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Com alta do gás, família improvisa fogão a lenha para cozinhar em Rio Branco: ‘difícil’

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Família recorreu a fogão à lenha por não ter condições de comprar botija de gás — Foto: Reprodução Rede Amazônica

Família recorreu a fogão à lenha por não ter condições de comprar botija de gás — Foto: Reprodução Rede Amazônica

Por Ágatha Lima, BDA

Chapa de um ferro velho, alguns tijolos em cima de uma mesa e restos de madeira achados na rua. Com o botijão de gás a mais de R$130 em Rio Branco, estes itens se tornaram um fogão a lenha improvisado na casa de Deumaico Alves da Silva, 28 anos, que está desempregado, e da mulher dele, Liliana Quettulem Recalde, 21. Os dois moram com o filho de 2 anos 11 meses, no bairro Vitória, em Rio Branco

Assim como centenas de outros acreanos, a família vive apenas com a renda de R$ 400 do Auxílio Brasil e ajuda de parentes. Por isso, para economizar, eles improvisaram ao fundo da casa o fogão a lenha para poder economizar no gás.

“O gás que tenho aqui ainda é de dezembro de 2021 e uso só para fazer café e o leite de neném”, contou Silva, em entrevista à Rede Amazônica Acre.

Com aumento no preço do gás, consumidores criam estratégias para continuar cozinhando

Com aumento no preço do gás, consumidores criam estratégias para continuar cozinhando

A medida adotada pelo casal ocorre devido os constantes aumentos no preço do gás. O último foi anunciado pela Petrobras na quinta-feira (10). E a botija agora é comprada por até R$ 132 na capital acreana. Antes, o produto era vendido por R$ 120 a R$ 125.

O reajuste da Petrobrás para o gás de cozinha foi em 16,1% e passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13 kg.

Com alta do gás, família improvisa fogão a lenha para cozinhar em Rio Branco  — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Com alta do gás, família improvisa fogão a lenha para cozinhar em Rio Branco — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

“Tá difícil, porque está aumentando o preço do gás todo tempo. Quando aumenta a gasolina e o diesel aumenta o gás para a gente também. É muito difícil para quem tem uma renda baixa e não tem trabalho”, lamenta Liliana.

Segundo o casal, o gás só é utilizado em último caso. Mesmo com uma criança pequena em casa e correndo risco de acidente, para eles, é a única opção recorrer ao fogão improvisado para cozinhar.

“Corre o risco [de acidente com a criança], às vezes ele passa aqui por debaixo e tem que estar olhando direto ele para não estar aqui e cair”, pontua Liliana.

Para Silva, a perspectiva não é de melhora. “A tendência é piorar, melhorar acho que não melhora.”

Fogão a lenha foi alternativa de família que vive com R$ 400 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Fogão a lenha foi alternativa de família que vive com R$ 400 — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

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Foto: Davi Sahid/ ac24horas

José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.

O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.

A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.

O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento

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Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.

Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.

No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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