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Centro de Mídias do Estado produziu mais de mil conteúdos educacionais e alcança 15 mil pessoas por mês

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Um centro que engloba materiais didáticos que são distribuídos de maneira online para os municípios acreanos. Desde que foi inaugurado, o Centro de Mídias Educacionais (Cemeac), que fica em Rio Branco, tem desempenhado o papel de criar conteúdos que ficam à disposição em plataformas digitais. Além disso, aulas e cursos gravados são exibidos em canal aberto, aumentando o alcance desse conteúdo didático a alunos e comunidade em geral.

Atualmente, com três estúdios, o centro trabalha com gravação de videoaulas, vídeos institucionais, transmissão de lives, cursos online e vai passar a exibir as aulas do Centro de Línguas para sete municípios acreanos, inicialmente.

Centro de Mídias tem três estúdios, onde são gravados conteúdos educacionais. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Inaugurada em dezembro do ano passado, a ferramenta é mais uma aliada na democratização do ensino. A produção começou efetivamente em janeiro, depois das férias do final do ano, e mais de mil materiais já foram produzidos no local dentro do primeiro semestre, é o que contabiliza Rarismar Bezerra, chefe do Centro de Mídias. O alcance mensal é de cerca de 15 mil pessoas.

“O setor aqui veio pra melhorar, ampliar a educação do nosso estado, com conteúdos que os professores e os alunos vão poder utilizar fora do ambiente escolar, tanto para a complementação de carga horária como no caso do híbrido, que está dentro do ensino integral, como também para ampliar o Centro de Línguas”, destaca.

As transmissões ao vivo feitas no centro ocorrem de segunda a quinta-feira, durante todo o dia. Um dos projetos mais importantes é o Pré-Enem Legal, que tem aulas exibidas pelo Amazon Sat, transmitidas de manhã e reprisadas à noite.

“Atendemos outros setores da secretaria também, como educação de jovens e adultos, além de gravações de cursos e formações. Também estamos atendendo a Sead [Secretaria de Estado de Administração] com uma formação ao vivo e online, e também vamos encaixando outros setores que precisam dessa complementação”, conta o chefe do Centro.

‘Projacre’

Os três estúdios hoje contam com equipamentos de ponta, estrutura de aquário, camarim, tudo operando no prédio onde funcionava a escola Darcy Vargas. O centro é fruto de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC), que entrou com o recurso para a compra dos equipamentos, e da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), que arcou com o espaço e o efetivo que trabalha no centro.

Agora, com recursos próprios de mais de meio milhão de reais, um novo estúdio deve ser construído para dinamizar ainda mais as aulas e ampliar esse serviço que tem contribuído para o avanço do ensino no estado.

“As pessoas brincam dizendo que aqui se tornou o ‘Projacre’ [trocadilho com os estúdios da Globo, que se chama Projac]. E essa é a minha ideia, de melhorar cada vez mais esse espaço e melhorar a qualidade do material produzido”, projeta.

Além de tudo, é criado um acervo online do que é produzido, facilitando o acesso não só de alunos, mas de qualquer um da comunidade que tenha interesse no conteúdo.

“Temos uma plataforma do centro de mídias que a gente mantém colocando todo o material nela. Nós temos o material do Pré-Enem e o do Centro de Línguas está em fase de envio de informações da plataforma”, conta.

Equipamentos de ponta foram uma parceria entre MEC e Secretaria de Educação. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Linguagem mais próxima

Nájla Cristina Maciel Bezerra, chefe do núcleo de produção e gravação do centro, explica que cada estúdio segue um cronograma de gravação para que a demanda seja atendida de maneira célere e organizada. Em média, são gravadas de três a quatro aulas semanais, mas esse número pode ser maior, dependendo da demanda.

Para ela, um dos principais diferenciais desse tipo de conteúdo é uma linguagem mais atual e mais próxima do público jovem. “Algumas aulas, roteirizamos aqui mesmo no centro. Nós fizemos uma externa com a professora de Artes, mostrando os tipos de palco, então fomos no palco do Sesc, Usina de Arte, e saímos daquele método de ser apenas slide”, exemplifica.

Também são pensados em conteúdos para as redes sociais. Uma das últimas campanhas, segundo ela, foi sobre a importância da atualização cadastral do servidor, que precisa ser feita anualmente no mês de aniversário daquele funcionário.

“O número de pessoas que ficam sem receber o seu salário é grande, então nós conseguimos bolar alguns vídeos para as redes sociais, com uma veia cômica para chamar a atenção do servidor e temos tido uma boa resposta com esse trabalho, diminuindo o número de pessoas que ficam sem receber porque não fez essa atualização.”

Para quem ministra as aulas e os cursos, o acervo também é uma ferramenta que contribui para o trabalho dos educadores. Camila Melo, que trabalha um componente Projeto de Vida, que faz parte do ensino híbrido, fala que teve que se reinventar. Afinal, os educadores não estavam acostumados com tantas câmeras, mas sim com salas de aula em ensino presencial.

