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Caso Chico Abreu: Viúva  e caseiro vão responder pelo crime em júri polular

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Risonete Borges Monteiro e Benigno Queiroz Sales vão responder pela morte do colono Francisco Campos Barbosa em júri popular.

A sentença de pronúncia é assinada pelo Juiz da Comarca de Xapuri, Luiz Gustavo Alcalde Pinto. “Sendo a pronúncia medida que se impõe, deve o feito ser apreciado pelos jurados”, diz um dos trechos da decisão.

Consta na denúncia que Risonete Borges Monteiro, que vivia maritalmente com a vítima há 12 anos, junto com Benigno Queiroz que trabalhava como caseiro, planejaram a morte do colono Francisco Campos.

Chico Abreu, como era conhecido, foi assassinado a tiros, em 25 de novembro de 2022.

O crime aconteceu na residência da vítima, localizada no Ramal da Cachoeira, colocação Vista Alegre, zona rural de Xapuri.

Ainda na denúncia consta que, Benigno Sales, tinha sido contratado pela esposa da vítima para trabalhar na propriedade. Este foi preso ainda em flagrante.

O acusado foi localizado pela Polícia Civil no município de Epitaciolândia, quando pretendia fugir para a Bolívia.

Na sequência da investigação, ficou comprovada que Risonete Borges, foi a mandante do crime do próprio marido.

Em júri popular, a viúva vai responder por homicídio qualificado, com os agravantes de motivo torpe e recurso que dificultou  a defesa da vítima, pelo roubo de R$ 16 mil e ainda pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Quando foi presa em 1º de dezembro de 2022,  Risonete portava armas e munições, sem a devida documentação.

Já Benigno Sales será julgado pelo homicídio, pelo roubo do dinheiro e ainda pelo furto de um aparelho celular, de uma espingarda e de roupas.

Ainda na sentença de pronúcia, o magistrado manteve a prisão preventiva dos réus. A data do júri ainda será definida.

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Trabalhador morre ao cair de árvore enquanto trabalhava na zona rural de Rio Branco

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Carlos Souza, de 55 anos, foi atingido por galho e caiu de aproximadamente 20 metros; ele morreu antes da chegada do socorro

O trabalhador rural Carlos Souza da Silva, de 55 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (31) após cair de uma árvore enquanto realizava a derrubada de galhos no Ramal do Medeiros, no km 11 da Rodovia AC-10 (Estrada de Porto Acre), zona rural de Rio Branco.

De acordo com informações da esposa da vítima, o casal, residente na área urbana da capital, estava há três dias no local, onde Carlos havia sido contratado para executar o corte de árvores. Durante o serviço, ao cortar um dos galhos, ele foi atingido e caiu de uma altura de cerca de 20 metros. A motosserra que utilizava ficou presa no topo da árvore por uma corda.

Na queda, Carlos bateu a cabeça em um dos galhos que já havia cortado, sofrendo ferimentos graves na região do rosto, o que o deixou parcialmente desfigurado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por familiares e enviou uma ambulância de suporte básico, seguida por uma unidade avançada, mas os socorristas constataram o óbito ao chegarem.

A Polícia Militar isolou a área para os trabalhos da perícia técnica. Após os procedimentos, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames cadavéricos. A Polícia Civil investigará as circunstâncias do acidente.

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Polícia Civil representa pela prisão de homem suspeito de estuprar a própria neta em Porto Acre

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A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Porto Acre, demonstrou mais uma vez seu compromisso no combate aos crimes de violência sexual ao representar pela prisão preventiva de F. dos Santos, suspeito de estuprar a própria neta, uma menina de apenas 9 anos.

A ação é resultado de uma investigação rápida e minuciosa conduzida pelo delegado Judson Barros, que reuniu provas, ouviram testemunhas e buscaram garantir a responsabilização do suspeito diante da gravidade dos fatos.

De acordo com Barros, responsável pelo caso, o pedido de prisão preventiva foi fundamentado na necessidade de proteger a vítima, preservar a ordem pública e impedir qualquer tipo de influência ou intimidação que pudesse comprometer as investigações.

“O nosso dever é proteger os mais vulneráveis e agir com firmeza diante de qualquer violência, especialmente quando há envolvimento de familiares que deveriam zelar pela integridade da vítima”, destacou o delegado Judson Barros.

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Condenados à reserva: quando a Amazônia impede a própria sobrevivência

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Marcela Jansen – correioonline

As reservas extrativistas foram criadas como modelo de proteção ambiental com justiça social. Mas, no Acre, o que deveria garantir sustentabilidade e dignidade virou um labirinto legal onde sobreviver é quase uma infração.

Durante sua passagem pela Expoacre 2025, o ex-ministro Aldo Rebelo criticou o que chama de “desfuncionalidade do atual modelo de conservação” e defendeu mudanças concretas na legislação para garantir o direito à subsistência: “O habitante da reserva não vai pra pecuária porque quer deixar de ser extrativista. Ele vai porque não consegue mais sobreviver apenas com o extrativismo.”

Segundo ele, a competitividade de quem vive da floresta é engolida pelo mercado: como competir com uma fazenda de seringueira no Sudeste, com alta produtividade, quando no Acre o preço pago por um quilo de borracha mal cobre os custos da coleta?

Criminalizar a sobrevivência

Nas reservas, muitos moradores recorrem à pequena criação de gado como forma de garantir renda mínima e liquidez. Mas enfrentam embargos, fiscalizações severas e ausência total de assistência técnica — mesmo sem provocar desmatamento. “Ou o Estado permite que eles tenham outra atividade dentro da reserva, ou estará os condenando à fome e ao abandono”, disse Rebelo.

Juventude sem horizonte

Outro ponto sensível levantado é o impacto da estagnação econômica nas novas gerações. Sem perspectivas de trabalho dentro das reservas e das comunidades, jovens migram para as cidades — onde enfrentam desemprego, exclusão ou são cooptados por redes de criminalidade.
“O Acre forma estudantes, técnicos, universitários. Mas, sem economia que os absorva, a juventude é obrigada a sair ou a viver da informalidade. Isso é insustentável”, pontuou.

Para Aldo Rebelo, a única agenda capaz de mudar esse cenário é aquela que enfrente os dogmas ambientais que não produzem justiça nem preservação. “A agenda vitoriosa em 2026 será a que garantir o direito ao desenvolvimento — inclusive nas reservas. Preservar sim, mas com dignidade. O que temos hoje é exclusão disfarçada de proteção.”

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