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Casos de Covid-19 no Acre chegam a 1.590 e estado contabiliza 51 mortos pela doença

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Dos 1.590 pacientes, 488 receberam alta; taxa de contaminação no estado é de 180,3 casos para cada 100 mil habitantes.

Mortes por Covi-19 têm aumentado nos últimos dias no acre — Foto: ilustrativa

Por Tácita Muniz

O Acre registrou mais 130 novos casos de coronavírus na terça-feira (12), fazendo o número total sair de 1.460 para 1.590. O boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) confirmou ainda mais sete mortes por Covid-19, agora já são 51 vítimas fatais da doença. Em todo o estado, 680 pessoas ainda aguardam o resultado de exames.

Das 51 mortes registradas em todo o estado, 46 foram em Rio Branco; três em Plácido de Castro; uma em Acrelândia e outra em Tarauacá. O Acre tem letalidade de 3,2%. O boletim mostra ainda que quase todo o estado já possui casos confirmados da doença.

Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo registraram os primeiros casos nesta terça-feira, subindo para 19 as cidades com casos confirmados. Apenas Manoel Urbano, Jordão e Porto Walter ainda não registraram a doença.

Mortes na segunda

Na segunda-feira (11), a Sesacre confirmou quatro mortes, sendo todas de homens. O primeiro é o caso de um pastor de 35 anos, que estava internado desde o dia 3 na UTI do PS. A Sesacre informou que ele tinha outras comorbidade, mas não especificou quais. O caso dele chegou a ser noticiado, porque a Saúde informou que ele havia fugido da internação no primeiro atendimento. Ele chegou a gravar um vídeo dizendo que não estava com a doença.

A segunda morte é de um homem de 48 anos, que estava internado desde o dia 5 de maio na UTI do PS e morreu também na segunda. Ele tinha outras comorbidades que agravam o quadro, mas a Saúde não especificou quais em seu boletim.

Diferente dos dois primeiros, óbitos, o terceiro paciente que morreu pela doença nesta segunda não tinha outras comorbidades. Ele tinha 53 anos e estava há quatro dias na UTI do PS.

O outro paciente que não resistiu à doença foi um homem de 54 anos. A Saúde alega que ele tinha outras comorbidades, mas não especifica quais e estava internado desde o último dia 3. Também morreu na UTI do PS em Rio Branco.

Mortes na terça

Nesta terça, mais três mortes foram registradas. Um idoso de 78 anos que estava internado na UTI do PS desde o último dia 3 morreu após complicações. Ele tinha doenças pré-existentes, mas o boletim não detalha quais.

O segundo óbito, também é de um homem. Ele tinha 87 anos e estava internado desde 1º de maio na UTI do PS. Ele também sofria com outros agravantes, mas também não foi especificado.

O terceiro óbito de terça também foi de um homem de 70 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Juliana desde a última quinta-feira (7). Ele tinha ainda pneumonia e doença renal crônica, o que agravar o quadro

Números

A Saúde também já contabiliza, até esta terça, 488 pacientes recuperados. Dos pacientes que seguem em tratamento, 997 estão em isolamento domiciliar e 54 internados, sendo que nove seguem na UTI e 45 em enfermarias.

Até esta terça-feira (12), o Acre já fez 5.580 exames, que 3.307 foram descartados, 1.590 confirmados e mais 680 seguem em análise. As cidades mais afetadas são Plácido de Castro, Rio Branco, Acrelândia e Senador Guiomard. A taxa de contaminação no estado é de 180,3 casos a cada 100 mil habitantes.

Casos de Covid-19 por cidades no Acre

Cidade Casos confirmados Casos novos
Acrelândia 31 1 a mais
Assis Brasil 1 0
Bujari 8 4 a mais
Cruzeiro do Sul 85 4 a mais
Feijó 1 0
Mâncio Lima 3 0
Plácido de Castro 82 14 a mais
Porto Acre 11 3 a mais
Rio Branco 1.263 71 a mais
Sena Madureira 17 6 a mais
Senador Guiomard 41 12 a mais
Tarauacá 21 5 a mais
Xapuri 12 1 a mais
Epitaciolândia 2
Santa Rosa do Purus 1
Capixaba 1
Brasileia 3 2 a mais
Rodrigues Alves 4 Primeiros casos
Marechal Thaumaturgo 3 Primeiros casos

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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