“É uma experiência completamente nova. Nós estamos aí com materiais mais diversificados, altamente tecnológicos, e é um ganho para a educação, principalmente porque os alunos têm essa opção a mais de estudar de uma forma diferenciada e mais atrativa também. Ajuda também os professores da rede a ter um material a mais. Temos muito a ganhar com essa modalidade de ensino híbrido”, destaca.

Pré-Enem Legal reúne diversas atividades, uma delas envolve um podcast. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Pré-Enem Legal

Um dos momentos mais esperados na vida de qualquer estudante é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já pensou poder ter suporte na preparação para essas provas de maneira totalmente gratuita? Além disso, poder ter sua redação corrigida e ter um feedback de uma banca de professores. É isso que ocorre no Pré-Enem Legal, um dos projetos mais importantes desta gama que cria o ambiente ideal de educação para os jovens.

Cleice Oliveira, coordenadora pedagógica do Pré- Enem, explica que dentro desse projeto há diferentes ações, entre elas, os aulões itinerantes, onde a equipe do pré- Enem Legal, vai e ministra a esses alunos em todo o estado, inclusive os municípios de difícil acesso.

“Isso é um grande orgulho para nós e no ano passado, por exemplo, tivemos alunos de Marechal Thaumaturgo que tiraram 980 na redação e vários deles ingressaram na universidade e ficamos muito felizes”, pontua.

Este ano, a coordenadora explica que são dois ciclos de itinerância. O primeiro está sendo finalizado junto com o primeiro semestre e o segundo acompanha os seis últimos meses após as férias escolares. “Temos um e-book para os nossos estudantes com várias informações, por exemplo, o que é Sisu [Sistema de Seleção Unificada], como é o Enem, inclusive com a prova de 2023 inteiramente comentada, inclusive a proposta de redação com dicas para o estudante.”

Há também o caderno de redação com várias propostas em que os estudantes podem escrever o texto e encaminhar para que os professores corrijam essa redação.

“Nós já temos vários estudantes em todo o estado mandando redação, e eles podem continuar mandando quantas quiserem. A gente vai corrigindo em livre demanda por ordem de chegada. Além dele, nós temos as nossas lives, e a primeira foi um sucesso total, onde tivemos depoimento ao vivo com alguns estudantes, inclusive de Cruzeiro do Sul, Senador Guiomard e Rio Branco”, acrescenta.

 

Papo Legal reúne diversos temas para o Enem, incluindo preparação emocional. Fotos: Marcos Vicentti/Secom

O Papo Legal também é um podcast que aborda não apenas a questão didática do Enem, mas a preparação psicológica que o aluno precisa para as provas. São convidados professores e outros profissionais que dão dicas de como esse estudante pode gerenciar suas emoções.

Sueinny Pettry, psicóloga escolar e organizacional e professora da disciplina de Projeto de Vida, diz que é um avanço importante ter um espaço dedicado e pensado para esses alunos.

“A proposta é maravilhosa. A gente está conseguindo chegar em diferentes lugares do nosso estado, até nos mais remotos, e entendendo também que o processo de preparação pedagógica precisa estar muito aliado ao processo de preparação emocional. Você pode dominar todas as técnicas e todo o conteúdo, mas se você não tiver preparação, treino de tempo e emocional na hora da prova você vai bloquear e não vai conseguir”, enfatizou após gravar dicas para os estudantes.

Oziel Soares, assessor pedagógico, responsável pelo Papo Legal, diz que o programa é pensado para que os estudantes consigam acessar conteúdos específicos, mas também abordando essa preparação humana. Para ele, a educação precisa acompanhar os avanços tecnológicos e se aproximar usando ferramentas e conteúdos que são mais consumidos pelo público atualmente.

“O podcast hoje aborda diversos assuntos que ajudam o estudante não só a construir repertório sociocultural para prova, para redação, mas também que auxiliam nesse preparo até o dia da prova. A gente sempre pensa em quais perguntas esses alunos fariam. A gente tem contato no dia a dia com o aluno e sabe a necessidade que ele tem”, explica.

Para Raissa Sousa, que está na 3ª série do Ensino Médio, o episódio com a psicóloga foi interessante e abordou assuntos que os jovens precisam de orientação. “Ela falou sobre se autoconhecer para escolher uma profissão e sobre as tecnologias que temos hoje em dia e que podemos usar ao nosso favor. Essa fase do ensino médio é muito complicada e quando estamos precisando de mais orientação”, destacou.

Karoline Aquino Bezerra também está finalizando o Ensino Médio e complementa que a fala da amiga reforçando que ter o apoio psicológico necessário para o Enem faz toda a diferença.

