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Acre

Clima na Venezuela é de muita tensão e fomos muito hostilizados, relata Petecão

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Após ser hostilizados em Caracas, senadores da Comissão de Relações Exteriores decidem voltar ao Brasil

Altino Machado, da ContilNet Notícias

O senador Sérgio Petecão  (PSD-AC), que estava na van que transportava uma comitiva de oito senadores brasileiros, que viajou nesta quinta-feira (18) a Caracas com o objetivo de se reunir com opositores do governo venezuelano, descreveu ao telefone, de dentro de um avião da Força Aérea Brasileira, às 17h local, como “clima de muita tensão” a manifestação de populares e o bloqueio policial enfrentado quando deixavam o aeroporto.

“Acabamos de entrar no avião da Força Aérea Brasileira. O clima aqui é de muita tensão. Nós não conseguimos ainda sair do aeroporto. Os manifestantes bloquearam as vias, agrediram nossa van. Não conseguimos chegar ao presídio porque não conseguimos sair do aeroporto”, relatou o senador em conversa com a reportagem da ContilNet.

Senadores brasileiros falam com a imprensa depois de confusão em Caracas

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A comitiva do Senado é liderada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), e reúne também os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), José Medeiros (PPS-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

“Passamos mais de cinco horas aqui no aeroporto, sem conseguir avançar mais de um quilômetro. Quando chegamos, as vias estavam todas bloqueadas e começou uma manifestação que tentava destruir o ônibus. Os manifestantes batiam muito nos vidros, nas laterais. A vontade deles era tombar a van”, acrescentou o senador.

De acordo com Petecão, os senadores foram orientados a retornarem ao aeroporto após o bloqueio. “Não temos outra saída e teremos que retornar agora ao Brasil. A ideia era conversar com alguns presos políticos, entidades de defesa dos direitos humanos e com algumas autoridades do governo venezuelano”.

O senador disse que a comitiva também pretencia manifestar solidariedade a um parlamentar venezuelano que está em greve de fome e pedir para que suspendesse o protesto. “Mas nada deu certo. A situação se tornou muito tensa. Nós fomos muito hostilizados”.

Petecão disse que testemunhou “uma agressão ao parlamento brasileiro, uma afronta à democracia”. Na avaliação dele, a situação na Venezuela é muito tensa. “É bem pior do que eu imaginava antes de chegar aqui. O povo está sofrendo muito com essa loucura política. Estou saindo daqui decepcionado com o que está acontecendo na Venezuela”.

A Câmara dos Deputados aprovou uma moção de repúdio contra o governo da Venezuela após a comitiva de senadores brasileiros ter sido hostilizada.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, leu em plenário nota condenando “manifestações incivilizadas e medievais” contra comitiva de senadores brasileiros que se encontra na Venezuela. Ele manifestou solidariedade aos colegas.

A presidente Dilma Rousseff convocou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para uma reunião no Palácio do Planalto para tratar da situação dos senadores de oposição que estão na Venezuela.

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PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho

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Foram assassinados quatro homens e duas mulheres

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Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento

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O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Região Norte

– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;

– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;

– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

 

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Acre

Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.

“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.

O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.

O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.

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