fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Cientistas dizem que cloroquina pode tratar a covid-19, mas pedem calma

Publicado

em

Novos estudos indicam que a hidroxicloroquina ainda não deve ser totalmente descartada, mas testes estão paralisados

Por Maria Eduarda Cury - exame

Depois de muita confusão sobre os benefícios e malefícios da hidroxicloroquina, os cientistas estão, finalmente, conseguindo formar um quadro científico que explica como o medicamento afeta indivíduos infectados pelo novo coronavírus.

Entre os estudos mais recentes, é possível citar três grandes. Em dois deles, pessoas que foram expostas ao vírus e corriam risco de infecção foram analisadas, enquanto no terceiro os pacientes estavam já infectados e em situações graves. Eric Topol, diretor do Instituto de Ciência Translacional Scripps, comentou que a obsessão pela hidroxicloroquina fez com que as evidências científicas fossem ignoradas por muito tempo.

Desde que cientistas perceberam a possibilidade de utilizar a droga contra o novo coronavírus, foram feitos dezenas de ensaios em tubos – e muitos diziam coisas contrárias. Mas no dia 5 de junho, pesquisadores do Reino Unido anunciaram para a imprensa um novo estudo, com 1.542 pacientes que estavam hospitalizados.

Dentre eles, 25,7% deles morreram 28 dias após terem sido tratados com hidroxicloroquina. “Esses dados descartam de forma convincente qualquer benefício significativo da mortalidade”, disseram os pesquisadores no comunicado. Outras pesquisas que mostraram que a cloroquina não foi realmente eficaz no tratamento também contribuem para o descarte da droga como um método eficaz.

Além disso, um estudo da Universidade de Minnesota, nos EUA, demonstrou que 12% das 821 pessoas que tomaram o medicamento – sem estarem previamente doentes – acabaram desenvolvendo sintomas do novo coronavírus. Ensaios como esses, e outros menores, contribuem significativamente para o entendimento da atuação do medicamento.

Mas muitos pesquisadores acreditam que mais estudos relacionados com testes de profilaxia ainda são necessários. A estratégia de pré-exposição é mais focada em prevenir com que indivíduos sejam contaminados com a doença, do que tratá-la. “Você tem uma chance muito maior de prevenir algo com uma droga fraca do que de curar uma infecção totalmente estabelecida. Nunca trataríamos ninguém com isso, é muito fraco. Mas é uma profilática muito boa”, disseram os pesquisadores da Universidade de Oxford.

Mas a comunidade científica acredita que os testes não poderão continuar – pelo menos não tão cedo. Devido a um artigo publicado – e depois removido – pela revista The Lancet, que dizia que o número de mortes causadas pelo coronavírus aumentou consideravelmente pelo uso da hidroxicloroquina, muitos cientistas foram instruídos a interromperem seus testes.

Embora a revista científica tenha se retratado, ainda existem fatores que podem atrasar o avanço. A pressa para encontrar tratamentos eficazes contra o vírus é um desses fatores – pesquisadores acreditam que essa situação deve ser tratada com calma para não causar nenhum pânico irracional.

Comentários

Continue lendo

Brasil

CNU: governo atualiza listas finais do “Enem dos Concursos”. Confira

Publicado

em

 

Luh Fiuza/Metrópoles

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta terça-feira (4/3), que as listas finais dos aprovados no Concurso Nacional Público Unificado (CNU) estão disponíveis após nova verificação.

Para acessar as novas classificações, basta acessar e fazer login com a conta Gov.br. A homologação do CNU segue prevista para esta sexta-feira (7/3).

Divulgação dos resultados finais

• As informações serão divulgadas na “Área do Candidato“, no site oficial do CNU.
• O candidato poderá consultar os resultados finais individuais para cada um dos cargos em que se inscreveu.
• Estarão disponíveis as notas nas provas objetiva e discursiva e na avaliação de títulos, além do resultado de bancas (para candidatos com deficiência, negros e indígenas).
• O candidato terá acesso à nota final ponderada em cada cargo e à classificação em cada cargo: ampla concorrência e nas cotas.
• Na sequência, vai aparecer a sua situação no cargo: aprovado em vagas imediatas; aprovado em lista de espera/cadastro reserva; convocado para curso de formação (para 9 cargos dos Blocos 1 a 7); e eliminado (segundo os respectivos itens do edital).

No entanto, após a liberação das listas, algumas inconsistências na colocação final do Concurso Unificado foram levantadas, e uma verificação precisou ser feita junto com a banca organizadora do certame, a Fundação Cesgranrio.

Segundo o MGI, a verificação ocorreu durante o fim de semana e indicou que, “ao processar a lista final de resultados, o sistema considerou desistências para os cursos de formação sem as novas convocações para as mesmas vagas”.

“Esse procedimento fez com que diferentes listas de convocação para matrícula tenham sido divulgadas de forma incompleta”, diz trecho do comunicado. O MGI ressaltou que a situação foi resolvida e os novos resultados estão disponíveis.

A nota prossegue: “O MGI reafirma que nenhum resultado será homologado sem a garantia de total observância do que consta nos editais que regem o CNU. A homologação continua programada para 7 de fevereiro, próxima sexta-feira”.

Por: Metrópoles

Comentários

Continue lendo

Brasil

Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

Publicado

em

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

Publicado

em

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Comentários

Continue lendo