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Com 10 casos suspeitos de sarampo, Acre decide antecipar campanha de vacinação
Estado espera o resultado de dez casos suspeitos de sarampo. Campanha inicia no dia 30, mas a nacional só começa no dia 6 de agosto.

Público-alvo da campanha são criança de 1 ano e menores de 5 anos (Foto: Altemar Alcantara/Semcom)
Com Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco
A saúde do Acre decidiu antecipar, para o próximo dia 30, a campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite. É que o estado já possui dez casos suspeitos de sarampo e espera o resultado do diagnóstico. A campanha nacional deve iniciar no dia 6 de agosto.
O diretor de vigilância em Saúde, Moisés Viana, contou, nesta sexta-feira (27), que a decisão foi tomada em consideração a casos das doenças confirmados em estados vizinhos do Acre, como Amazonas, Roraima e Rondônia. O público-alvo da campanha são crianças de 1 ano e menores de 5 anos.
“O Acre não tem casos confirmados, mas temos casos suspeitos e aguardamos a liberação de resultados dos diagnósticos. Porém, tomamos a decisão de antecipar e orientar os municípios que iniciem suas estratégias atingindo a população ribeirinha, indígenas e zona rural”, complementou.
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Viana ressaltou ainda que a antecipação também visa garantir a meta de vacinação, que é de 95%. Em 2017, o diretor explicou que o estado vacinou apenas 75% do público-alvo.
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“Como a doença está em evidência, uma vez que a pessoa entra na unidade de saúde e que tiver características dos sintomas do sarampo, a orientação é que notifique como caso suspeito. Não dá para descartar que seja sarampo enquanto tivermos o resultado do exame. Por isso esses casos entram como suspeito. Pedimos o esforço dos municípios para que apoiem suas equipes para que possamos atingir a meta”, destacou.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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