“Eu vi como uma forma de motivação para muitos alunos porque, às vezes, estamos desacreditados dos nossos sonhos. Então, vejo isso como uma forma de motivar, porque ela também destacou muito a questão do teste vocacional para que a gente possa ter uma visão de futuro”, acrescentou.

Segundo o secretário de Educação, Cultura e Esportes, Aberson Carvalho, tecnologia reduz diferenças. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Educação e a capacidade de mudar vidas

Allan Camilo de Araújo é estudante do ensino médio da zona rural em Rio Branco, e conta que o ensino híbrido foi uma surpresa para ele durante a pandemia, como foi para centenas de alunos. Com as aulas presenciais suspensas devido à alta contaminação do coronavírus, alunos e professores tiveram que se adaptar a uma nova forma de ensino. Hoje, o que era dificuldade para ele o impulsiona.

“A pandemia foi um impacto para todos nós. Ninguém estava acostumado a estudar em casa e tive muita dificuldade no primeiro momento, porque a gente tinha as apostilas, mas não tinha o auxílio dos professores. Agora, esse projeto [de gravar as aulas] ajuda bastante, porque tem alguém para explicar e a gente entende muito melhor”, conta.

Agora, se ele perder o horário do conteúdo na TV, ele pode recorrer ao Youtube e estudar de onde estiver. “As aulas são uma extensão, uma ajuda a mais. A educação tem capacidade de transformar, não só vidas, como pontos de vista, pessoas e atitudes. Agora o meu sonho, o que eu almejo é chegar em uma faculdade”, vislumbra.

Mesmo na zona rural, Allan acompanha as  aulas online ou pela TV. Foto: Reprodução/Cemeac

Maria Jocilene dos Santos, mãe do estudante, o acompanha nos estudos em casa e vê a ferramenta como um grande avanço: “Foi uma vitória ele conseguir os estudos e fico feliz em ver os projetos dele se realizando”.

Em abril deste ano, os alunos beneficiados pelo Pré-Enem Legal em Porto Acre falaram da importância desses projetos que reúnem, ao mesmo tempo, ensino presencial e online.

Maria França, do terceiro ano da escola José Plácido de Castro, destaca a importância dos aulões na medida em que nem todos os alunos têm acesso a um curso de Pré-Enem. “Essas aulas também são uma forma da gente memorizar melhor os conteúdos”, disse.

Já o aluno Fábio Vitor da Silva, da escola Jader Saraiva Machado, destaca que os aulões são uma excelente oportunidade para quem mora na zona rural. “Na Vila do V os alunos moram distante e essa é uma forma excelente de aprender para o Enem e obter mais conhecimento”, destaca.

A aluna Ayumy Araújo de Souza, da escola Edmundo Pinto, ressalta que as aulas ajudam os estudantes a se organizar, planejar e até mesmo escolher uma carreira. “Os aulões trazem pontos importantes do que se precisa para estudar, dando um norte de que curso se pretende fazer, e traz um leque de oportunidades”, afirma.

Na educação, tecnologia é aliada ao ensino para que alcance mais pessoas. Fotos: Mardilson Gomes/SEE

Tecnologia a favor da educação

Em um mundo altamente tecnológico, é preciso usar as ferramentas corretas para acompanhar os avanços e ter aliados nessa caminhada pela qualidade educacional. Em seus recentes discursos em agendas da Educação, o governador Gladson Cameli deixou claro que é necessário que os serviços cheguem até a população e tem deixado claro desafios aos seus secretários: diminuir as diferenças.

“Nosso desafio é colocar a educação pública em uma eficiência que não seja menor de quem tem acesso à educação privada. É preciso que as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades e por isso é importante o papel da Assembleia Legislativa e da bancada federal, que são parceiras no trabalho, diminuir diferenças”, pontuou.

O secretário de Estado de Educação, Cultura e Esportes, Aberson Carvalho, frisou que o centro de mídias foi um passo essencial para a relação de ensino-aprendizagem. “Ele adentra na modalidade de ensino como suporte e apoio aos professores, aos alunos, na interação por meio da tecnologia, onde vamos ter aulas mediadas pelas tecnologias, por mídias, transmitidas ao vivo, aos nossos estudantes, aos professores, a toda a comunidade escolar, buscando uma maior interação na relação de ensino-aprendizagem”, definiu.

Ele lembrou, ainda, que o Centro de Mídias do Acre foi o segundo inaugurado no país, sendo uma referência para outros estados.

“Hoje nós temos o orgulho de estar ampliando ainda mais esse centro, porque entendemos que é por intermédio dele que vamos poder vencer a distância, os desafios do difícil acesso, e que vamos chegar pertinho de cada um que está em todo o estado do Acre”, finalizou.

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

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Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros

Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.

O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.

De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.

Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.

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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Polícia Civil prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso. A ação integra a Renorcrim e reforça o enfrentamento ao crime organizado no país. Foto: assessoria/ PCAC

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.

Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.

O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC

“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.

A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.

A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida

Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.

Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.

A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.

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