Brasil
Chaves do Pix já superam o dobro do número da população brasileira
Sistema de pagamento instantâneo alavanca serviços virtuais entre consumidores que buscam mais praticidade
O número de chaves Pix registradas chegou a 478,3 milhões em julho de 2022, ultrapassando o dobro do número da população do Brasil (214,9 milhões), segundo dados do BC (Banco Central). Impulsionado por essa forma de pagamento, o mobile banking, transação financeira feita remotamente com o uso de um dispositivo móvel, como tablet e smartphone, vem ganhando cada vez mais espaço.
As transações com o Pix em maio de 2022 somaram R$ 889 bilhões e tiveram valor médio de R$ 461. As novas modalidades também vêm crescendo desde o fim do ano passado. Em julho, o número de transações de Pix Saque atingiu 268 milhões e de Pix Troco, 3,1 milhões.
A maiorias das chaves Pix cadastradas é aleatória (190,3 milhões, 39,78%). Já 108,8 milhões (22,75%) usam o CPF; 100,3 milhões (22,75%), o celular; 70,3 milhões (14,71%), o email; e 8,4 milhões (1,77%) o CNPJ.
A preferência pelo digital
Segundo dados da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022, da Federação Brasileira de Bancos, sete em cada dez movimentações bancárias são realizadas por meio de canais digitais. Entre o total de movimentações, 56% são de celular, 14% de internet, 16% de pontos de venda no comércio, 6% de autoatendimento, 3% de correspondentes, 3% de agências bancárias e 2% de contact centers.
Houve um salto de 75% nas transações financeiras por mobile banking em 2021, o que corresponde a um aumento de 7 bilhões de operações efetuadas nesse canal. A explicação para o crescimento é o aumento das transações com movimentação financeira, como crédito, pagamento de contas e Pix. As transações com movimentação financeira realizadas pelo internet banking apresentaram uma elevação de 5% no mesmo período.
Somente em 2021 mais de 4,5 bilhões de pagamentos instantâneos foram feitos. No mesmo período, as instituições da área registraram uma movimentação de R$ 119,5 bilhões, valor que representa um crescimento de 15% em relação ao período anterior. O mobile banking teve o volume de transações ampliado em 28%, saltando de 52,6 bilhões para 67,1 bilhões.
Já o número de usuários que realizam mais de 30 Pix por mês chegou, em março de 2022, a quase 3,9 milhões, aumento de 809% em relação aos 12 meses anteriores. No mesmo mês, foram contabilizados 29,6 milhões de usuários cadastrados no Pix. A expectativa é que em 2025 sejam 51 milhões, alta de 72%.
Queda do DOC/TED
Ao contrário do Pix, o DOC e o TED registraram queda de 26% no mobile banking e de 38% no internet banking. Também caíram os número de saques nas agências e postos de atendimento bancário. Mesmo assim, houve um aumento de 10% dessas operações, que pode ser atribuído à retomada na utilização de dinheiro em espécie após uma queda no primeiro ano da pandemia.
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Vídeo: Mulher é sequestrada no estacionamento de mercado em SP
Criminosos obrigaram a vítima a fazer transações bancárias e compras de cerca de R$ 4 mil
Uma mulher de 58 anos foi vítima de um sequestro relâmpago no estacionamento de um mercado na Avenida Engenheiro José Salles, na região de Interlagos, zona Sul de São Paulo. O caso aconteceu na tarde do último sábado (4).
Segundo a Polícia Militar, a vítima foi rendida por dois homens armados e obrigada a entrar no veículo com os criminosos. Ela permaneceu cerca de 40 minutos sob o poder dos assaltantes, que a obrigaram a realizar diversas transações bancárias.
Durante o sequestro, os suspeitos fizeram compras com o cartão da mulher, somando aproximadamente R$ 4 mil, além de um pix, cujo valor não foi informado.
Após ser libertada, a vítima registrou a ocorrência em um distrito policial. Os criminosos fugiram.
O veículo foi localizado pela polícia ainda no mesmo dia, na Rua Professor Adib Cassab, na Cidade Dutra, também na zona Sul. A perícia foi acionada, e o caso foi registrado como roubo no 102º DP (Socorro).
