Cotidiano
Coluna – Brasil segue com a melhor seleção de futsal Down do mundo

País fatura bi mundial e se torna o maior vencedor da competição
A primeira das Copas do Mundo de 2022 em que o Brasil terá de mostrar talento com a bola no pé terminou da melhor forma possível. No último domingo (10), o país conquistou o bicampeonato mundial de futsal para jogadores com síndrome de Down, realizado em Lima (Peru). O título veio de maneira emblemática: com goleada por 5 a 1 sobre a Argentina.

O feito tornou o Brasil o maior vencedor da competição, ultrapassando a Itália, que havia ganhado a primeira edição, em 2018, em Portugal. No ano seguinte, em Ribeirão Preto (SP), os brasileiros levantaram a taça pela primeira vez, também batendo os argentinos na decisão.
“Concentramos dias antes [do Mundial] no Centro de Treinamento Paralímpico [em São Paulo] e a seleção mostrou a diferença de uma concentração, de um treinamento. O Brasil vem crescendo bastante no cenário do futsal Down e estamos muito felizes pela conquista”, disse o técnico Cleiton Monteiro, em vídeo enviado à Agência Brasil ainda em Lima, antes da volta para casa.
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A delegação retornou ao Brasil na segunda-feira (11) à noite, com o troféu carregado pelo capitão Renato Gregório, eleito o melhor jogador da competição em Lima. Outro destaque foi o ala Júlio Silva, responsável por 21 dos 50 gols marcados pelos brasileiros em cinco jogos. Só na final, ele balançou as redes quatro vezes.
Apesar do placar elástico, a final foi a partida mais “complicada” para o time brasileiro, que havia vencido os quatro compromissos anteriores marcando ao menos dez gols em cada um deles. Na primeira fase, as vitimas foram Uruguai (12 a 1), Chile (13 a 2) e Turquia (10 a 0). Na semifinal, novo triunfo por 10 a 0, desta vez sobre Portugal.
O Mundial, inicialmente, seria em 2020, na cidade de Antalya (Turquia), durante o Trisome Games, uma “Olimpíada” para pessoas com síndrome de Down, mas foi suspenso, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O Trisome Games (cujo nome é alusivo à trissomia do cromossomo 21 na célula humana) foi adiado para 2024, novamente em território turco, mas a competição de futebol acabou transferida para Lima e retornará a Antalya daqui dois anos.
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A participação brasileira no Mundial (quando ele ainda seria na Turquia) esteve ameaçada por falta de recursos. Uma vaquinha online foi feita para tentar arrecadar os R$ 256 mil que custeariam passagens aéreas, hospedagem, alimentação e taxas de disputa. Pouco mais de R$ 60 mil foram obtidos na época, o que ainda era insuficiente. Vale lembrar que o futsal Down, embora voltado a pessoas com deficiência, não faz parte do programa paralímpico, tornando a captação de apoio e visibilidade um desafio a mais.
O cenário, felizmente, mudou para a seleção. Cerca de um mês antes do evento em Antalya, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou uma parceria com a Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), entidade responsável pelo futsal Down, para viabilizar a ida à competição. Pouco antes da pandemia, uma marca de salgadinhos fechou patrocínio com a equipe, assim como uma empresa de lâminas de barbear, há um ano.
Os apoios, segundo Monteiro, foram mantidos, mesmo depois do adiamento da competição e da mudança de sede. Solucionada a questão financeira, o desafio foi manter o grupo ativo em meio às restrições da pandemia. O primeiro treino presencial aconteceu em outubro de 2021, quase dois anos após a última atividade.
“Fizemos os treinamentos online e conversamos muito. Eles estudaram o que é o futsal e quais as novas metodologias de treinamento. Assim que conseguimos retornar aos treinos presenciais, eles colocaram tudo em prática e isso fez bastante diferença. Foi bem legal”, contou o técnico da seleção brasileira, que, antes de buscar o tricampeonato mundial em 2024, terá pela frente a Copa América no ano que vem, em São Paulo.
Após a seleção de futsal Down, mais uma equipe brasileira inicia, ainda neste mês, a jornada em outra Copa do Mundo de futebol. A partir do próximo dia 27, em Salou (Espanha), o Brasil disputa o Mundial de futebol de PC (paralisados cerebrais, antes chamado futebol de sete). O time canarinho busca uma conquista inédita na modalidade, depois de dois vice-campeonatos (2003 e 2013). Na última edição, em 2019, realizada em Sevilha (Espanha), o grupo ficou na terceira posição.
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Governo do Acre firma termo para apoiar atletas de natação

A Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer (SEEL) firmou o Termo de Fomento nº 58/2025 com a Federação Aquática do Estado do Acre, destinado a apoiar a participação de atletas acreanos em competições de natação. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira, 5.
Conforme o extrato publicado, o Governo do Estado, por meio da SEEL, repassará à entidade o valor de R$ 80.239,68 em parcela única, diretamente na conta da Federação Aquática. O recurso será aplicado de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela secretaria.
O termo está vinculado ao órgão 718 – Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer, Unidade Gestora 001, sob o Programa de Trabalho 2096.0000 e Elemento de Despesa 44 50 42 00 00, com fonte de recursos 1.500.0100.
Vigência e possibilidade de prorrogação
O convênio terá vigência de um ano a partir da assinatura, podendo ser prorrogado mediante solicitação formal da entidade beneficiada, desde que apresentada com pelo menos 30 dias de antecedência e aprovada pela SEEL. Caso haja atraso no repasse dos recursos por parte do Governo, a prorrogação poderá ocorrer de ofício, limitada ao período correspondente ao atraso, sempre por meio de termo aditivo.
O Termo de Fomento foi assinado em 13 de novembro de 2025 pelo secretário extraordinário de Esporte e Lazer, Joziney Alves Amorim, e pelo presidente da Federação Aquática do Acre, Ricardo Sampaio Santos.
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Joaquin Assaf bate recorde estadual absoluto nos 100 metros livres

Foto arquivo pessoal: Joaquin ainda disputará três provas no Brasileiro
Joaquin Assaf(Miragina) bateu nesta quinta, 4, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Júnior, no parque aquático do Flamengo, no Rio de Janeiro, o recorde estadual absoluto na prova dos 100 metros livres 54”18. A marca colocou o atleta acreano na 29ª colocação no torneio nacional.
“O Joaquin baixou 16 centésimos da sua marca e isso é um resultado expressivo. Poderia ter sido ainda melhor”, declarou o presidente da Federação Aquática do Estado do Acre (FAEA), professor Ricardo Sampaio.
50 borboleta
Joaquin Assaf disputa nesta sexta, 5, a prova dos 50 metros borboleta e a meta é novamente diminuir o tempo.
“A meta precisa ser baixar o tempo. É necessário realizar uma grande prova e esperar o resultado”, afirmou Ricardo Sampaio.
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Equipe da APA termina na última colocação na Copa de Acesso 2025

Foto leofclemos.foto: Time acreano fechou a competição sem vitória
A equipe da Associação de Paratletas Acreanos(APA) terminou na última colocação na Copa de Acesso, competição promovida pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas(CBBC) em Niterói, no Rio de Janeiro.
O time acreano fez quatro jogos na primeira fase do torneio e foi derrotado pelas equipes do Coyotes, do Pará, Manaus, do Amazonas, Vida Ativa, de Rondônia, e Águia, do Amapá.
Atletas da Seleção
A APA fechou o evento nacional em 2024 na última posição e para 2025 contratou as atletas Gabriela Oliveira e Débora Costa, ambas da Seleção Brasileira, e mesmo com os reforços a equipe acreana não conseguiu vencer nenhuma partida.
ADESUL é campeã
A ADESUL, do Ceará, venceu o Coyotes, do Pará, por 58 a 49 e nesta quinta, 4, conquistou o título da Copa de Acesso.

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