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Colheita do milho tem expectativa recorde em Brasiléia

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Safra poderá passar cerca de 400% em relação dois últimos anos em Brasiléia - Fotos: Vídeo/Captura

Safra poderá passar cerca de 400% em relação dois últimos anos em Brasiléia – Fotos: Vídeo/Captura

Clima colaborou com o desenvolvimento das lavouras e produtividade deve ser 400% superior às de 2013/2014.

Começou a colheita do milho no município de Brasiléia. A atual administração transformou a fronteira acreana, numa das mais importantes da região agrícola do Alto Acre. O clima nos últimos dias colaborou com o desenvolvimento das lavouras, principalmente o trabalho técnico juntamente com mecanização e incorporação do calcário oferecido pela Secretaria de Agricultura, onde vem garantido plantações de milho de excelência.

O prefeito Everaldo Gomes (PMDB) e sua equipe, fizeram visitas aos produtores rurais beneficiados com a mecanização e incorporação do calcário na terra para a plantação do milho através das associações. O município de Brasiléia se tornou nos últimos dois anos, o maior produtor de milho da regional do Alto Acre. A área plantada na safra de 2013 foi superior à 1000 mil hectares e para 2014 e 2015, a expeditiva e grande, somando a safrinha que iniciará no final do mês fevereiro.

Na fazenda do Raimundo Elias, a colheita já começou. O produtor vem apostando em quatro variedades de sementes, e se espera que este ano ultrapasse os 100 mil quilos de milho, o agricultor agradece todo o esforço da Secretaria Municipal de Agricultura de Brasiléia pelo apoio, que vai desde a mecanização, incorporação do calcário, parceria Prefeitura/Associação, colheita e transporte, até o silo graneleiro de Brasiléia. O mesmo já se prepara para a plantação da safrinha.

Agricultor, Josué de Oliveira Elias contou com todo apoio do Município - Foto/captura

Agricultor, Josué de Oliveira Elias contou com todo apoio do Município – Foto/captura

Já o agricultor, Josué de Oliveira Elias, conta com a produtividade deste ano, e explica o motivo.”Choveu bem e o milho granou até a pontinha. A produtividade vai ser boa, devemos colher bem todo a safra, além de toda parte técnica e apoio da secretaria”, disse.

A colheita do milho na região deve terminar só no começo da segunda quinzena de fevereiro. Por enquanto, o ritmo no campo é de muito trabalho, mas, os produtores estão otimistas quanto a produtividade das lavouras. De acordo com a Secretaria de Agricultura do Município de Brasiléia, a previsão é que haja um crescimento de 400% em relação ao ano passado.

Acompanhando as áreas de plantações, o prefeito, seus assessores e secretários, comprovaram a qualidade da safra em todas as localidades que tiveram o apoio da Prefeitura de Brasiléia.

“Podemos analisar que todo o suporte foi garantido com o trabalho técnico de estudo da área, mecanização da terra, incorporação do calcário no começo de sua gestão. Todo um investimento destinado ao produtor rural, que precisa desse apoio para que possamos contar com uma produção cada vez maior. Fico feliz em ver que estamos no caminho certo e que o produtor realmente está feliz com o trabalho realizado pelo Município. Isso é só o começo. Vamos investir ainda mais no apoio ao produtor, essa semana tem novidades para nossos agricultores, onde chegou novas grades aradoras e dois tratores de pneus”, disse Everaldo.

Secretário Municipal de Agricultura, Clécio Gadelha, "frutos se colhem quando se garante um trabalho de forma dedicada" - Foto/Captura

Secretário Municipal de Agricultura, Clécio Gadelha, “frutos se colhem quando se garante um trabalho de forma dedicada” – Foto/Captura

Para o Secretário Municipal de Agricultura, Clécio Gadelha, frutos se colhem quando se garante um trabalho de forma dedicada e com interesse de beneficiar realmente os produtores que precisam de investimentos, em parceria com a secretaria municipal que da suporte direto ao homem do campo.

“Quero agradecer o prefeito pelo apoio que deu à Secretaria de Agricultura para destinarmos o trabalho de mecanização da terra e incorporação do calcário, no começo de sua gestão. Estamos muito felizes em analisar essas áreas de plantação e conferir uma bela produção nos últimos dois anos, que nossos agricultores estarão colhendo com um carinho grande pelos trabalhos oferecidos pelo prefeito. Nós, da secretaria, estamos à disposição do produtor para trabalharmos de forma unida para o bem de nossa produção”, destacou Clécio.

O produtor Josué de Oliveira disse que o apoio garantido em 2013, principalmente 2014 e 2015 para a plantação do milho é inédita. E justifica, dizendo que nunca antes o produtor tinha sido priorizado nas plantações de grandes safras com tanto apoio.

“Chegamos a ver, em anos passados, os investimentos em grandes áreas de terras, fazendas, por exemplo. Mas, em 2013 começou realmente e de fato para o produtor que merece, que luta e que vive da plantação. Só temos a agradecer toda a assistência que tivemos do Município”, relatou Josué.

O presidente da Associação Água Branca, Chico Martins, disse que os produtores deveriam ter ganhado esse apoio há 10 ou 20 anos. E explica que o produtor precisa do apoio para garantir sua produção.

“Esse tipo de apoio esperávamos há mais tempo e sempre cobramos. mas, somente estamos tendo esse suporte com essa atual gestão do município. Resumindo, é uma coisa incrível que vem acontecendo na zona rural de Brasiléia. Recuperação de ramal e apoio à plantação que o prefeito Everaldo está fazendo, nunca antes foi feito para nós, pequenos e médios agricultores de Brasiléia, importante salientar que nossas associações estão dando fruto para todos e assim, ganhamos com as concessões de uso dos tratores e o apoio dos caminhões da secretaria, 100% de apoio e lucro para quem estar plantando”, afirmou Raimundo Elias.

VEJA VÍDEO REPORTAGEM ESPECIAL ABAIXO


Matéria de Marcus José – Jornal oaltoacre.com/2015

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Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul

Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.

O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.

“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.

Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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