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Claudio Abrantes: “O roubo do cachimbo Tapajó, a importância de proteger os bens culturais”

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Claudio Abrantes: “O roubo do cachimbo Tapajó, a importância de proteger os bens culturais”
Redação GPS

Claudio Abrantes: “O roubo do cachimbo Tapajó, a importância de proteger os bens culturais”

“O roubo do cachimbo Tapajó: a importância de proteger os bens culturais”

O recente furto de um cachimbo indígena, fruto do extinto povo Tapajó, em Brasília, trouxe à tona uma questão de extrema relevância nacional: o furto e tráfico de bens culturais. Esse cachimbo, uma peça museológica de grande valor coletada pelo renomado antropólogo Eduardo Galvão, pertence ao acervo do Museu dos Povos Indígenas desde 1999, e foi subtraído de uma exposição privada, cujo objetivo era conscientizar o público sobre as realidades dos povos originários. As investigações ainda não determinaram se foi um crime oportunista ou uma ação planejada por especialistas.

O fato é que este triste episódio não foi um caso ou acaso isolado. O furto de bens culturais faz parte de um mercado ilegal bilionário, que causa ao país enormes prejuízos financeiros e, mais ainda, danos irreparáveis à nossa cultura, história e antropologia. Roubar um bem museal é roubar a própria cultura de um país.

O Brasil ocupa hoje a 26ª posição entre os países com os maiores índices de furtos de bens culturais. Fósseis, objetos sacros, obras de arte indígena, livros e documentos são os alvos preferidos daqueles que desejam possuir o que deveria pertencer a todos. Muitas vezes, esses itens são revendidos em casas de leilões e galerias, acabando por integrar coleções particulares. Estima-se que esse crime movimenta entre US$ 3 bilhões e US$ 15 bilhões por ano em todo o mundo.

Embora o Brasil seja membro do Comitê Subsidiário da Convenção de 1970 da Unesco, um dos principais instrumentos jurídicos internacionais para a proteção de bens culturais, a realidade mostra que ainda há muito a ser feito.

Uma das principais medidas de segurança é a catalogação rigorosa e conectada dos bens culturais, que impede que esses objetos sejam desviados de suas funções. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SECEC) vem intensificando seus esforços nessa área, especialmente, considerando a complexidade e o alto valor cultural dos acervos do Governo do Distrito Federal.

Outra prioridade é sensibilizar a sociedade sobre a importância de preservar o patrimônio cultural. Estamos empenhados em ampliar as iniciativas de educação patrimonial, com o objetivo de conscientizar nossas crianças sobre a riqueza de nossa cultura e a necessidade de proteger os objetos que a representam.

Ainda mantemos a esperança de que o cachimbo retornará ao nosso acervo. Enquanto isso não acontece, seguimos firmes em nosso trabalho para que crimes como esse se tornem cada vez mais raros, e aqueles que se dedicam a preservar nosso patrimônio se tornem cada vez mais numerosos.

*Por Claudio Abrantes , secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal

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Fonte: Nacional

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PF desarticula grupo de tráfico internacional de armas em operação na fronteira com a Bolívia

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Cinco pessoas foram presas durante a Operação Magnus Terminus, que apreendeu armas, munições e desmontou oficina clandestina em Guajará-Mirim (RO)

A Polícia Federal prendeu cinco pessoas nesta sexta-feira (13) durante a Operação Magnus Terminus, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de armas de fogo. A ação ocorreu em Guajará-Mirim, município de Rondônia localizado na fronteira com a Bolívia.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia. Outras duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas e munições de uso restrito.

Os policiais apreenderam três revólveres, duas pistolas, cinco espingardas, 208 munições, peças e componentes para a fabricação de armamentos, dois veículos e R$ 4,9 mil em dinheiro. Uma oficina clandestina de armas, supostamente operada pelos suspeitos, também foi desativada.

As investigações são desdobramento da Operação Magnus Pedites, deflagrada em 2023 contra o tráfico de drogas na mesma região. Segundo a PF, o grupo criminoso importava ilegalmente armamentos de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras, da Bolívia para abastecer facções criminosas em Porto Velho.

Os investigados devem responder por tráfico internacional de armas de fogo, associação criminosa e fabricação irregular de armamentos. Todos permanecem à disposição da Justiça.

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Papa apela para que Israel e Irã adotem “responsabilidade e razão”

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Foto: Reuters/Massimo Valicchia/NurPhoto

O papa Leão XIV fez um apelo neste sábado (14) para que Israel e Irã se afastem de qualquer caminho que leve à guerra e que considerem o diálogo como alternativa para o bem comum. “Ninguém jamais deve ameaçar a existência do outro”, disse.

Em nota divulgada pelo Vaticano, o pontífice pede que ambos os países adotem como estratégia “responsabilidade e razão” e alerta que a situação se deteriorou seriamente ao longo dos últimos dias.

“Continuam chegando notícias que causam grande preocupação. A situação no Irã e em Israel se deteriorou gravemente e, em um momento tão delicado, desejo renovar veementemente um apelo à responsabilidade e à razão”, disse.

Leão XIV defendeu ainda que o compromisso de construir um mundo mais seguro, livre da ameaça nuclear, deve ser perseguido por meio de encontros respeitosos e do diálogo sincero, a fim de construir uma paz duradoura.

“É dever de todos os países apoiar a causa da paz, abrindo caminhos de reconciliação e promovendo soluções que garantam segurança e dignidade para todos”, concluiu o santo padre.

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Polícia Federal deflagra operação contra desmatamento ilegal na Floresta Estadual do Amapá

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Ação bloqueia R$ 880 mil e apreende bens ligados à extração ilegal de madeira nobre e conversão de área protegida em pasto para gado

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (13), a operação Raiz Oculta com o objetivo de combater o desmatamento ilegal na Floresta Estadual do Amapá (Flota), uma unidade de conservação sob responsabilidade do estado. Segundo as investigações, aproximadamente 230 mil metros quadrados de área protegida foram destruídos para a extração ilegal de madeira nobre e posterior conversão do solo em pastagem para criação de gado de corte.

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão nos municípios de Macapá, Ferreira Gomes e Tartarugalzinho, localidades que abrangem parte da floresta. Além dos crimes ambientais, a PF também investiga delitos financeiros associados às atividades ilegais, como lavagem de dinheiro.

Durante a ação, foram bloqueados R$ 880 mil em contas bancárias dos investigados e apreendidos R$ 650 mil em bens. De acordo com a Polícia Federal, os valores confiscados serão revertidos para ações de reparação dos danos causados ao meio ambiente.

As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e aprofundar a responsabilização criminal pelos crimes ambientais e financeiros cometidos.

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