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo
Fonte: CNN
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Centrão quebrou acordo por MP que garante R$ 17 bi à União, diz relator
Segundo deputado Carlos Zarattini, caciques do PP e do União, e o próprio governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ligaram para parlamentares orientando voto contrário à proposta do Planalto

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) • Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
O relator da MP (medida provisória) do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou à CNN que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), fez ligações a parlamentares pedindo votos contra o texto. Segundo ele, a articulação contrária contou também com Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União-AL), presidentes nacionais de seus partidos.
Zarattini declarou que “a discussão agora não é mais sobre o texto, mas sobre o acordo de votação” e criticou a “quebra de compromisso” ocorrida durante a análise da MP na comissão mista.
À CNN, Tarcísio afirmou que está “totalmente focado nos desafios e nas demandas de São Paulo”.
“Temos muitas ações e prioridades em andamento aqui no estado, e essa questão cabe ao Congresso”, completou o governador.
A medida provisória caduca nesta quarta-feira (8), às 23h59. Se não for aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal até o fim do dia, perde a validade e o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 10 bilhões neste ano e R$ 17 bilhões em 2026.
O texto, que busca recompor receitas após recuos em aumentos do IOF definidos por decreto em maio, foi aprovado na comissão por apenas um voto — 13 a 12 —, em meio à pressão de bancadas do Centrão e do agronegócio.
Entre as concessões feitas pelo governo, o relatório de Zarattini retirou o aumento da taxação sobre as bets (de 12% para 18%) e manteve a isenção para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA). Já a tributação de fintechs, fixada em 15%, segue como principal ponto de impasse entre os parlamentares.
Apesar das mudanças, integrantes da base afirmam que é preferível aprovar uma versão desidratada do texto a perder totalmente a arrecadação prevista.
Mesmo após os recuos, o governo enfrenta resistência do Centrão e da bancada ruralista, que votaram majoritariamente contra a MP. A avaliação entre aliados é de que a oposição tenta impedir a aprovação para evitar que o Planalto tenha acesso a novos recursos em um ano pré-eleitoral.
Fonte: CNN
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Bombeiros confirmam uma morte em desabamento de teto de restaurante em SP
O teto do restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, centro da capital paulista, desabou no início da tarde de hoje

O teto do restaurante Jamile, na Bela Vista, região central de São Paulo, desabou
O Corpo de Bombeiros confirmou uma morte no desabamento do teto de um restaurante em SP. A informação foi passada pela Sala de Imprensa da corporação por volta das 15h de hoje.
O teto do restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, centro da capital paulista, desabou no início da tarde de hoje. O estabelecimento tem seu menu assinado pelo chef Henrique Fogaça.
No total, segundo o Corpo de Bombeiros, oito pessoas foram atendidas. Uma morreu, outras cinco ficaram feridas e duas sofreram abalos psicológicos.
Fogaça lamenta acidente
O chef Henrique Fogaça divulgou nota sobre o desabamento do teto do restaurante Jamile, na Bela Vista, centro de São Paulo. O acidente aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (8).
Fogaça é o responsável pela criação do cardápio da casa, mas não tem participação na gestão do restaurante.
Nota de posicionamento – Chef Henrique Fogaça | Ocorrência no restaurante Jamile
O chef Henrique Fogaça lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde de hoje, 8 de outubro, no restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, que resultou em danos estruturais e ferimentos em três colaboradores, um deles já encaminhado ao hospital e dois ainda recebendo atendimento das equipes de resgate.
Fogaça manifesta sua solidariedade integral às vítimas e a seus familiares, reafirmando que sua principal preocupação neste momento é o bem-estar de todos os envolvidos e o acompanhamento da assistência necessária.
Embora esteja fora do país, o chef mantém contato constante com os responsáveis pelo restaurante e acompanha de perto o desenrolar da situação, apoiando a apuração rigorosa das causas do ocorrido, em colaboração com as autoridades competentes.
É importante esclarecer que Henrique Fogaça não possui qualquer participação societária ou vínculo de propriedade com o restaurante Jamile, como erroneamente vem sendo dito em alguns canais de comunicação. Sua atuação se restringe à criação e assinatura do cardápio da casa, sem envolvimento na gestão administrativa ou operacional do estabelecimento
Fonte: CNN
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