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Casal é encontrado em cova rasa no Ramal do Pica-Pau, região da Praia do Amapá
O corpo da adolescente Lidinalva, conhecida como Cecília, de 13 anos, e do namorado dela, identificado como Daniel, de 19 anos, foram encontrados por policiais civis no final da tarde desta quarta-feira (9), no Ramal do Pica-Pau, na região da Praia do Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, os jovens foram assassinados em setembro do ano passado, após serem julgados pelo tribunal do crime organizado. O delegado Marcos Cabral informou que só ficou sabendo da morte do casal após a polícia encontrar o corpo da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos, em 31 de janeiro deste ano, em uma cova rasa numa área de mata no Ramal do Pica-Pau, na região do bairro Amapá, no mesmo lugar onde foi encontrado o corpo do casal nesta quarta-feira.
Ainda segundo a polícia, Cecília é irmã de criação de Raquel. As vítimas teriam sido mortas por membros do Bonde dos 13. O motivo do crime, segundo a polícia, seria que Daniel teria trocaria de facção criminosa e as adolescentes passaram a ter contato com membros do Comando Vermelho.
Os corpos do casal só foram achados após uma minuciosa investigação de agentes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que durou cerca de 9 meses, sendo que nos três últimos dias, os agentes entraram na mata buscando pistas sobre onde os corpos foram enterrados. Os dois corpos estavam dentro de uma cova rasa, sendo que o do homem por baixo e a da mulher por cima, levando a crer que essa área de mata é um cemitério clandestino e pode haver mais corpos enterrados no local.
Agentes da DHPP isolaram a área para o trabalho da perícia criminal. Os corpos foram removidos por agentes do Instituto Médico Legal (IML) e levados para a sede, onde passarão por exames inclusive de DNA para confirmar as identificações.
O caso segue sendo investigado pela Policia Civil, através da DHPP.
Entenda o caso
O corpo da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos, foi encontrado no dia 31 de janeiro, em uma cova rasa numa área de mata no Ramal do Pica-Pau, na região do bairro Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Raquel e a própria mãe voltavam para casa após participarem de um culto na noite de sexta-feira (29) e foram sequestradas por quatro bandidos que estavam em um carro. De acordo com a polícia, as duas foram levadas para uma casa abandonada no Ramal do Pica-Pau.
Durante a madrugada de sábado (30), os criminosos levaram a adolescente até uma área de mata e torturam a jovem. Ainda segundo a polícia, a jovem teria sido condenada à morte pelo tribunal do crime organizado, sob acusação de ser olheira de uma facção criminosa.
A mãe da adolescente foi liberada pelos bandidos e orientada a não procurar a polícia, pois os criminosos fizeram ameaças e disseram que conheciam toda família dela.
Na tarde de sábado (30), várias diligências foram feitas pela polícia na área do Ramal do Pica-Pau, mas não conseguiram encontrar a adolescente. Já na manhã de domingo (31), várias guarnições voltaram ao local e, com a ajuda de um cão farejador do Bope, os policiais conseguiram localizar o corpo da vítima em uma cova rasa.
A PM isolou a área para o trabalho da perícia criminal. O corpo foi removido por agentes do Instituto Médico Legal (IML) e levado para a sede.
O caso também foi investigado por agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.












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