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Caso Yara Paulino: Morte de mãe completa três meses e bebê segue desaparecida

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Qualquer informação, por menor que pareça, pode ser essencial para esclarecer o caso. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo WhatsApp (68) 99912-2964 ou pelo Disque-Denúncia 181

Assessoria da Polícia Civil informou que ainda não tem nenhuma atualização sobre as investigações. Foto: captada 

O desaparecimento da pequena Cristina Maria completa exatos três meses nesta terça-feira, 24. Filha de Yara Paulino da Silva, assassinada brutalmente no dia 24 de março no conjunto habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, a menina permanece desaparecida, sem qualquer confirmação sobre seu paradeiro.

A reportagem entrou em contato com o delegado responsável pelas investigações, Alcino Ferreira Júnior, nesta terça, para solicitar mais informações sobre o caso e foi informado que o delegado está de férias. Já a assessoria da Polícia Civil informou que ainda não tem nenhuma atualização sobre as investigações.

A mãe, Yara Paulino, de 27 anos, foi morta a pauladas em via pública após rumores de que teria matado a própria filha, que à época estaria desaparecida há duas semanas. A falsa acusação se espalhou após moradores encontrarem uma ossada dentro de um saco de ração. Exames periciais, no entanto, confirmaram que os restos mortais eram de um animal, descartando a hipótese de assassinato da criança. Mesmo assim, a jovem foi condenada e executada pelo chamado “tribunal do crime”, ligado a facções criminosas.

Desde então, a angústia em torno do caso só aumentou. Cristina Maria, que não possuía registro de nascimento nem documentos oficiais, desapareceu sem deixar rastros, de modo que a ausência da documentação dificultou o trabalho das autoridades, que não podem rastrear seu nome nos sistemas nacionais. O caso, no entanto, foi incluído na plataforma Amber Alert do Ministério da Justiça, que difunde mensagens em redes sociais, aplicativos e painéis eletrônicos para tentar obter pistas da população.

Investigação

A Polícia Civil do Acre (PCAC) continua as investigações. Em abril, o delegado Leonardo Ribeiro revelou que o ex-marido de Yara e pai da bebê, Ismael Bezerra, estava presente na casa da vítima durante as sessões de tortura que antecederam sua morte. Ismael e o irmão dele chegaram a ser presos, com outas seis pessoas em operação deflagrada no dia 29 de abril, voltada ao esclarecimento do homicídio.

Entre os detidos. estão três mulheres que teriam participado da tortura. A maioria dos envolvidos possui ligação com facções criminosas que operam na região. Uma das linhas de investigação aponta que a execução de Yara foi ordenada por lideranças do crime organizado após os boatos infundados.

Até hoje, no entanto, ninguém soube ou quis informar o que aconteceu com Cristina Maria. A ausência de registros oficiais da bebê e a atuação de criminosos dificultam o avanço das buscas.

Qualquer informação, por menor que pareça, pode ser essencial para esclarecer o caso. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo WhatsApp (68) 99912-2964 ou pelo Disque-Denúncia 181, com garantia total de sigilo.

Enquanto isso, a população aguarda por respostas. Três meses após o crime, o silêncio permanece — e Cristina Maria continua desaparecida.

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Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado

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De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento

Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.

“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.

Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).

A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.

Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.

Novo pedido da defesa

O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.

A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.

Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.

Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.

O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”.

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José Antonio Kast é eleito presidente do Chile

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Ultraconservador José Antonio Kast vence Jeannette Jara no segundo turno e promete endurecer políticas de segurança e imigração

José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara. O pleito, considerado um dos mais polarizados desde o fim da ditadura militar, confirmou a vantagem apontada pelas pesquisas e sinaliza uma guinada à direita na condução política do país.

O presidente eleito obteve mais de 58,2% dos votos, de acordo com o Serviço Eleitoral (Servel) do país.

Kast assumirá a Presidência em março de 2026 e terá como desafio governar com um Congresso fragmentado, embora agora mais inclinado à direita. O cenário tende a limitar mudanças abruptas e exigirá negociação com forças de centro, o que pode reduzir a margem para a implementação de propostas mais radicais.

Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara

Kast e ditadura

A vitória de Kast marca a mais acentuada mudança à direita desde a redemocratização chilena. Durante a campanha, ele defendeu medidas como o envio de militares a bairros considerados críticos, a construção de estruturas físicas na fronteira e a criação de uma força especial voltada à deportação de migrantes em situação irregular.

A relação de Kast com o regime de Augusto Pinochet (1973–1990) esteve no centro da disputa até os últimos dias. No debate final, o então candidato afirmou que avaliaria a redução de penas para militares condenados por violações de direitos humanos, especialmente idosos ou doentes. A declaração gerou críticas de entidades de direitos humanos e reacendeu o debate sobre o período autoritário.

Aos 59 anos, Kast já havia admitido, em ocasiões anteriores, ter defendido a permanência de Pinochet no plebiscito de 1988. Com a vitória, ele se torna o presidente mais identificado com a direita desde o fim da ditadura.

Primeiro turno

No primeiro turno, Kast e Jara terminaram quase empatados. A mudança no cenário ocorreu após o ultraconservador receber o apoio de lideranças influentes da direita, como Johannes Kaiser e Evelyn Matthei. Já Franco Parisi, terceiro colocado, orientou seus eleitores a votarem em branco, mantendo imprevisível o comportamento desse grupo no segundo turno.

Durante a reta final, Kast prometeu expulsar estrangeiros sem documentação em até 90 dias, enquanto Jara acusou o rival de explorar o medo da população e defendeu o conceito de “segurança com humanidade”. A disputa evidenciou dois projetos antagônicos para o país, com diferenças claras em temas como segurança pública, imigração e modelo econômico.

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Foragido entre os mais procurados do país morre em troca de tiros com a polícia em RO

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Wemerson Marcos da Silva, conhecido como “Preto”, possuía condenação superior a 87 anos de prisão pelos crimes de sequestro, cárcere privado, homicídio e furto.

Wemerson Marcos da Silva, conhecido como “Preto”, morreu na manhã deste sábado (13) durante um confronto com forças policiais em um acampamento rural localizado no município de Pimenta Bueno. Ele era considerado um dos criminosos mais procurados do Brasil.

A ação ocorreu após trabalho de investigação e monitoramento do núcleo de inteligência da Polícia Militar. Ao ser localizado, o foragido tentou fugir pela área de mata e reagiu à abordagem efetuando disparos contra os policiais, que revidaram. Wemerson acabou sendo atingido e não resistiu.

Contra ele pesava uma condenação de 87 anos, 2 meses e 15 dias de prisão, resultado de processos por crimes como sequestro, cárcere privado, homicídio e furto. Além da lista nacional, o nome de “Preto” também constava entre os mais procurados em Rondônia.

Na mesma relação de foragidos aparece Luiz Carlos Bandeira Rodrigues, conhecido como “Zeus”, apontado como liderança do tráfico de drogas e integrante de facção criminosa. Ele foi alvo de uma grande operação policial deflagrada na sexta-feira (12), com ações simultâneas em Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro, voltadas ao combate ao crime organizado.

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