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Cotidiano

Com arbitragem polêmica, Rony decide, Palmeiras bate o São Bernardo e está na semi do Paulistão

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Lance

Camisa 10 palmeirense marcou pela sexta vez na competição estadual e garantiu a vitória do Verdão nas quartas; Bernô reclama de um pênalti não marcado

 

Pintou notificação no seu telefone? É gol do Rony. Pela sexta vez, o camisa 10 deixou a sua marca nesta temporada, e na noite deste sábado (11), ele foi o responsável pela classificação do Palmeiras à semifinal do Paulistão. O atacante, de cabeça, anotou o único gol da partida, que deu o triunfo ao Verdão sobre o São Bernardo, por 1 a 0, pelas quartas de final da competição estadual.

A arbitragem, comandada por Edina Alves Batista, teve o seu capítulo à parte. Ainda no primeiro tempo, o Bernô reclamou de um pênalti, que não foi marcado pela profissional. No lance, Marcos Rocha se enrolou na tentativa de afastar a bola, após uma cobrança de escanteio, e a bola chegou a tocar na mão esquerda do lateral palmeirense. Edina e os responsáveis pela arbitragem de vídeo, no entanto, não viram irregularidade.

Antes, nos primeiros minutos, foi o Palmeiras que reclamou da arbitragem. Primeiro, por um contato em Gustavo Gómez dentro da área, depois por um suposto toque de mão de Hélder.

PALMEIRAS PEDE PÊNALTIS, MAS EDINA NÃO MARCA 

O Palmeiras começou elétrico na partida e logo no início do jogo reclamou de pênaltis em dois momentos: no primeiro, a bronca palmeirense foi por conta de um possível toque no zagueiro Gustavo Gómez, após cobrança de escanteio afastada pelo goleiro Alex Alves, já a segunda de um toque de mão do zagueiro Helder, do Bernô, após uma descida do Verdão pelo lado direito. Em ambas as situações, a árbitra Edina Alves não marcou as infrações no campo, consultou a equipe de vídeo apenas pela comunicação via fone de ouvido, e como os profissionais do VAR concordaram com ela, não houve revisão no monitor.

BERNÔ ASSUME O CONTROLE DO JOGO 

Mas se foi o Palmeiras quem começou elétrico, o São Bernardo foi, aos poucos, controlando as ações da partida e foram os responsáveis pelas principais chances do primeiro tempo. Na primeira vez, a zaga palmeirense parou, Felipe Marques recebeu livre, invadiu a área, mas parou no goleiro Weverton, que fechou o ângulo. Na segunda, Chrystian Barletta, atacante negociado com o Corinthians para o pós-Paulistão, tentou de letra, após cruzamento do ex-corintiano Léo Jabá, mas novamente a jogada parou no arqueiro palmeirense. Por fim, Rafael Vaz arriscou de fora da área e mais uma vez a bola não entrou porque parou na muralha alviverde.

SÃO BERNARDO RECLAMA MUITO

E se no início da partida os palmeirenses reclamaram duas vezes, quem deixou o primeiro tempo mais na bronca foi o São Bernardo, pois aos 33 minutos o lateral palmeirense Marcos Rocha tentou afastar a bola, após uma cobrança de escanteio, a bola pegou na coxa e depois na mão esquerda do jogador. A árbitra não marcou no campo, o VAR ficou apenas na comunicação por fone e, mais uma vez, não houve revisão no vídeo, nem marcação.

QUEM NÃO FAZ, TOMA

Se o São Bernardo não aproveitou as chances criadas, o Palmeiras foi letal. É aquele ditado: quem não faz, toma. Em trama pela direita, setor onde o Verdão buscou jogo durante todo o primeiro tempo, Gabriel Menino recebeu com liberdade e cruzou na cabeça de Rony, que marcou o seu sexto gol na temporada. O camisa 10 é o artilheiro palmeirense no Paulistão e está na segunda colocação na competição, atrás somente de Galoppo, do São Paulo, e Róger Guedes, do Corinthians.

SEGUNDO TEMPO CONTROLADO 

O segundo tempo não teve o mesmo ritmo do primeiro, principalmente se tratando do São Bernardo, que não conseguiu agredir o Verdão da mesma forma que aconteceu na etapa inicial. E foi justamente o Verdão quem criou os melhores momentos da etapa final, principalmente nos primeiros 10 minutos em boas chegadas de Rony e Raphael Veiga. Depois, os palmeirenses apenas controlaram o jogo e garantiram o resultado.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 SÃO BERNARDO
CAMPEONATO PAULISTA – QUARTAS DE FINAL


Local:
 Allianz Parque, São Paulo(SP)
Data e hora: 11 de março de 2023, às 19h (horário de Brasília)
Árbitro: Edina Alves Batista
Assistentes: Neuza Ines Back e Daniel Paulo Ziolli
Árbitro de vídeo: Márcio Henrique de Gois
Público e renda: 39.258 pessoas / R$ 2.628.026,38
Cartões amarelos: Zé Rafael e Raphael Veiga (Palmeiras); Alex Alves, Jeferson (Matheus Régis, 12’/2T), Rodrigo Souza, Rafael Vaz, Chrystian Barletta (São Bernardo) 
Cartões vermelhos:

GOLS: 1-0 Rony (40’/1T)

PALMEIRAS
Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael, Gabriel Menino (Fabinho, 30’/2T) e Raphael Veiga (Jaílson, 40’/2T); Bruno Tabata (Giovani, 30’/2T), Rony (Rafael Navarro, 40’/2T) e Dudu (Breno Lopes, 16’/2T). Técnico: Abel Ferreira. 

