontífices.
O nome é uma opção do papa eleito, e é anunciado após o conclave, reunião de cardeais que define o novo líder da Igreja Católica. A escolha costuma funcionar como uma indicação dos objetivos e da linha a ser seguida durante seu pontificado.
João é o nome mais frequente entre os papas até hoje – ao todo, 21 pontífices escolheram ser chamados como o apóstolo. O último deles, João XXIII, comandou a Igreja de 1958 a 1963 e um período de significativas reformas.
Francisco (2013-2025) foi o primeiro a usar esse nome.
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