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Com ações de segurança, Rio Branco reduz índice de mortes violentas nos últimos 3 anos
Mais de 49% dos crimes praticados, tem relação com o tráfico de drogas ou acerto de contas. Quanto as vítimas, maior parte também integra alguma organização criminosa, tendo entre 16 e 39 anos.

Mais de 50% dos crimes contra a vida são elucidados no Acre
Secom
A capital do Acre, Rio Branco, em 2017, já esteve no topo da lista entre as cidades consideradas mais violentas do país, segundo dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2018.
A boa notícia é que nós últimos três anos, os índices se mantiveram em queda, e a capital acabou regredindo pelo menos 10 posições, no ranking da violência em comparação à outras cidades do Brasil.
Os dados podem ser comprovados por este levantamento feito pelo setor de inteligência da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp). Eles mostram que em 2017, a média de pessoas mortas violentamente para cada 100 mil habitantes, em Rio Branco, chegou à 72,66. Em 2018, o número caiu para 52,59, em 2019, baixou para 40,99 e em 2020, reduziu para 40,87.
“Em 2017, tivemos um ápice de um conflito entre facções criminosas no Acre, o que gerou um significativo aumento dos números de mortes violentas e, mediante ações mais enérgicas, os índices foram ao longo desses três últimos anos melhorando, o que para nós é um saldo positivo. Ainda precisamos melhorar esse resultado, mas é um sinal de que o trabalho das forças de segurança pública tem surtido efeito”, explicou o secretário de Estado de Segurança Pública, Paulo Cezar Rocha dos Santos.
Conforme levantamento baseados em processos investigativo, acompanhados pela inteligência da Secretaria de Segurança, a maioria dos que cometem crimes contra a vida no Acre são do sexo masculino, fazem parte de alguma organização criminosa e tem entre 15 e 29 anos. Mais de 49% dos crimes praticados, tem relação com o tráfico de drogas ou acerto de contas. Quanto as vítimas, maior parte também integra alguma organização criminosa, tendo entre 16 e 39 anos. E mais de 50% desses crimes são elucidados pela Polícia Civil.
Ações da segurança pública
Entre as principais ações desenvolvidas pela atual gestão e que tem influenciado diretamente na melhora significativa dos índices de violência em todo o estado, segundo o secretário da pasta, estão o reforço do efetivo, com a contratação de policiais militares e civis do último concurso; endurecimento de medidas em presídios, impondo padrões mais rígidos; equiparação das polícias, com a aquisição de mais de 200 viaturas, materiais de combate e equipamentos de proteção pessoal; e modernização do sistema de comunicação, com aquisição de equipamentos de ponta e investimento em tecnologias de investigação.
Ainda nos últimos dois anos, o governo implantou na capital o cerco eletrônico – tecnologia de ponta que ajuda no combate à crimes contra a vida e ao patrimônio; intensificou a realização de rondas e abordagens policiais em locais onde há maior incidência de crimes; e investiu em ações de investigação com operações para prisão de suspeitos, cumprimento de mandados e desarticulação de organizações criminosas, entre outras ações.
Números a nível de estado
O Acre também já ocupou em 2017 o segundo lugar entre os estados brasileiros que mais registraram mortes violentas por 100 mil habitantes, quando comparado ao ano de 2016. Foram 530 assassinatos, em 2017, contra 368, em 2016. O estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte que tinha uma média de 64, 4.
Considerando somente o ano de 2017, o Acre registrou um índice de 63.9 crimes violentos por 100 mil habitantes, segundo dados levantados pelo monitor da violência e divulgados por meio do site G1. De lá, para o ano de 2020, a redução foi significativa, o número de mortes violentas por 100 mil habitantes caiu drasticamente para 33.13, em média.
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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada
Suene Almeida
Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.
Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário. “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.
Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”
Oscilações do nível do Rio Acre preocupam
O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.
O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.
“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.
Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.
Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.
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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro
Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.
Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.
— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.
O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.
— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.
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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026
Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.
O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.
— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.
De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.
O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada
Nota da Prefeitura de Rio Branco
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.
O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.
Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.
Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.
A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada

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