SÃO BERNARDO
Alex Alves; Helder (Fernando Neto, 22’/2T), Romércio e Rafael Vaz; Jeferson, Rodrigo Souza, Henrique Lordelo (Romisson, 36’/2T) e Arthur Henrique; Léo Jabá, Chrystian Barletta e Felipe Marques (Hugo Sanchez, 11’/2T). Técnico: Márcio Zanardi.

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Na Baixada da Sobral, arte marcial vira ferramenta de transformação social

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Em meio aos desafios enfrentados pela periferia de Rio Branco, uma iniciativa vem se destacando como símbolo de esperança. É na Baixada da Sobral, no bairro Bahia Nova, tradicional reduto de força e resistência, que o mestre e professor de Kung Fu, Nill Figueiredo, está plantando as sementes da mudança por meio da arte.

O projeto social que ele idealizou teve sua primeira atividade nesta quinta-feira (12), na Escola Tancredo Neves. Voltado para alunos de escolas públicas e para moradores da comunidade, o programa oferece aulas gratuitas de Kung Fu e Tai Chi Chuan, além de fornecer uniformes, equipamentos de treino e luta e acompanhamento para a progressão nas graduações das artes marciais.

Mas a proposta vai muito além dos golpes e movimentos precisos. A arte marcial é usada como instrumento de disciplina, autocontrole e cidadania. Para participar, os jovens precisam manter frequência escolar, boas notas e bom comportamento dentro e fora da sala de aula. “Queremos formar não apenas atletas, mas cidadãos comprometidos”, diz o professor Nill.

A meta do projeto é alcançar 800 alunos em 12 escolas da capital acreana, ampliando o alcance nas regiões que mais precisam de oportunidades. E os primeiros resultados já são visíveis.

Maria José, moradora da região e mãe de três alunas do projeto, relata uma mudança marcante no dia a dia das filhas. “Depois que começaram no Kung Fu, ficaram mais calmas”, conta emocionada.

Em uma região muitas vezes marcada pela exclusão e pela ausência do poder público, a arte resiste. E mais do que isso: transforma. Na Baixada da Sobral, o Kung Fu está ensinando mais do que defesa pessoal — mostrando que disciplina, respeito e perseverança também podem nascer na periferia. E florescer.

O gestor da escola, Laézio Lira, espera que a prática esportiva entre os alunos melhore o nível competitivo. Segundo ele, a seletiva criou um modelo de interação saudável.

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ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal

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Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet

Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.

Pontos-chave da operação:
  • Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais

  • Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas

  • Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos

  • Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores

Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada

Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.

A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.

Próximos passos:
  1. Intensificação do monitoramento por satélite

  2. Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores

  3. Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.

Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.

“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.

A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação. Foto: cedida 

Destaques da entrevista:
  • Seletividade da ação: “Nossa atuação é cirúrgica, baseada em laudos técnicos e processos judiciais já transitados em julgado”

  • Proteção aos tradicionais: “As 2.400 famílias extrativistas regularizadas não são e nunca serão alvo”

  • Critério de atuação: Propriedades com mais de 50 cabeças de gado são priorizadas, indicando atividade comercial

  • Transparência: Lista completa de áreas notificadas está disponível para consulta pública

Lessa apresentou dados concretos: dos 1,3 milhão de hectares da reserva, apenas 3% estão sob conflito fundiário, concentrados em 47 áreas específicas onde se verifica desmatamento recente. “São casos flagrantes de grilagem, com documentação fraudulenta”, afirmou.

A coordenadora rebateu críticas: “Quem cumpre a lei não tem motivo para temer. Estamos cumprindo nosso dever constitucional de proteger uma unidade de conservação federal”. Ela convocou produtores irregulares a aderirem voluntariamente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a retirada gradual dos animais sem multas.

O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território. Foto; captada

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Larva em comida do RU da Ufac viraliza e gera revolta entre estudantes

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Postagem em perfil de humor universitário mostra suposto inseto em refeição do Restaurante Universitário; comunidade reage com ironia e cobra posicionamento

Na imagem, aparece a frase “Servidos, calouros?”, acompanhada da conversa de um direct com a foto do prato. O conteúdo viralizou e foi rapidamente compartilhado em grupos de WhatsApp e perfis de estudantes.

Uma foto que circulou nesta quinta-feira (12) no perfil “Spotted UFAC” no Instagram causou polêmica ao mostrar o que parece ser uma larva em um prato de comida servido no Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Acre. A imagem, acompanhada da legenda irônica “Servidos, calouros?”, rapidamente viralizou entre estudantes e servidores.

Repercussão imediata:
  • Publicação original recebeu centenas de interações em poucas horas

  • Comentários ironizavam a situação: “Proteína extra no cardápio” e “Kinder Ovo do RU”

  • Imagem foi amplamente compartilhada em grupos de WhatsApp da comunidade acadêmica

  • Caso reacende críticas recorrentes sobre a qualidade da alimentação no campus

A Ufac, procurada pela reportagem, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. O RU é um dos principais serviços de assistência estudantil da instituição, atendendo diariamente centenas de alunos com refeições subsidiadas.

Este não é o primeiro caso do tipo: em 2022, estudantes já haviam registrado queixas semelhantes sobre a presença de corpos estranhos nas refeições. A comunidade aguarda uma manifestação da administração universitária sobre as medidas de controle de qualidade que serão adotadas.

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