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Cocaína disfarçada de carvão apreendida na Irlanda vale até US$ 41 milhões

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Droga foi confiscada pela polícia dentro de 2.000 sacos de carvão, após carga ser visualizada por scanner de raio-X

Foto: A cocaína foi feita para parecer carvão / Garda Síochána

Jack Guy, da CNN

Cocaína disfarçada de carvão com um valor potencial de até 35 milhões de euros (US$ 41,4 milhões) foi apreendida em uma operação conjunta entre as autoridades irlandesas e holandesas.

A droga foi encontrada dentro de dois contêineres da América do Sul que chegaram ao porto de Rotterdam, na Holanda, em um processo que investigadores irlandeses acreditam ter sido uma tentativa de importar até meia tonelada de cocaína para a Irlanda, segundo nota à imprensa da Garda Síochána, a polícia nacional da Irlanda e serviço de segurança, publicado na quarta-feira (14).

Dentro dos contêineres havia 2.000 sacos de carvão. Graças ao uso de um scanner de raios-X e cães farejadores da polícia, foi descoberto que alguns dos sacos continham cocaína.

 A Forensic Science Ireland (FSI) confirmou mais tarde que a cocaína estava presente, mas “levará alguns dias e talvez mais para a FSI extrair a cocaína do produto dentro do qual está escondida”, diz o comunicado à imprensa.

Todo o carregamento de cocaína descoberto pode ter um valor de até 35 milhões de euros (US $ 41,5 milhões), disse a polícia.

Os contêineres chegaram ao porto de Rotterdam há algumas semanas.

Prisões são esperadas em um futuro próximo, como parte de uma investigação em andamento pelo Departamento Nacional de Drogas e Crime Organizado da Garda, de acordo com o comunicado à imprensa.

“Este é um desenvolvimento significativo no esforço da Garda Síochána para romper e desmantelar grupos do crime organizado suspeitos de estarem envolvidos na importação de cocaína e outras drogas para a Irlanda”, disse o comissário assistente John O’Driscoll da Garda Síochána.

O’Driscoll enfatizou a “significativa dimensão internacional” da operação e a “importância da cooperação dentro da comunidade de aplicação da lei na Europa e em outros lugares”.

Michael O’Sullivan, chefe do Centro de Análise e Operações Marítimas, que coordena as operações antitráfico de sete países da União Europeia, incluindo a Irlanda, disse que a apreensão foi ” massiva” e que “representará um grande golpe para os grupos do crime organizado envolvidos. “

O’Sullivan disse à emissora irlandesa RTÉ que grupos criminosos irlandeses desempenham um papel de liderança na importação de cocaína para a Europa, onde o mercado da droga é estimado em 14 bilhões de euros (US$ 16,6 bilhões).

A polícia nacional da Espanha fez uma apreensão semelhante de 862 kg (1.900 libras) de cocaína disfarçada de carvão algumas semanas atrás. A força disse no mês passado que um “processo químico complexo” foi usado para dar às drogas “uma forma e cor muito semelhantes” ao carvão e “eliminar o cheiro característico de cocaína”.

Foto: Investigadores irlandeses trabalharam com seus colegas holandeses em uma operação conjunta / Garda Síochána

(Texto traduzido. Leia aqui o original em inglês.)

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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

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• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

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Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

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Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

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